Por volta de 1781, New York era o
principal centro logístico e administrativo da Inglaterra na colônia norte-americana. Para lá
viajava, sempre, o taverneiro Austin Roe, a fim de comprar
mantimentos para o seu negócio. Eram tão comuns as suas viagens que os guardas
dos postos britânicos de controle nas estradas poucas atenção lhe davam.
Bobeavam, feio!
Austin levava informações coletadas por
agentes de uma rede espiã da colônia, a Culper Ring, que se estendia
de Washington para New York, Connecticut e Long Island. Quando voltava para
estas última, ele deixava relatórios na propriedade de um lavrador, que usava uma luneta para vigiar o
varal da casa de Anna Smith Strong, a principal intermediária entre agente e
supervisor da rede de informações.
Quando um mensageiro chegava de Connecticut para recolher informações, Anna dependurava uma saia preta e vários lenços brancos numerados no varal. O numerado indicava em qual das seis enseadas da região o mensageiro estava escondido. Então, o agricultor o encontrava, entregava o que tinha e, à noite escura, eles partia até chegar ao quartel general, em Washington. Com aquela ajuda de Anna Strong, os britânicos nunca conseguiram quebrar aquela rotina de espionagem.
Os lenços espiões de Anna, em reprodução de www.pinterest.com. Agradecimento. |
Quando um mensageiro chegava de Connecticut para recolher informações, Anna dependurava uma saia preta e vários lenços brancos numerados no varal. O numerado indicava em qual das seis enseadas da região o mensageiro estava escondido. Então, o agricultor o encontrava, entregava o que tinha e, à noite escura, eles partia até chegar ao quartel general, em Washington. Com aquela ajuda de Anna Strong, os britânicos nunca conseguiram quebrar aquela rotina de espionagem.
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