Vasco

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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

32 - TÁ NO CADERNINHO - IMPIEDOSO

Logo por Henrique Dentiale e Renato Aparecida
1 - Em 26 de abril de 1931, o Vasco mandou a sua maior goleada pra cima do Flamengo: 7 × 0. Naquele dia, a rapaziada manteve uma invencibilidade, de 23 jogos, entre 13 de maio de 1945 a 25 de março de 1951. Depois, rolou uma série de 10 vitórias seguidas, entre 14 de julho de 1947 e 13 de novembro de 1949.
DIZEM QUE O 7 É CONTA DE MENTIROSO. MAS ESTAS SÃO DE VERDADES

2 - O Vasco rasgava o caminho para o seu primeiro título de campeão carioca da Série A. Era o ano da sua estreia na elite. Em 8 de julho de 1923, cerca de 35 mil torcedores, pelos cálculos do jornal ”O Imparcial”, lotavam até a pista de atletismo do estádio das Laranjeiras, do Fluminense, para ver o primeiro “Jogo do Século”. O Flamengo abriu 2 x 0, no primeiro tempo. Ceci empatou, no início do segundo. Junqueira fez 3 x 1, e Arlindo o segundo da rapaziada. Depois, o Vasco igualou o placar. Mas o juiz Carlito Rocha, do Botafogo (na época, os árbitros eram pessoas dos cubes) anulou o gol, para o time líder não ser campeão invicto. Então, Flamengo 3 x 1, no apito. Valeu uma grande comemoração dos torcedores rivais, que fizeram uma tremenda passeata festiva, das Laranjeiras até a Lapa. Roubazaço!
 ROUBAR O VASCO E O ESPORTE PREDILETO DE FLAMENGUISTA

3 - O Vasco é o único clube do planeta que conseguiu perder por W x 0 dentro de casa. Aconteceu no Clássico dos Milhões marcado para São Januário, em 25 de novembro de 1934. Explica-se: a rapaziada disputava a fase classificatório ao Torneio Rio-São Paulo, no futebol, quando brigou com o rival, no remo. Então, recusou-se a enfrentá-lo no balão de couro.
W X 0 EXCLUSIVO. O ALMIRANTE DEVERIA REGISTRÁ-LO  


4 - TÁ NO PLACAR - A seção Cartas, da revista paulistana xará do título acima, publicada pela  Editora Abril, deveria ter sido registrada por Colírio do Povão. Só trazia os ditos cujos, como este aqui, que deixou babando um leitor da amazônica Tapajós. Ele queria ver as cercanias da selva repleta de deusas. Não não só as das velhas lendas de sua terra, mas, também, as reais.  

5 - De início, os torcedores vascaínos ficaram assustados com o futebol de Bellini, um zagueiro durão, sem nenhuma intimidade com a bola. Inclusive, conta-se que o chefe de São Januário, Ciro Aranha, pedira ao técnico Flávio Costa,  para avisá-lo quando fosse escalá-lo, apara ele não iria ao estádio.  Flávio respondeu que se preparasse para ficar muito tempo sem ver o Vasco jogar, pois ele incentivara o becão a dar bicões, para limpar a área. Intuía que o último zagueiro a saber sair jogando fora Domingos da Guia, que passara pela Colina na, década de 1930.
BELLINI?  BOLA PRO MATO QUE O JOGO É DE CAMPEONATO



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