Vasco

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

HISTORI&LENDAS DAS COLINA - NIGHT


 1 - Final do Campeonato Carioca de 1958 – Um cartola vascaíno “achou de achar” que a "Turma da Colina caíra, inesperadamente, de produção. Segundo ele, jogadores importantes, como o zagueiro central Bellini, o quarto-zagueiro Orlando, o meio-campista Écio, o atacante Almir "Pernambuquinho", entre outros, andavam badalando demais pelas agitadas “night” de Copacabana. E desceu a língua nos caras. Que foram "SuperSuper" campeões cariocas daquela temporada.  
BADALANDO ASSIM, PRA DAR NO QUE DEU, ERA MELHOR BADALAR TODOS OS DIAS.

2 - Antes da final carioca de 1958, o Vasco só havia decidido, com o Flamengo, em 29.10.1944, no jogo em que o argentino Valido empurrou um zagueiro vascaíno, para fazer Fla 1 x 0, com a anuência de um árbitro botafoguense, que desejava impedir o título cruzmaltino. Há foto do lance provando o erro da arbitragem. O Vasco respondeu, em 13 de junho de 1976, levando a Taça Guanabara, com 5 x 3 nos pênaltis, após 1 x 1 no tempo normal de jogo, e em 28 de setembro de 1977, carregando a Taça Rio, por 5 x 4 nos pênaltis, após 0 x 0 durante os 90 minutos.
SEGURAMENTE, É UMA DAS BATALHAS ETERNAS DE CHORO LIVRE DE RIVAL.

3 - Em 1949, após o amistoso Vasco 1 x 0 Arsenal, da Inglaterra, a imprensa carioca divulgou que havia mais de 50 mil torcedores no Estádio de São Januário. Oficialmente foram registrados cerca de 24 mil. Também oficialmene, o Vasco tem como maior público em sua casa 40.209, em 19/2/1978, no jogo Vasco 0 x 2 Londrina. Curiosamente, naquela partida contra o Arsenal, segundo o registro oficial, houve apenas pouco mais de 24 mil pagantes e sócios, mas que proporcionaram a renda de Cr$ 1.146.150,00, recorde sul-americano na época.
IMPRESSIONANTEMENTE, foi uma renda para inglês ver, como se dizia, antigamente.

4 - Final de 1999 – O atacante Edmundo volta a conviver, em São Januário, com Romário, com quem brigara em 1998. O ‘Animal’, inicialmente, aceita o ‘Baixinho’, com a promessa do presidente Eurico Miranda, de que Romário ficaria só no Mundial de Clubes da FIFA, em janeiro de 2000. Ambos fazem uma trégua e arrasam o inglês Manchester United. Edmundo, de costas para o marcador Mikaël Silvestre, com um toque na bola, chapelou o adversário, deixou-o ao chão, aplicou outro toque na pelota, encobriu o goleiro Mark Bosnich e levantou a torcida vascaína no Maracanã. Vasco.

5 - Final do Campeonato Carioca de 1987 - Mílton Queiroz da Paixão, o meia-atacante carioca vascaíno tinha valentia, habilidade, velocidade e boa pontaria. Campeão brasileiro, em 1989, e da Taça Guanabara de 1990, ele marcou o gol do título estadual de 1987, na final contra o Flamengo. E comemorou correndo com a camisa encobrindo o rosto, gesto que passou a ser imitado pelo país inteiro.
DATA FATAL: para os flamenguistas, que revelaram Tita, aquilo não poderia ter sido verdade. Mas Tita nascera mesmo no “Dia da Mentira” – em primeiro de abril de 1958.

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