Pela década-1960, o Vasco tinha um zagueirão, o Pereira, que a imprensa o chamava de “Pau Pereira”, por motivos óbvios. Buscado no Canto do Rio, onde tinha salário de Cr$ 10 mil cruzeiros mensais, sem receber bichos por vitórias, ele passou a ganhar oito vezes mais em São Januário. Quando chegou o momento da renovação do vínculo, pediu Cr$ 160 mil, além de “luvas”.
A pedida do Pereira virou um terror na diretoria cruzmaltina. Acusaram alguns ídolos da torcida de orientá-lo, para tirarem proveito da situação, ou seja, se o “Pau Pereira” levasse tanto, eles pediram muito mais, afinal, eram astros. Além de não topar o que o jogador pedia, o Vasco preparou uma lista de “indesejáveis” do clube, na qual incluiu Brito, Barbosinha, Nei Oliveira e Nado, entre outros titulares. Quanto ao ingênuo do Pereira, foi parar no Madureira, que tinha tanta grana quanto o Canto do Rio. Que tragédia!
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