Reprodução do arquivo de Nei Medina |
Pra começar, nas veias de Helenize corria sangue de craque.
Teve por tio o atacante Heleno de Freitas, defensor de grandes estampas – Botafogo, Vasco da Gama, Boca Juniors-ARG e Seleção Brasileira.
Além de ter convivido com um "tio astro" – entre 1952/1954 –, Helenize é prima de Bebeto de Freitas, que também foi do selecionado brasileiro de vôlei (como atleta e treinador) e presidiu o Botafogo.
Além de ter convivido com um "tio astro" – entre 1952/1954 –, Helenize é prima de Bebeto de Freitas, que também foi do selecionado brasileiro de vôlei (como atleta e treinador) e presidiu o Botafogo.
Nascida em São
João de Nepomuceno-MG (08.06.1945), Helenize jogava com excelente altura para o
seu tempo, 1m87cm. História iniciada, em
1966, pelo Mangueira FC, aos 18 anos. Rápido, ela pintou na seleção mineira
juvenil e foi a Natal-RN ficar campeã brasileira da categoria. Entre o mesmo
1966 e parte de 1967, defendeu o Minas Tênis Clube. Antes do final daquele ano e
até 1969, esteve no Mackenzie EC, do qual rumou para o carioca Tijuca Tênis
Clube e, depois, para o Fluminense.
Helenize ganhou um segundo título nacional pela
seleção-MG, sendo eleita a melhor atleta do Campeonato Brasileiro de Seleções.
Em 1969, foi ao Campeonato Sul-Americano, em Caracas-VEN, voltou
dourada e como a melhor da disputa. Em 1970, jogou o seu primeiro Mundial, na
Bulgária, mas o Brasil ainda estava longe de ser potência mundial no vôlei. Na
mesma temporada, defendeu a seleção
carioca, como atleta do Tijuca e colecionou mais um titulo de campeã
brasileira de seleções estaduais.
Como
universitária, Helenize esteve nas Universíades-1970, em Turim-ITA, e trouxe a
medalha de bronze. Em 1971, disputou os seus segundos Jogos Pan-Americanos
consecutivos, ficando em 4º lugar, mesma posição, na canadense Winnipeg-1967. Atleta muito
regular, em 1973, nas Universíades de Moscou, repetiu o bronze e foi eleita a
segunda melhor da disputa. Em 1975, viveu a sua última temporada pela equipe
nacional, indo, novamente, aos Jogos Pan-Americanos, no México, como a capitão
da equipe que foi a 5ª colocada. Depois,
ainda disputou um torneio internacional no Japão. Mas já era hora de dar passagem às novas feras.
Geração dos primeiros títulos das equipes femininas do vôlei brasileiro, em foto do arquivo de Nei Medina |
Helenize foi considerada uma das mais completas atleta
do vôlei brasileiro das décadas-1960/1970. E não ficou só nas quadras. Estudou
e graduou-se, em magistério e educação física. Em 1980, voltou para a sua terra
e passou a atuar como professora e formadora de atletas de natação, vôlei e ginástica rítmica.
DOURADA – Eunice Rondino
foi outra grande atleta do vôlei brasileiro da década-1960. Paulista, ganhou medalha de ouro nos Sul-Americanos-1961, em Lima-PER; em 1962, em
Santiago-CHI, e em 1969, em Caracas-VEN. Também, saiu dourada dos Jogos
Pan-Americanos-1963, em São Paulo.
O título na Venezuela foi um dos mais
importantes da sua careira. Era o sexto sul-americano brasileiro e ela ajudou o
Brasil a conquistá-lo encarando, na final, o favorito Peru, bicampeão continental.
Mas a sua turma mandou 3 x 1 ( 15 x 10; 7 x 15; 15 x 10; 16x14).
Eunice fez parte de uma geração que, além de Helenize, teve entra uma outra
grandes voleira Ana Arruda, ao lado de quem jogou disputas continentais. Ela
começou a carreira de voleira, em 1956, no Clube Universitário de São Paulo. Um
bi paulista e um vice nacional foram o seu primeiro cartão de visitas. Vestiu,
também, as jaquetas do paulistano EC Pinheiros e do carioca Botafogo, pelo qual
jogou, também, basquete e o ajudou-o a ficar tetra estadual-1960/61/62/63.
Nascida em 20 de fevereiro de 1942, na capital paulista, Eunice
jgoava com altura mediana para as atletas do seu tempo, 1m68cm. Compensava o
que faltava com garra e muito boa técnica.
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