Vasco

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

HISTORI&LENDAS VASCAÍNAS

 Década-40 - Moacir Barbosa, que viveu entre 27 de março de 1921 a 7 de abril de 2000, é considerado o maior goleiro da história vascaína,. Disputou 417 jogos com a camisa cruzmaltina. Num deles, quando o Vasco excursionava pelo México, onde tinha grande prestígio, nos tempos do “Expresso da Vitória” – 1944 a 1952 –, deu-se um fato inusitado. Ao notar que estava bastante adiantado e seria encoberto pelo chute de um adversário,  Barbosa voou na bola, acrobaticamente, salvando o gol, com uma bicicleta. Levou a galera a delírio. Ganhou aplausos da torcida adversária.
Não há foto e nem filme disso. É contado pelos contadores de histórias.

Década-70 - O zagueirão "pastor alemão" Moisés convidou o lateral-esquerdo Alfinete, na véspera, para ser padrinho no seu casamento, na capela de Nossa Senhora das Vitórias, dentro do estádio de São Januário.. E foram comemorar. De quebra, combinaram que Alfinete apanharia o noivo e o levaria ao templo. Como o padrinho não pintava, o "xerifão" arrumou uma carona  e se mandou. E foi sendo casado, sem a presença do convidado. De repente, quando o padre discursava sobre as responsabilidades daquele ato, uma voz o atropelou: "Desculpe, Moisés!. Não deu pra cumprir o trato. A ressaca da farra de ontem foi grande".
Moral da história: Moisés, depois da farra, conseguiu levar Alfinete à capela prometida.

10.05.09 -  Jogavam Atlético-PR e Vitória da Bahia, na Arena da Baixada, em Curitiba. Duelo de rubro-negros. De início, ninguém notou. Até que um repórter viu: o goleiro  colombiano Viáfara, do time baiano, usava meiões do Vasco da Gama.  Explica-se: Vasco e Vitória eram vestidos pelo mesmo fornecedor de material esportivo, a Champs, que errou o endereço no envio dos uniformes. Os baianos não estavam nem aí, e treinavam com o que lhe mandaram. No dia do jogo, um domingo, quando separava o material de jogo, o roupeiro colocou os meiões cruzmaltinos para seu goleirão, e nem se tocou. Pelo jeito, deu sorte, pois o "Leão da Barra" mordeu forte fora: 2 x 0.
Constatação: o Vasco não fez macumba, mas deu sorte ao time baiano fora do seu terreiro.

Pacoti
Francisco Nunes Rodrigues, o Pacoti, tinha por ídolo, quando garoto, em Quixadá, no Ceará, um “matador” apelidado por Puskas. Por causa dele, entrou para o ofício. Mandado buscar, de teço-teco, em sua terra, pelo Calouros do Ar, ele não agradou ao técnico do time de Fortaleza e voltou, de trem, pra casa. Mas deu a volta por cima. Mandou 36 bolas nas rede, em 18 jogos, pelo Sport Recife, em 1958, recorde de média de gols, na época. Então, o Vasco, foi buscá-lo, de avião. Tempos depois, Pacoti saía de campo, após Vasco 5 x 2 no Real Madrid, durante uma excursão à Europa, quando Ferenc Puskas (o original), aproximou-se dele, parabenizou-lhe pelos três gols marcados e o convidou a participar das comemorações do aniversário de Don Alfredo Di Stéfano. Puskas sentou-se do seu lado e disse que era uma satisfação  conhecer um dos maiores artilheiro da Europa. Estava informado sobre os estragos que Pacoti fazia nas excursões vascaínas ao Velho Mundo.
De arrepiar: o Vasco jamais mandou 5 x 2 no Real Madrid. Foi o contrário, em Caracas, na Venezuela, pela Pequena Copa do Mundo, em 01.07.1956. Naquele jogo, nem Pacoti e nem Puskas estavam. E nem era aniversário de Di Stefano, que nasceu em 4 de julho de 1926.

O goleiro cruzmaltino  Jaguaré, entre 1928 a 1931, jogava contra o América e defendera um chute de Alfredinho, só com uma das mãos. Insatisfeito, atirou a bola na cabeça de rival, para fazer nova defesa. Era terrível, o carioca Jaguaré Bezerra de Vasconcelos, que viveu de 14 de maio de 1905 a 27 de agosto de 1946. Em 1929, quando o Vasco sagrou-se campeão carioca e excursionou à Europa, ele ficou por lá. Numa das vezes em que voltou ao Brasil, anunciou que treinaria em São Januário. E apareceu de terno branco e chapéu chile pendido de lado. Trocou de roupa e foi para o gramado, como se fora um goleiro europeu, com boné e luvas. Foi o primeiro goleiro brasileiro a usá-las. Buscado no Atlético Santista, em 1927, Jaguaré  jogou três partidas pela Seleção Brasileira: 24.06.1928 – Brasil 5 x 0 Motherwell (ESC); - 06.01.1929 – Brasil 5 x 3 Barracas (ARG) e 24.02.1929 –Brasil 4 x 2 Rampla Juniors (URU

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