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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - VERINHAS


Roselee, do Colégio Anglo-Americano, menina cheia de graça e com o charme dos campeões

Encarregado de escrever o texto da contracapa da edição da “Manchete Esportiva” de 19 de maio de 1956, o repórter Ney Bianchi, um dos principais da história do jornalismo esportivo brasileiro, disse que os Jogos Infantis encaminhavam as crianças na prática dos mais puros ideais, cultuando-lhe a educação esportiva –o sabor de ganhar e perder – e elevando-as moralmente a pináculos que muito adulto jamais alcançará. Realmente, esta era a filosofia do criador do evento, Mário Filho, que os promovia, pelo seu “Jornal dos Sports”, reunindo 16 mil colegiais, sem aceitar subvenção oficial lhe oferecida.

Bianchi, com a sua experiência de quem rodava o mundo cobrindo o desporto, via como “inestimável” o serviço que tais jogos prestavam ao país. E lembrava que, de 1951 até aquela data em que fora ao estádio Álvaro Chaves, assistir a uma festa de muita cor, três presidentes do país haviam prestigiado as aberturas, ficando até o final dos desfiles, impressionados.
Embora fossem infantis, aquela olimpíada contava, também, com pré- adolescentes nos desfiles inaugurais. Confira nos “ecktachromes” de Jankiel Gonckazarowski. Na foto acima, vemos as arqueiras do Colégio Anglo-Americano, com caras de 12 para 14 anos. Mesmo caso da baliza campeã Roselee Torres Viana, do mesmo colégio.

As ginastas do Educandário Ruy Barbos se vestiam de amarelo, mas não amarelavam. Davam um tremendo calor

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