O fotógrafo Ângelo Gomes clicou e a repórter Meg nos apresentou, pelo Nº 21 da revista "Manchete Esportiva", esta linda loura cuja graça informou ser Martha Maria Monarcha da Costa. Nome de princesa que preparava-se para ser uma rainha das quadras (de vôlei). Mesmo loira, Martha avisava: era carioquíssima. Como se sabe, a maioria das cariocas são morenas. Quando não nascem, se amorenam pelas praias da Cidade Maravilhosa. Gatinha nascida em Botafogo, a lindíssima Martha treinava vôlei com as meninas do Fluminense.
Adoradeira do mar, para ela, a praia é "a coisa mais louca deste mundo". Ei-la em um encontro desses, respirando amplidão e liberdade, o que não tinha muito quando garotinha. Estudava em um internato mantido por freiras, em Teresópolis. Ainda bem que aquele tempo passou, rápido.
Em abril de 1956, quando a sua foto fez sucesso em uma revista esportiva, ela sonhava ser Miss TV, um concurso que pintava. Estampa, mostrava, com sobras. Principalmente, quando ia à praia com aquele seu maiô vermelhinho de bolinhas bem branquinhas. Deixava os paqueras desesperados.
Pena que ela não estivesse interessada em ser arqueira de Cupido. Namoro podia esperar. Emotiva, Martha dizia-se fácil de chorar, embora considerando isso prejudicial á beleza e à linha que toda moça deveria manter. Prato predileto? Galinha. Verdura não pintava em seu prato. Animais Gostava da bicharada, menos de gato. Imagine! Uma gatinha eu não gostava de gatos!
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