Logo por Henrique Dentiale e Renato Aparcida |
1 - Durante as décadas-1970 e 1980, nos 27 Clássicos dos MiIhões disputados, Roberto Dinamite deixou a sua marca em 27 vezes. É o maior “matador” desse duelo Vasco x Flamengo.
2 - Em 1942, Flávio Costa treinava a Seleção Carioca, que não teria a torcida vascaína do lado se não convocasse atleta da Colina. Então, ele barrou o centro-médio (espécie de volante de contenção) flamenguistas Bria e escalou o cruzmaltino Zarzur. E nem pensava em deixar de fora do time o meia Lelé, ídolo da torcida vascaína. Só assim a galera não torceria pelos os paulistas e lotaria São Januário, onde rolavam os maiores jogos do Rio de Janeiro.
3 - Em 1956, o espanhol Real Madrid era considerado o time mais forte do mundo. Em 18 de julho daquele ano, em uma quarta-feira, o Vasco empatou com ele, por 2 x 2, no Estádio Olímpico, de Caracas, na Venezuela, pela Pequena Copa do Mundo. Sabará abriu o placar, aos 56 minutos. Real empatou, aos 61 e desempatou, aos 70. Astolfi reempatou, aos 71. Martim Francisco era o treinador e o time foi: Carlos Alberto, Dario, Bellini e Coronel; Laerte e Orlando; Sabará, Livinho (Pinga), Vavá, Walter e Djair (Astoffi). O Real Madrid era: Alonso, Atienza, Marquitos e Lesmes; Muñoz e Zárraga; Joselito, Marsal, Di Stéfano, Rial e Gento. O árbitro foi o venezuelano Benito Jackson.
Paulinho, clicado por Carlos Gregório Júnior, de www.crvscodgama.com.br - Agradecimento |
4 - O Campeonato Brasileiro-2017, além de mandar os vascaínos de volta à Taça Libertadores da América, serviu, também, para a derrubada de quatro escritas: 1 - há 26 temporadas a rapaziada não vencia o Vitória, em Salvador. No 12 de julho, foi ao Barradão, a casa dos rubro-negros baianos, e mandou-lhes 4 x 1 -primeira vitória do Almirante sobre o Leão da Barra na toca deste; 2 - sem vencer o Atlético-MG, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, há 22 temporadas, a moçada ciscou no terreiro do Galo. Em 23 de julho, mandou 2 x 1, com dois gols do atacante Paulinho, de 16 de idade e o mais jovem atleta a vestir a camisa do futebol vascaíno neste século 21; 3 - com 1 x 0 Cruzeiro, em 26 de novembro, e o zagueiro Paulão marcando o seu primeiro gol vascaíno, acabou-se a bronca de, desde 2.000, não vencer a Raposa dentro do Mineirão; 4 - nos 2 x 1 Santos, em 8 de novembro, caiu a história de não vencer na Vila Belmiro, desde 2006, ou há 11 temporadas.
4 - Anote os pegas entre o Almirante e o potiguar ABC -amistosamente - 07.06.1960 – Vasco 6 x 2; 22.08.1970 – Vasco 1 x 0; 22.10.1970 – Vasco 1 x 0; 16.07.1996 – Vasco 1 x 0. O primeiro jogo é, também, o demarcador mais elevado, com dois gols de Pinga, dois de Pacoti e mais dois a cargo de Roberto Pinto e de Delém. O treinador era Nelson Filpo Nuñez e o time alinhou: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Brito, Écio, Russo e Coronel; Teotônio, Roberto Pinto (Waldemar), Delém (Pacoti) e Pinga.
Da Copa do Brasil, o "Kike" anote: 17.02.1994 - Vasco 2 x 0; 15.03.1994 - Vasco 1 x 1 ABC; 30.03.2011 0 Vasco 0 x 0 ABC; 06.04.2011 - Vasco 2 x 1.
Do Brasileirão da Segundona, temos: 17.07.2009 - Vasco 3 x 0; 20.10.2009 - Vasco 3 x 2; 08.08.2014- Vasco 2 x 1. No Brasileiro da elite, só: 01.10.1972 - Vasco 2 x 1.
Você diz ser “alvinegro”, mas o Vasco não é chamado por clube alvinegro. Os cronistas cariocas preferem qualifica-lo por “cruzmaltino”, mesmo com a cruz da caravela de seu emblema representando a cruz da “Ordem de Cristo”. Vale ressaltar que, a Ordem de Malta chegou a usar a cruz da Ordem de Cristo e, quando promoveu a “Semana Alvinegra”, na década-1950, o Santos convidou Corinthians e Vasco, levando em conta o branco e o preto do uniforme vascaíno. Desconsiderou o vermelho da cruz. Fica, então, a interpretação para cada um. Valeu?
5 - A sessão Cartas, da revista paulistana Placar, da Editora Abril, era um autêntico colírio para os olhos, lá pelos finalmentes da década-1980. Estampava verdadeiras deusas da beleza brazuca. Como esta, que deve ter aumentado as vendas nas bancas de todo o país. Hoje, a antiga semanária que nos brindava com as coisas belas da natureza, só circula com um tema específico, que pode ser as melhores jogadoras do planeta; os maiores craques; o que marcou determinada década, por aí. Vamos fazer um abaixo assinado para Placar voltar a pingar colírio nos nossos olhos.
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