Vasco

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domingo, 22 de dezembro de 2019

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - A DIVINDADE QUE PÁRA RAIOS. BÁRBARA!

Ela era tida como uma moça muito linda
Quando estávamos no segundo período da antiga escola primária, o atual primeiro grau, aprendemos que os raios são os mais terríveis fenômenos naturais. 
Copiávamos em nossos cadernos o que nunca esquecemos de ter ouvido da professora: “Os raios aceleram grandiosa quantidade de elétrons que chegam próximo da velocidade da luz, em milionésimos de segundos. Causam  correntes elétricas milhares de vezes maiores do que as que estamos acostumadas e dezenas de milhares de graus acima da temperatura do sol”.
 Decorávamos aquilo, para a lição dos dias seguintes, mas não nos ligávamos muito nas explicações técnica sobre ondas sonoras  expandidas no ar. Ouvíamos que o processo gerava radiações de alta energia, os raios X e Gama, atingiam a Terra, a partir de centenas de quilômetros de altitude, e tudo entrava por um ouvido e saía pelo outro.
 Da mesma forma que tais ensinamentos não nos entusiasmava muito era saber que a ciência passou a considerar os raios descargas elétricas a parir dos estudos dos norte-americano Benjamin Franklin, divulgados a partir de 1752. Gostávamos muito mais de ouvir a história da santa protetora contra os raios, dos homens de bom coração e tementes a Deus.
 Em um livrinho publicado por editora religiosa, evidentemente, contava-se que a tal história de Santa Bárbara havia sido criada pela Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, na Europa, no século sétimo, fixando o quatro de dezembro como o dia dedicado a ela. Por sinal, entre outros motivos, fora por causa daquilo que muitos pais batizaram e registraram filhas por Bárbara.
 A divindade viveu no Egito, por volta de 300 da era cristã, tendo sido uma moça muito bonita, encantadora, com muitos pretendentes a casamento. Seu pai, Dióscoro, era pagão e não deixava os interessados em Bárbara aproximarem-se dela. Levava  coisa às últimas consequências. A pior de todas foi encerra-laa na torre de um castelo, onde ninguém pudesse chegar perto, a não ser os seus empregados.
A santa guerreira aparece
 com um seio  à mostra porque
 conta a lenda  que ela os teve
 decepados pelos seus algozes
Um dia, porém, Dióscoro precisou viajar para tratar dos seus negócios. Bárbara visitou o centro d cidade, conheceu a fé cristã e nela se inscreveu, pelo batismo. Quando o seu pai voltou e tomou conhecimento do que rolara, ficou uma fera. Levou-a a um tribunal e este a condenou-a por adesão à seita de um tal de Jesus Cristo, que se dizia dono de um reino em outro mundo, o que ninguém conhecia.
  Condenada ao pior, Bárbara foi executada pelo próprio pai, que puxou da sua espada e cortou-lhe a cabeça. 
Dióscoro, no entanto, não teve muito tempo para vê-la estatelado ao chão. 
Parado, observando o sangue de suas veias escorrendo pelo chão do tribunal, ainda com  sua espada afiada apontada para Bárbara, poucos segundos se passaram quando um raio irrompeu do Céu e o fulminou. Bárbara virou santa protetora contra os raios e o seu culto espalhou-se muito rápido pelo mundo. Ao Brasil, chegou trazido pelas caravelas dos portugueses.          

IMAGENS REPRODUZIDAS DE 'SANTINHOS' CATÓLICOS    
             



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