Julio I, reproduzido de www. iCatolica.com |
A comemoração do que os cristãos chamam por “Natal” decorre de uma determinação do Papa Júlio I, em 325 depois de Cristo (DC). É uma história surgida três mil anos antes, quando celebrava-se o “solstício de inverno”, a noite mais longa do ano no hemisfério norte.
Com o sol demorando-se mais no céu e deixando os dias mais compridos, o tempo ficava melhor para as colheitas, ótimo para aqueles antigos que viviam, basicamente, do que plantavam.
Com o sol demorando-se mais no céu e deixando os dias mais compridos, o tempo ficava melhor para as colheitas, ótimo para aqueles antigos que viviam, basicamente, do que plantavam.
Veio, então, a campanha em que o imperador Alexandre, o Grande, conquistou os persas, que tinham Mitra por seu Deus da Agricultura. O culto espalhou-se por todo seu Império e, quando Roma dominou a região que fora o Império Grego, não dava mais pra segurar.
No entanto, os romanos, no entanto, deram a celebração a Mitra o nome de “Festival do Sol Invicto” e a emendaram à “Saturnália”, homenageando Saturno, o seu deus equivalente ao dos conquistados. Rolava por uma semana.
No entanto, os romanos, no entanto, deram a celebração a Mitra o nome de “Festival do Sol Invicto” e a emendaram à “Saturnália”, homenageando Saturno, o seu deus equivalente ao dos conquistados. Rolava por uma semana.
Mitra reproduzido de www.wikipedia |
O Natal virou comemoração cristã, mas não dispensou dos pagãos a “instituição” troca de presentes e refeições, o que hoje representa a ceia natalina.
Quanto a Júlio I, pouco se sabe sobre ele. Apenas, que foi o primeiro a usar o título de Papa, nascido, em Roma, e 300 DC e vivido por 52 viradas de calendário, até 12 de abril de 352 DC. Do pouco registrado sobre ele, ficou, ainda, ter chegado a chefe da Igreja Católica, em 6 de fevereiro de 337 (DC), sucedendo a São Marcos que, três meses antes, “subira ao Céu”.
Atribuiu-se, também, a Júlio I a criação de vários dogmas, de ter sido justo, sábio e de grande zelo evangélico, o que permitiu-lhe restabelecer a harmonia entre os cristãos do Oriente, influenciados pelos arianismo, e os ocidentais. Teria, também, organizado a chancelaria papal e criado o arquivo da Santa Sé.
Pouco depois de Júlio I (Lulius, em latim) iniciar o seu pontificado, que durou por 15 temporadas – 5.544 dias -, o imperador romano Constantino, O Grande, fechou a sua existência física neste planeta – católicos acreditam em “alma”, vida espiritual -, deixando o Império Romano dividido entre os seus três filho, Constante I, Constâncio II e Constantino II.
Reprodução de www.travelingboys |
Tempinho depois, Constâncio II, pró-arianismo, tornou-se dominador do Oriente, enquanto Constante I, católico, dominou o Ocidente. Por ter este sido assassinado, em 350 DC, Constâncio, que aglutinou o poder imperial total, passou a perseguir, fortemente, o catolicismo - trabalho defensivo que sobrou para o sucessor de Lulius, o Papa Liberius (em português Libério).
Pra você cristão, Feliz Natal, rapaziada! São os votos do “Kike da Bola”, que o “kikenauta” católico Raimudinho Maranhão declarou ter por santo de devoção São Januário. Por motivos óbvios.
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