Vasco

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - EXTRA - NATAL CELEBRA 1.693 ASSOPRADAS DE VELINHAS

Julio I, reproduzido de www. iCatolica.com
 A cristandade celebra, nos 25 de dezembro, o nascimento de Jesus Cristo. Tem aquela história de que uma estrela guiou três reis magos até o local do nascimento, onde lhe ofertaram presentes, mas os arqueólogos calculam que o “menino” teria nascido por volta do mês de maio.  
A comemoração do que os cristãos chamam por “Natal” decorre de uma determinação do Papa Júlio I, em 325 depois de Cristo (DC). É uma  história surgida três mil anos antes, quando celebrava-se  o “solstício de inverno”, a noite mais longa do ano no hemisfério norte.
 Com o sol demorando-se mais no céu e deixando os dias mais compridos, o tempo ficava melhor para as colheitas, ótimo para aqueles antigos que viviam, basicamente, do que plantavam.
Veio, então,  a campanha em que o imperador Alexandre, o Grande, conquistou os persas, que tinham Mitra por seu Deus da Agricultura. O culto espalhou-se por todo seu Império e, quando Roma dominou a região que fora o Império Grego, não dava mais pra segurar.
No entanto, os romanos, no entanto, deram a celebração a Mitra o nome de “Festival do Sol Invicto” e a emendaram à “Saturnália”, homenageando Saturno, o seu deus equivalente ao dos conquistados. Rolava por uma semana.
Mitra reproduzido de www.wikipedia
 Entre os persas, as homenagens a Mitra eram no 25 de dezembro. Crescendo o cristianismo no Império Romano, a Igreja Católica decidiu comemorar, também, o nascimento do inspirador. Só que nem se “desconfiava” em que data Jesus nascera. Pensou-se em celebrar  no 6 de janeiro; no, 25 de março; no 10 de abril e no 29 de maio.  Foi quando o historiador cristão Sextus Julius Africanus sugeriu o 25 de dezembro, para coincidir com a data dedicada a Mitra. A  Igreja topou, por acreditar que, assim, poderia agradar aos romanos e estimular os pagão a se cristianizarem.
O Natal virou comemoração cristã, mas não dispensou dos pagãos a “instituição” troca de presentes e refeições, o que hoje representa a ceia natalina.  
Quanto a Júlio I, pouco se sabe sobre ele. Apenas, que foi o primeiro a usar o título de Papa,   nascido, em Roma, e 300 DC e vivido por 52 viradas de calendário, até 12 de abril de 352 DC. Do pouco registrado sobre ele, ficou, ainda, ter chegado a chefe da Igreja Católica, em 6 de fevereiro de 337 (DC), sucedendo a São Marcos que, três meses antes, “subira ao Céu”.
Atribuiu-se, também, a Júlio I a criação de vários dogmas, de ter sido justo, sábio e de grande zelo evangélico, o que permitiu-lhe restabelecer a harmonia entre os cristãos do Oriente, influenciados pelos arianismo, e os ocidentais. Teria, também, organizado a chancelaria papal e criado o arquivo da Santa Sé.
 Pouco depois de Júlio I (Lulius, em latim) iniciar o seu pontificado, que durou por 15 temporadas – 5.544 dias -, o imperador romano  Constantino, O Grande, fechou a sua existência física neste planeta – católicos acreditam em “alma”, vida espiritual -, deixando o Império Romano dividido entre os seus três filho, Constante I, Constâncio II e Constantino II.
Reprodução de www.travelingboys
 Tempinho depois, Constâncio II, pró-arianismo, tornou-se dominador do Oriente,  enquanto Constante I, católico, dominou o Ocidente. Por ter este sido assassinado, em 350 DC, Constâncio, que aglutinou o poder imperial total, passou a perseguir, fortemente, o catolicismo - trabalho defensivo que sobrou para o sucessor de Lulius,  o Papa Liberius (em português Libério).
Pra você cristão, Feliz Natal, rapaziada! São os votos do “Kike da Bola”, que o “kikenauta” católico  Raimudinho Maranhão declarou ter por santo de devoção São Januário. Por motivos óbvios.  

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