Vasco

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

PONTEIRO CHICO PONTEIROU DE MENOS

Chico, apenas um jogo durante a campanha do titulo de 1950
Alguns dos jogadores importantes aparecem com poucas nas escalações da campanha vascaína do título carioca das temporada-1950. Entre eles, o ponta-esquerda Chico Aramburo, o ponta–direita Tesourinha e o zagueiro Wilson.
O gaúcho Chico, campeão estadual, também, em 1945/1947/1949, na fase “Expresso da Vitória”, a máquina de jogar futebol, montada pelo treinador uruguaio Ondino Viera, foi barrado pelo arrancamento de músculo na região inguino-crural o tirou de campo.
O fato é explicado pelo chefe do departamento médico vascaíno, Amílcar Giffoni, ao Nº 671 da revista “Esporte Ilustrado”, de 15 de fevereiro de 1951. Assim, Chico só jogou nos 6 x 0 da estreia, em 20 de agosto, contra o São Cristóvão, e na escorregada, por 0 x 1, de 8 de outubro, ante o Botafogo.    
Na mesma entrevista, Giffoni contou ao repórter Charles Guimarães que Tesourinha só entrara em sete partidas devido  complicações resultantes de uma delicada extração de meniscos. Mais precisamente, “insuficiência dos quadrícepes”.

Amílcar Giffoni, chefe do setor médico
Depois de enfrentar São Cristóvão e Bangu,  em 27 de agosto, nas duas primeiras rodadas, Tesourinha cedeu vaga a Alfredo e só voltou ao time em 15 de outubro, nos 9 x 1 Madureira. Em seguida, esteve nos 7 x 0 Bonsucesso, na última rodada do turno, e nos dois primeiros compromissos do returno, 5 x 1 São Cristóvão e 3 x 2 Madureira. Ele  era considerado o melhor de sua posição no país e só não disputara o Mundial-1950 devido ao problema.
Com relação Wilson, campeão sul-americano de clubes-1948, e com cinco jogos no currículo, pela Seleção Brasileira, todos em 1949, sofrera fratura em meniscos – no ano anterior,  já havia passado por uma cirurgia. Quanto a Sampaio, um outro zagueiro, só participou dos 5 x 1 São Cristóvão, em 29 de outubro, por conta da extração de um quisto desinovial.   
 TRABALHEIRA - De acordo com o médico Amílcar Giffoni, durante a campanha do titulo, o departamento médico vascaino fez mais de 100 chapas de pulmões, corações, ossos, etc, média superior a oito, mensalmente. Exames laboratoriais (de sangue, reações sorológicas, etc) chegaram a 70.
O setor não acompanhou só o futebol, mas, também, basquete,  vôlei, pugilismo, atletismo e natação. O remo tinha a sua base na sede da lagoa, mas os casos de radiológicos e hidroterápícos eram levados para São Januário, onde os massagistas Mário Américo e Aurelino Rodrigues também integravam o departamento médico.
                  Fotos reproduzidas de “Esporte Ilustrado” e de “Manchete Esportiva”. 

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