Reprodução de capa de livro |
É a
corrida das vaidades. “Brasucas e estados-unidenses” disputam a primazia de
terem inventado o avião. Mas quem lê a história do barato vai achar que voar a
bordo de algo mais pesado do que o ar decorreu de uma série de experiências,
até alguém repetir os pássaro.
Se tivesse sido vaidoso, o alemão Karl
Wilhelm Otto Lilienth poderia ter
invocado a glória para ele, pois fez os primeiros voos planados com algo mais pesado do que o ar, por várias vezes.
É um tema com vários argumentos pró e contra o
brasileiro Alberto Santos Dumont e os irmãos Wilbur e Orville Wright, os mais
gulosos por se apresentarem como primeiros “avionistas”. É papo que ainda vai
rolar muito. Em uma outra disputa, porém, os carinhas nunca vão provar que
saíram na frente dos “brasucas”: na criação de “fake news”.
Muito
em moda na terra (e nos “compiurer”) deles, foi por aqui que a moda decolou. Era
1950 e o ex-presidente Getúlio Vargas decidira tentar voltar a sentar-se na
velha cadeira que abrigara o seu bundão, entre 1930 e 1945, quando fora
deposto. Indignado, o incendiário jornalista/político Carlos Lacerda tocou fogo
no circo, dizendo que o gaúcho não poderia se candidatar e que, se
candidatasse, não deveria ser eleito. Se saísse eleito, não deveria tomar
posse. E, se tomasse, não deveria governar.
Reprodução de capa de livro |
Clima
esquentado além do que se poderia esperar das labaredas políticas, chegou-se ao
ponto de o “Anjo Negro” presidencial, o armário Gregório, armar um atentado
para tirar Lacerda de circulação. Mas falhou. Só não falhou a puxadinha de
gatilho de Getúlio contra a própria cuca, no 24 de agosto de 1954. Não deu pra
segurar o que rolou após as escaramuças na carioca Rua Toneleros – “fake news” assassinas,
com pioneirismo “brasuca”.
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