VASCO 4 X 2 PORTUGUESA DE DEPORTOS - Talvez, o gol do ponta-direita Vivinho, a um minuto do segundo tempo, em Vasco 4 x 2 Portuguesa de Desportos, no 11 de setembro de 1988, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, tenha sido o mais bonito já marcado em São Januário. Era um domingão de sol forte e o atacante aplicou três “chapéus” sobre o volante Capitão. Na época, a revista Placar (fotos) fez um carnaval com o lance que iniciara a virada do marcador – a Lusa abrira a contagem, aos 19 minutos do 1º tempo.
Welves Dias Marcelino, o Vivinho, chegou à Seleção Brasileira, foi bi-campeão carioca-1987/1988, quando o Vasco era treinado por Sebastião Lazaroni, e jogu ao lado de supercampeões, como Romário, Bismarck, Geovani, Dunga e Mazinho. O tento que lhe valeu uma placa no estádio da Colina foi assistido por 7.295 pagantes, no jogo que rendeu Cz$ 4.671.000,00. O apito foi de Carlos Sérgio Rosa Martins-RS e os outros tentos cruzmaltinos assinados por Leonardo Siqueira, aos 19; Sorato, aos 27, e William, aso 41 minutos, todos do segundo tempo. Carlos Alberto Zanata era o treinador desta rapaziada: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, Farnça (Ernani) e Bismarck; Vivinho, Sorato e William.
VASCO 6 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO-SP - O "Animal" Edmundo botou o time da paulista Araras-SP pra voar. Jogava-se o Campeonato Brasileiro-1997 e os seis gols por ele marcados representou o recorde, por um mesmo atleta, desde que a disputa surgiu, em 1971. E ele só não fez mais porque perdeu um pênalti, que ele mesmo sofrera, depois do quinto tento.
A balaiada começou no primeiro minuto. Edmundo recebeu a “maricota”, pela intermediária, progrediu, sem marcação, e chutou fraco. Teve uma ajudazinha do goleiro Adinam, que papou um “peru”. Ainda no primeiro tempo, voltou à rede, aos 23 minutos. No segundo, fez o terceiro, aos 27. Por ali, queria pedir substituição, pois não sentia-se bem, desde a concentração. Sorte dele que Luisinho deu-lhe uma dura: “Pirou, cara? O jogo tá fácil, você tá disputando a artilharia. Segura!” De sua parte, o União segurou um “rabo de foguete”. Mais bolas no filó, aos 29, aos 34 e aos 44 minutos.
Com o recorde do 11 de setembro, Edmundo igualava-se a Dodô, do Botafogo, e a Christian, do Internacional-RS, com 11 gols, na corrida pela artilharia. Mas ganhou, ao final da disputa, com o Vasco campeão e ele o principal “matador”, com 29 “crimes”, recorde só derrubado, em 2004, por Washington, do Atlético-PR.
Clever Assunção Gonçalves-MG apitou a chuva de gols, assistida por 1.313 pagantes, com renda de R$ 14.mil, 390 reais, e “massacre” em noite de quinta-feira em São Januário , pela primeira fase do Brasileirão. O treinador Antônio Lopes comandava esta edição da “Turma da Colina": Márcio; César Prates, Alex Pinho, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Odvan), Nasa (Fabrício Eduardo), Ramon e Juninho Pernambucano (Mauricinho); Edmundo e Pedrinho.
Antes de Edmundo atingir a marca dos seis gols, em uma só partida, em jogos do Brasileirão, Roberto Dinamite havia marcado cinco vezes, em Vasco 5 x 2 Corinthians, em 4 de maio de 1980; Arthurzinho, quatro, em Vasco 9 x 0 Tuna Luso-PA, em 1984, e Romário, também, quatro, em 2001, contra o Guarani de Campinas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário