1 - Antes da final carioca-1958, o Vasco só havia decidido, com o Flamengo em
29.10.1944, no jogo em que o argentino Valido empurrou um zagueiro vascaíno,
para fazer Fla 1 x 0, com a anuência de um árbitro botafoguense, que desejava
impedir o título cruzmaltino. Há foto do lance provando o erro da arbitragem. O
Vasco respondeu, em 13 de junho de 1976, levando a Taça Guanabara, com 5 x 3
nos pênaltis, após 1 x 1 no tempo normal de jogo, e em 28 de setembro de 1977,
carregando a Taça Rio, por 5 x 4 nos pênaltis, após 0 x 0 durante os 90
minutos.
SEGURAMENTE, esta é
uma guerra de batalhas eternas de choro livre bilateral.
2 - Final de 1999 – O atacante Edmundo volta a conviver, em São
Januário, com Romário, com quem brigara em 1998. O ‘Animal’, inicialmente, aceita
o ‘Baixinho’, com a promessa do presidente Eurico Miranda, de que Romário
ficaria só para o Mundial de Clubes da FIFA, em janeiro de 2000. Ambos fazem
uma trégua e arrasam o inglês Manchester United. Edmundo, de costas para o
marcador Mikaël Silvestre, com um toque na bola, chapelou o adversário,
deixou-o ao chão, aplicou outro toque na pelota, encobriu o goleiro Mark
Bosnich e levantou a torcida vascaína no Maracanã. Vasco 3 x 1, naquela tarde
domingueira.
ACÚMULO DE VAGAS -
Além de atleta do futebol, o ‘Animal’ tinha outra profissão: chapeleiro.
3 - Final do Campeonato Carioca de 1987 - Mílton Queiroz da Paixão, o
meia-atacante carioca vascaíno tinha valentia, habilidade, velocidade e boa
pontaria. Campeão brasileiro, em 1989, e da Taça Guanabara de 1990, ele marcou
o gol do título estadual de 1987, na final contra o Flamengo. E comemorou
correndo com a camisa encobrindo o rosto, gesto que passou a ser imitado pelo
país inteiro.
DATA FATAL: para os
flamenguistas, que revelaram Tita, aquilo não poderia ter sido verdade. Mas
Tita nascera mesmo no “Dia da Mentira” – em primeiro de abril de 1958.
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