1 - Final do Campeonato Carioca de 1958 –
Um cartola vascaíno “achou de achar” que a "Turma da Colina caíra,
inesperadamente, de produção. Segundo ele, jogadores importantes, como o
zagueiro central Bellini, o quarto-zagueiro Orlando, o meio-campista Écio, o
atacante Almir "Pernambuquinho", entre outros, andavam badalando
demais pelas agitadas “night” de Copacabana. E desceu a língua nos caras. Que
foram "SuperSuper" campeões cariocas daquela temporada.
BADALANDO ASSIM, PRA DAR NO QUE DEU,
ERA MELHOR BADALAR TODOS OS DIAS.
2 - Antes da final carioca de 1958, o Vasco
só havia decidido, com o Flamengo, em 29.10.1944, no jogo em que o argentino
Valido empurrou um zagueiro vascaíno, para fazer Fla 1 x 0, com a anuência de
um árbitro botafoguense, que desejava impedir o título cruzmaltino. Há foto do
lance provando o erro da arbitragem. O Vasco respondeu, em 13 de junho de 1976,
levando a Taça Guanabara, com 5 x 3 nos pênaltis, após 1 x 1 no tempo normal de
jogo, e em 28 de setembro de 1977, carregando a Taça Rio, por 5 x 4 nos
pênaltis, após 0 x 0 durante os 90 minutos.
SEGURAMENTE, É UMA DAS
BATALHAS ETERNAS DE CHORO LIVRE DE RIVAL.
3 - Em 1949, após o amistoso Vasco 1 x 0
Arsenal, da Inglaterra, a imprensa carioca divulgou que havia mais de 50 mil
torcedores no Estádio de São Januário. Oficialmente foram registrados cerca de
24 mil. Também oficialmene, o Vasco tem como maior público em sua casa
40.209, em 19/2/1978, no jogo Vasco 0 x 2 Londrina. Curiosamente, naquela
partida contra o Arsenal, segundo o registro oficial, houve apenas pouco mais
de 24 mil pagantes e sócios, mas que proporcionaram a renda de Cr$
1.146.150,00, recorde sul-americano na época.
IMPRESSIONANTEMENTE, foi uma renda para
inglês ver, como se dizia, antigamente.
4 - Final de 1999 – O atacante Edmundo
volta a conviver, em São Januário, com Romário, com quem brigara em 1998. O
‘Animal’, inicialmente, aceita o ‘Baixinho’, com a promessa do presidente
Eurico Miranda, de que Romário ficaria só no Mundial de Clubes da FIFA, em
janeiro de 2000. Ambos fazem uma trégua e arrasam o inglês Manchester United.
Edmundo, de costas para o marcador Mikaël Silvestre, com um toque na bola,
chapelou o adversário, deixou-o ao chão, aplicou outro toque na pelota,
encobriu o goleiro Mark Bosnich e levantou a torcida vascaína no Maracanã.
Vasco.
5 - Final do Campeonato Carioca de 1987 -
Mílton Queiroz da Paixão, o meia-atacante carioca vascaíno tinha valentia,
habilidade, velocidade e boa pontaria. Campeão brasileiro, em 1989, e da Taça
Guanabara de 1990, ele marcou o gol do título estadual de 1987, na final contra
o Flamengo. E comemorou correndo com a camisa encobrindo o rosto, gesto que
passou a ser imitado pelo país inteiro.
DATA FATAL: para os flamenguistas, que
revelaram Tita, aquilo não poderia ter sido verdade. Mas Tita nascera mesmo no
“Dia da Mentira” – em primeiro de abril de 1958.
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