Vasco

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sábado, 7 de julho de 2018

16 - HISTÓRIAS (INCLUSIVE) DA COPA

Garrincha e Pelé reproduzidos da
revista carioca "Manchete"
     O Chile não classificou-se par a Copa do Mundo da Rússia-2018. Mas o “kikenauta”  Omar Aguilera, que se diz chileno e reside em Brasília, quer saber quando começou o confronto entre a Seleção Brasileira e a do seu país, “La Roja”. Anote aí, amigo:
Começou em 8 de julho de 1916, pelo Campeonato Sul-Americano, que virou Copa América, desde 1987, com 48 vitórias canarinhas, em 68 jogos – oito chilenas e 12 empates.
Além de 21 Brasil x Chile, por Copa América, há dois pegas por Jogos Pan-Americanos; outras duas pela Taça Amizade; 10 da Taça Bernardo O´Higgins; mais 10 das Eliminatórias da Copa do Mundo; 3 em Mundiais e 18 amistosos, com 155 bolas nas redes chilenas e 55 nas "brasucas".
O duelo mais importante foi em 13 de junho de 1962, no Estádio Nacional de Santiago, valendo vaga na final da Copa do Mundo do Chile.  Hospedada em em Qilpué, na pousada El Retiro, perto de Viña del Mar, a delegação brasileira entrou numa paranoia de achar que o cozinheiro chileno que os servia sabotaria o seu almoço, para ajudar os patrícios. Viajou de trem, para Santiago, com os jogadores comendo só sanduíche, enquanto o dentista Mário Trigo os enrolava, contando muitas piadas.
 Veio o jogo e o Brasil mandou 4 x 2, com dois gols de Garrincha, aos 9 e aos 32 minutos do 1º tempo, e de Vavá, aos 2 e aos 33 do segundo. A expectativa dos chilenos por vaga na decisão era tanta que, ao meio-dia, não havia mais como achar um jeito regular de entrar no estádio. Mesmo assim, os torcedores conseguiram tornar o público em quase nove mil almas acima da capacidade da casa, de 65 mil pagantes, que proporcionaram a maior renda da Copa-62: US$ 309 mil e 132 dólares.
Arquivo da Confederação
Sul-Americana de Futebol
Daquele duelo, ficou uma das mais contadas histórias do futebol brasileiro. Expulso de campo, a 7 minutos do final, Garrincha era problema para a final, contra a então Tchecoeslováquia. Então, os cartolas brasileiros agiram rápido e sumiram com o “bandeirinha” uruguaio Esteban Marino, que dedurara o “Mané” ao árbitro peruano Arturo Yamazaki. Como este não vira e nem anotara nada na súmula, o “pontapezinho de amizade” que Garrincha dera, com qualificara, no bumbum de Eládio Rojas, foi desconsiderado, por falta de provas, pois não se encontrou Esteban Marino (foto/D) para depor no julgamento do ponta-direita brasileiro, que terminou sendo, apenas, advertido.
O Brasil venceu com: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. O Chile foi: Escuti; Eyzaguirre, Raul Sanchez e Rodrigues; Contreras e Rojas: Ramirez, Toro, Landa, Tobar e Leonel Sanchez.

COPA DA FRANÇA – A Seleção Brasileira vinha de 1 x 2 Noruega, mas já estava nas oitavas de final, por 2 x 1 Escócia e 3 x 0 Marrocos. Pegaria o Chile em 27 de junho de 1998, no Parc des Princes, em Paris. Os 48.500 pagantes estavam de olho em Ronaldo Fenômeno, o melhor jogador do mundo, que havia marcado o seu primeiro gol em Mundiais no dia 16, no Le Beaujoire, em Nantes, assisitido por 33.266 fãs do seu futebol.
Reprodução de álbum de figurinhas
Para aquele jogo, apitado pelo francês Marc Batta, o Chile levava uma dupla atacante terrível, Salas e Zamorano. Mas foi o Fenômeno quem “matou”. Sofreu um pênalti, cometido por Tápia, que ele cobrou e converteu, aos 47 minutos. E voltou à rede, aos 70, e ainda acertou duas bolas nas traves. Como César Sampaio, aos 11 e aos 27, da etapa inicial, havia marcado dois, a vaga já estava carimbada.
Tendo Zagallo por treinador, o Brasil escalou: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair (Gonçalves) e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Rivaldo e Leonardo: Bebeto (Denílson) e Ronaldo.
BALAIADAS – A maior maldade que a Seleção Brasileira já fez com a chilena foi em 17 de setembro de 1959, no Maracanã. Valia pela Taça O´Higgins e foi 7 x 0, sem o contundido Garrincha e o magistral Didi, que estava no espanhol Real Madrid. Mas Pelé estava inspirado e pipocou o barbante três vezes. Dorval, Quarentinha (2) e Dino Sani completaram o serviço.
A primeira goleada brasileira foi em 11 de maio de 1919, quando a Copa América era Sul-Americano: 6 x 0. Em 7 de setembro de 2007 houve um 6 x 1, pela mesma disputa. Em 22 de março de 1970, rolou 5 x 0, amistosos e repetidos em 4 de setembro de 2005, pelas Eliminatórias da Copa. E, em 29 de junho de 1960, os 4 x 0 de um outro amistoso.
A primeira vez que o Chile endureceu um jogo contra o Brasil foi em 17 de novembro de 1922, no 1 x 1 do então Sul-Americano. A primeira vitória saiu em 24 de janeiro de 1956, pelo mesmo torneio, e, enfim, goleou, em 3 de julho de 1987, pela Copa América, já com este nome. Em 28 de junho de 2010, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, pelo Mundial da África do Sul, o Brasil mandou 3 x 0, com gols de Juan, aos 34, e Luís Fabiano, aos 37 minutos do primeiro tempo, e de Robinho, aos 14 da etapa final. O time foi: Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto SIlva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (Kleberson); Robinho (Gilberto) e Luis Fabiano (Nilmar).

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