Não há notícias sobre a execração, nesses tempos mais modernos, partindo-se da metade do século 20, da peça “Hamlet”, do inglês William Shakespeare. Inclusive, a maioria dos críticos teatrais e literários a consideram a mais + mais da literatura dramática.
Trata-se de uma história escrita entre 1.599 e 1.601, pela qual desfilam a opressão, o ódio, a corrupção, o incesto, a traição, a vingança e o moral. Isso tudo a bordo da projeção de um príncipe dinamarquês para matar o assassino do seu pai, um tio que, além de subir ao trono, ainda casa-se com a sua mãe.
Shakespeare emplacou sucesso por todo o planeta, inclusive na antiga União Soviética, terra de grandes escritores e onde, dizem, Karl Max e Vladimir Ilyich Ulyanov, o Lenin, gurus anteriores do bolchevismo, alistavam-se entre os seus admiradores. Mas é, exatamente, por lá que registra-se o única terráqueo do qual se tem noticias de desprezar Hamlet: o ditador Josef Stalin.
Para aquele homem, Hamlet era um texto que não merecia ser encenado. O via passando mensagens altamente negativas, embora jamais tivesse estabelecido censura aos escritos de William. Mesmo assim, bastou o secretário-geral do Partido Comunista expressar a sua opinião em público para uma companhia não conseguir levar a peça ao palco de nenhum teatro de Moscou. Stalin preferia textos sobre heroísmos.
Devido a esta sua preferência por bravuras, Stalin, que considerava-se um “clone” espiritual do Ivan IV, encomendou a um cineasta patrício um filme sobre o seu ídolo. Era 1944 e o cara escreveu e dirigiu a primeira parte da história. Quando apresentou-lhe a segunda, o chefão bolchevique ficou indignado.
Josef viu na tela um Ivan nada terrível, mas um camarada fraco e claudicante, E proibiu a exibição da película, pois jamais aceitaria que o seu ídolo, tivesse ficado, por alguns instantes, em cima do muro. Para Josef, um ditador nunca poderia ter dúvidas.
Talvez, os generais ditadores brasileiros estabelecidos no Palácio do Planalto, por 21 temporadas, a partir de 1964, tivessem se inspirado em Stalin quando tomarem certas atitudes culturais, como a proibição de vários filmes. E – pasmem! - um disco gravado por Roberto Carlos, em espanhol, porque aquela era a língua do comunista Fidel Castro.
Só um detalhe: Stalin ia ao teatro e, além de peças, assistia, também, espetáculos de balé. De sua parte, os generais ditadores “brasucas” iam a corridas de cavalo e ao futebol. Só foram ao teatro para prender o ex-presidente Juscelino Kubitscheck, que construíra a casa de onde eles ditavam o Brasil que o povo não queria.
Shakespeare emplacou sucesso por todo o planeta, inclusive na antiga União Soviética, terra de grandes escritores e onde, dizem, Karl Max e Vladimir Ilyich Ulyanov, o Lenin, gurus anteriores do bolchevismo, alistavam-se entre os seus admiradores. Mas é, exatamente, por lá que registra-se o única terráqueo do qual se tem noticias de desprezar Hamlet: o ditador Josef Stalin.
Para aquele homem, Hamlet era um texto que não merecia ser encenado. O via passando mensagens altamente negativas, embora jamais tivesse estabelecido censura aos escritos de William. Mesmo assim, bastou o secretário-geral do Partido Comunista expressar a sua opinião em público para uma companhia não conseguir levar a peça ao palco de nenhum teatro de Moscou. Stalin preferia textos sobre heroísmos.
Devido a esta sua preferência por bravuras, Stalin, que considerava-se um “clone” espiritual do Ivan IV, encomendou a um cineasta patrício um filme sobre o seu ídolo. Era 1944 e o cara escreveu e dirigiu a primeira parte da história. Quando apresentou-lhe a segunda, o chefão bolchevique ficou indignado.
Josef viu na tela um Ivan nada terrível, mas um camarada fraco e claudicante, E proibiu a exibição da película, pois jamais aceitaria que o seu ídolo, tivesse ficado, por alguns instantes, em cima do muro. Para Josef, um ditador nunca poderia ter dúvidas.
Talvez, os generais ditadores brasileiros estabelecidos no Palácio do Planalto, por 21 temporadas, a partir de 1964, tivessem se inspirado em Stalin quando tomarem certas atitudes culturais, como a proibição de vários filmes. E – pasmem! - um disco gravado por Roberto Carlos, em espanhol, porque aquela era a língua do comunista Fidel Castro.
Só um detalhe: Stalin ia ao teatro e, além de peças, assistia, também, espetáculos de balé. De sua parte, os generais ditadores “brasucas” iam a corridas de cavalo e ao futebol. Só foram ao teatro para prender o ex-presidente Juscelino Kubitscheck, que construíra a casa de onde eles ditavam o Brasil que o povo não queria.
IMAGENS REPRODUZIDAS DE CAPAS DE LIVROS
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