Vasco

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domingo, 9 de dezembro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - A BELA ESPIÃ RUSSA DE MELENAS RUIVAS

  ESPECIALISTA EM CORROMPER SENHORES MAIORES DE IDADE
Ela arrasou na capa da Maxim e um...
Os ardis que levaram o  homem a criar a espionagem são tão antigos quanto as mais antigas antiguidades. Cá pra nós: já faz um bom tempinho que não ouvimos mais falar de espiões – e espiãs - descobertos e presos ali e acolá, com o caso envolvendo uma grandiosa dose curiosidade, confere?
 Até mesmo o cinema que aproveitou-se tão bem da apelidade “guerra fia” entre Estados Unidos e a então União Soviética, para colocar na telona agentes invencíveis e espetaculares – que pena! - anda esquecendo desses caras absurdamente emocionantes. Por exemplo, “Spectre”, o último filme da saga James Bond, o agente secreto 007, rolou em 2015. O que será o 25 da série está prometido, mas sem certeza, para novembro de 2019.    
 O perfil clássico dos espiões do século 20 exigia homens e mulheres capazes de atuações grandiosas, como acesso aos mais altos escalões dos governos dos países que deveriam ser espionados.  Exigia-lhes fluência em vários idiomas e devoção tão grande ao ofício, ao ponto de cortar todos os laços familiares. Após o apagamento de suas biografias, viviam com identidade falsa no exterior.
Um ardil muito usado por serviços de inteligência era enviar espiões ao exterior, fazendo que trabalhavam em embaixadas, para ter imunidade diplomática. O últimos caso de espionagem internacional que chegou ao conhecimento do planeta foi um desmerecimento para a espionagem. Do tipo que faz invocar aquela tradicional frase: “Já não se fazem mais espíões como antigamente”.
... jornal norte-americano disse que ela era ...
Aconteceu nos Estados Unidos. Após 10 temporadas espiando os espiões, em julho de 2010, o FBI (trabalho que no Brasil é da Polícia Federal) grampeou 11 camaradas e os acusou de serem agentes infiltrados à serviço de Moscou. Que vergonha para os antigos espiões soviéticos! Oito deles eram casados, levavam os filhos à escola e viviam em condomínios classe média de Nov York, Virginia e Massachusetts.
 De tão incompetentes que eram, os novos espiões russos arrepiavam is seus chefes em Moscou, que não conta mais com a temível KGB. A incompetência maior foi não terem sido  flagrados em “atos de subtração de informações sigilosas”. Que vexame! O FBI concluiu que eles não tinham nenhum acesso às altas autoridades dos “Iztêitiz”, sequer fontes de informação para contarem ao SVR – novo serviço de inteligência russo - quem lhes passou a bola.
 Presos por “associação ilícita para colaborar com com governos estrangeiros e lavagem de dinheiro”, acusação nada glamurosa para um espião que se preze, os carinhas nem conseguiam fazer lobby legalizado, ou seja,  levar alguém na conversa, para, depois, um diplomata russo corromper.
Dos 11 “trapa-spy” que Moscou plantou nos USA, só um deles, realmente, fazia jus aos roteiros dos filmes de agentes secretos: a belíssima ruiva Anna Kushchenko. Legalmente, trabalhava com venda de imóveis, pela Internet. Nas horas vagas, tinha a missão de seduzir figuras importantes  para obter informações sigilosas. Como mandava o figurino – inclusive, dos filmes de espionagem.
... a espiã que todos amaram neste ensaio da Maxim
 Anna passou quatro temporadas casadas com o inglês Alex Chapman, de quem herdou sobrenome – para o FBI, ela era Anna Chapman. Segundo o carinha, o QI dela chegava a 162, o que significa que ela não era nada boba. Descoberta cm sua verdadeira faceta “espioneira”, Anna virou capa de revistas, apresentadora de TV, modelo, enfim, tudo o que a fama estava esperando por ela ali na esquina.
 Enquanto isso, leitores do “Kike”, como Raimundinho Maranhão e Professor Coelhudo, enrtre outros, se dizem prontos para serem corrompidos por ela. Quando quiser!                       

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