Ela arrasou na capa da Maxim e um... |
Até mesmo o cinema que aproveitou-se tão bem
da apelidade “guerra fia” entre Estados Unidos e a então União Soviética, para
colocar na telona agentes invencíveis e espetaculares – que pena! - anda
esquecendo desses caras absurdamente emocionantes. Por exemplo, “Spectre”, o
último filme da saga James Bond, o agente secreto 007, rolou em 2015. O que
será o 25 da série está prometido, mas sem certeza, para novembro de 2019.
O perfil clássico dos espiões do século 20
exigia homens e mulheres capazes de atuações grandiosas, como acesso aos mais
altos escalões dos governos dos países que deveriam ser espionados. Exigia-lhes fluência em vários idiomas e devoção
tão grande ao ofício, ao ponto de cortar todos os laços familiares. Após o
apagamento de suas biografias, viviam com identidade falsa no exterior.
Um
ardil muito usado por serviços de inteligência era enviar espiões ao exterior, fazendo
que trabalhavam em embaixadas, para ter imunidade diplomática. O últimos caso
de espionagem internacional que chegou ao conhecimento do planeta foi um
desmerecimento para a espionagem. Do tipo que faz invocar aquela tradicional
frase: “Já não se fazem mais espíões como antigamente”.
... jornal norte-americano disse que ela era ... |
De tão incompetentes que eram, os novos
espiões russos arrepiavam is seus chefes em Moscou, que não conta mais com a
temível KGB. A incompetência maior foi não terem sido flagrados em “atos de subtração de informações
sigilosas”. Que vexame! O FBI concluiu que eles não tinham nenhum acesso às
altas autoridades dos “Iztêitiz”, sequer fontes de informação para contarem ao
SVR – novo serviço de inteligência russo - quem lhes passou a bola.
Presos por “associação ilícita para colaborar
com com governos estrangeiros e lavagem de dinheiro”, acusação nada glamurosa
para um espião que se preze, os carinhas nem conseguiam fazer lobby legalizado,
ou seja, levar alguém na conversa, para,
depois, um diplomata russo corromper.
Dos
11 “trapa-spy” que Moscou plantou nos USA, só um deles, realmente, fazia jus
aos roteiros dos filmes de agentes secretos: a belíssima ruiva Anna Kushchenko.
Legalmente, trabalhava com venda de imóveis, pela Internet. Nas horas vagas,
tinha a missão de seduzir figuras importantes
para obter informações sigilosas. Como mandava o figurino – inclusive,
dos filmes de espionagem.
... a espiã que todos amaram neste ensaio da Maxim |
Enquanto isso, leitores do “Kike”, como
Raimundinho Maranhão e Professor Coelhudo, enrtre outros, se dizem prontos para
serem corrompidos por ela. Quando quiser!
Nenhum comentário:
Postar um comentário