Há
quem conte que o goleiro Moacyr Nascimento Barbosa (22.03.1921 a 07.04.2000)
não se conformava com o fim do seu ciclo em São Januário (1945
a 1955) e, enquanto esteve no Santa Cruz-PE (1956 a 1960) vivia
sonhando em“revestir” a camisa 1 que o consagrara. Até que conseguiu. Mas,
primeiramente, arrumou emprego no Bonsucesso (1957). Foi em 1958 que “repintou”
na Colina. Encerrou a carreira, no entanto, defendendo o Campo Grande, em 1962.
Antes do Vasco, esteve no Desportiva Comércio e Indústria (1940-1941) e no
Ypiranga ((1942-1944), ambos de São Paulo. Como vascaíno, Barbosa fez 22 jogos
pela Seleção Brasileira, vencendo 16, empatando quatro e perdendo dois. Sofreu
29 gols.
QUE
PENA! Perdeu, exatamente, um dos dois jogos que jamais deveria ter perdido, o
da final da Copa do Mundo de 1950, para os uruguaios, dentro do Maracanã.
5 -
Barbosa foi campeão sul-americano, em 1949, da Taça Rio Branco, de 1950, e vice
da Copa do Mundo, também, de 1950. Embora tenha desembarcado em São
Januário, em 1945, com a fama de “um gato no gol”, só um ano depois conseguiu
barrar o titular Rodrigues. E segurou a vaga até metade da temporada-1956. Era
um goleiro seguro, elástico, com excelente senso de colocação e corajoso,
sempre pulando nos pés dos atacantes para salvar a sua“cidadela”. Por isso, foi
campeão carioca em 1945/47/49/50/52 e campeão sul-americano de clubes campeões,
em 1948. De quebra
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