1 - Sabará foi um dos principais atacantes da história cruzmaltina.
Nascido em Atibaia-SP, em 18 de junho de 1931, viveu até 8 de outubro de 1997.
Antônio Onofre Anacleto era o seu nome. Ponta-direita titular, a partir de
1953, era habilidoso, veloz, raçudo e tinha chute forte. Vestiu a camisa
vascaína por 576 vezes, entre 1952 e 1964, totalizando 165 gols. Foi campeão
carioca em 1952/56/58; do Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer de 1953; do
Torneio de Paris de 1957, na França; do Tereza Herrera de 1957, na Espanha, e
do Torneio Rio–São Paulo de 1958.
2 - Sabará disputou 10 jogos pela Seleção Brasileira, marcando um gol em
sete vitórias, um empate e duas derrotas. A bola que mandou à rede foi em 13 de
novembro de 1955, aos 20 do segundo tempo, nos 3 x 0 sobre o Paraguai, pela
Taça Oswaldo Cruz, no Maracanã, diante de 95 mil pagantes. Dirigido por Flávio
Costa, Sabará jogou ao lado de mais quatro vascaínos – Paulinho de Almeida,
Vavá, Pinga e Walter Marciano – Veludo; Paulinho de Almeida (Djalma Santos),
Pavão, Zózimo e Nílton Santos; Dequinha e Didi; Sabará, Vavá (Zizinho), Pinga e
Wálter Marciano (Escurinho) foi a formação.
3 - Pelo final de 1955, Ademir Menezes decidiu encarrar a
carreira, mas o Vasco não concordava. Mesmo assim, ele deixou São Januário e
voltou para onde começou, o Sport Recife, para reverter-se ao amadorismo. Jogou
algumas partidas, em 1956, e despediu-se dos gamados perdendo do Bahia, por 2 x
0. Depois, tornou-se cronistas esportivo e comentarista de rádio, no Rio de
Janeiro.
4 - Os títulos de Ademir como cruzmaltino foram:
1945- campeão carioca invicto; 1948 - campeão sul-americano de campeões; 1949 -
campeão carioca invicto e artilheiro do campeonato; 1950 - bicampeão carioca e
artilheiro do campeonato; 1952 - campeão carioca; bicampeão juvenil
pernambucano (1937/38) e - tricampeão pernambucano (1943/44), Ademir estreou na
Seleção Brasileira em 1945, vencendo a Colômbia, por 3 x 0. Seu último jogo
pela equipe foi em 1953, vencendo o Uruguai, por 1 x 0. Foram 41 partidas, com 30
vitórias, 5 empates e 6 derrotas. Com 9 gols, em 1950, foi o artilheiro da Copa
do Mundo.
5 - No 25 de setembro de 1966, em São Januário, quando o Vasco mandou 3
x 1 Portuguesa-RJ, com gols de Célio, Maranhão e Nado. A crônica da partida diz
que o juiz Eunápio de Queiroz ficou na dúvida se o gol teria sido de
Brito (contra), ou de Marques, aos 30 minutos. Seu Zezé Moreira era o treinador
do dia dessa rapaziada: Édson Borracha; Ari, Brito, Fontana e Oldair;
Célio, aranhão e Alcir; Nado, Célio, Madureira e Danilo Menezes.
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