Vasco

Vasco

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 11.10


Na data 11 de outubro, o Club de Regatas Vasco da Gama fez como o seu inspirador, o Almirante português Vasco da Gama (foto), o segundo filho dos nobre Estevão da Gama e Isabel Sodré: navegou pelos mares da vitória, de norte a sul brasileiros. No porto nortista paraense, afundou a nau do Paysandu; no carioca, afogou Botafogo, São Cristóvão e Olaria. Aportando no sudeste, fez o Cruzeiro submergir, em Minas. No Sul, bombardeou os paulistas, em São Paulo, e o Coritiba, no Paraná. Fez jus ao nome do cruel, impiedoso navegante, o capitão-mor da frota descobridora do caminho marítimo para as Índias. Mas deixemos as “águas da patente” de lado e vamos para os gamados.

VASCO 3 X 1 CRUZEIRO foi um amistoso dos tempos em que o "Almirante" estava, digamos, entrando na “adolescência” com 13 anos de futebol. Rolou em uma sexta-feira de 1929, em São Januário,  época em que os cruzeirenses tinham um time forte, que conquistara, invicto e com goleadas, o seu primeiro título no futebol das Minas Gerais, o  Campeonato da Cidade, que reunia equipes de Belo Horizonte e de Nova Lima.
Para os cruzeirenses, aquele amistoso era um grande acontecimento. Tratava-se da primeira vez que um clube da capital mineiro disputava uma partida noturna. Mas a nem teve tempo de enxergar a bola, sob luz artificial. Aos 3 minutos, Carlos Paes sacudiu o filó. Ninão empatou, a um minuto da etapa final, mas Russinho, aos 17, e Paschoal, aos 23, resolveram a parada para os anfitriões, que formaram com: Jaguaré, Brilhante e Itália (foto); Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Mário Mattos, Russinho, Oitenta e Quatro e Santana. O juiz foi Edgar Pernambuco (MG).  

 
 VASCO 2 x 0 OLARIA era o Campeonato Carioca-1953 rolando em casa. Primeira temporada após o Expresso da Vitória sair dos trilhos. Pinga e Vavá marcaram os gols neste que foi o jogo 1.427 da história do "Almirante". Valendo pelo primeiro turno, representou a quarta vitória seguida sobre o time da Rua Bariri, pelo Estadual.  Até então, em 23 duelos pela mesma disputa, os cruzmaltinos haviam vencido 19, empatado três e caído só uma vez. Marcaram 77 tentos e sofreram 22.

VASCO 4 x 1 CORINTHIANS  em dia de show de Romário, que acertou o alvo aos 20 minutos do primeiro tempo, e a 1 e aos 17 do segundo – Vivinho, aos 4 minutos da etapa inicial, começou a brincadeira, em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro-1987. Sebastião Lazaroni era o treinador e este era o seu time: Régis; Paulo Roberto (Milton Mendes), Donato, Moroni e Mazinho; Josenílton (Humberto), Osvaldo e Luís Carlos Martins; Vivinho, Romário e Zé Sérgio. Apitado por Sílvio Luís de Oliveira (RS), a pugna teve público de 6.339 e renda de Cz$ 569 mil, 510 cruzados.

DETALHE: o  número de jogos entre vascaínos e corintianos no mês de outubro é pequeno e equilibrado: nove, com três vitórias para cada lado e três empates. Confira: 08.101933 – Vasco 1 x 0 Corinthians; 20.10.1935 – Vasco 3 x 4; 25.10.1969 – Vasco 1 x 2; 11.10.1987 – Vasco 4 x 1; 28.10.1990 – 0 x 0; 15.10.1994 – Vasco 1 x 2; 30.10.2005 – 1 x 1; 13.10.2010 – Vasco 2 x 0; 02.10.2011 – 2 x 2.    
 
VASCO  4 x 2  BOTAFOGO se encontraram em duas ocasiões nos 11 de outubro. Este placar é de 1925, em jogo disputado nas Laranjeiras, com gol de Russinho (3) e Milton . Naquele ano, o Vasco só disputou o Campeonato Carioca devido ao botafoguense Carlito Rocha ter mostrado aos demais clubes que o adversário (e a colônia portuguesa) eram importantes no Rio de Janeiro. Tudo por causa do bi da “Turma de São Januário”, em 1923/24. O time da Colina desafiava os padrões da elite. Então, os fundadores da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos fizeram de tudo para se livrarem daquele grupo incômodo do técnico uruguaio Ramón Platero – a base era: Nelson, Hespanhol e José Manuel; Brilhante (Sílvio), Claudionor e Arthur; Paschoal, Fernando, Milton, Torterolli e Negrito – em 1952, o 11 de outubro registrou 1 x 1, no Maracanã, com tento de Ademir Menezes. 

VASCO 1 X 0 PAYSANDU fez parte de um amistoso do Torneio Quadrangular Francisco Vasques, ou Torneio Cidade de Belém-1964, no Estádio: Francisco Vasques, em Belém do Pará. Lorico, aos 2 minutos do segundo tempo marcou o gol cruzmaltino neste jogo apitado por Fernando de Jesus Andrade. Ely do Amparo estava de técnico e escalou: Levs; Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário, Saulzinho, Célio e Zezinho. Técnico: Ely do Amparo.

VASCO 1 X 0 SÃO PAULO foi vitória importante por duas frentes: aconteceu fora de casa, no paulistano estádio do Pacaembu, e o gol marcado por Jaílson, aos 58 minutos, encerrou séire de três partidas sem vencer o time tricolor paulista. Mário Travaglini era o treinador de: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Gaúcho, Pastoril (Luís Fumanchu) e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Silva e Jaílson.   
 
VASCO 3 X 1 CORITIBA  foi a farra do “Animal” Edmundo nas redes do estádio Couto Pereira aos 10, aos 35 e aos 39 minutos do segundo tempo. Valeu pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1997, com apito de José Marcelino Tavares, em um sábado. Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno atendia por: Carlos Germano; Filipe Alvim, Edvan, Mauro Galvão e Fabiano Eller (Moisés). Luisinho, Nasa (Fabrício Eduardo) e Juninho Pernambucano; Ramon, Edmundo (Pedrinho) e Evair. O público foi de 14.078 e a renda de R$ 36.710,00.  Aquele era o 18º jogo entre os dois clubes, pelo Brasileirão, desde  29 de agosto de 1971, quando o “Clube da Faixa” mandou 2 x 0, com gols de Adílson e Dé,  no mesmo local, que era chamado de estádio Belfort Duarte. De lá para cá já são  33 jogos de Brasileirões, com 16 vitórias cruzmaltinas e oito empates.

RESUMO:  11.10.1931 - Vasco 1 x 1 São Cristóvão; 11.10.1952 – 1 x 1 Botafogo;  11.10.1953 – Vasco 2 x 0 Olaria; 11.10.1964 – Vasco 1 x 0 Paysandu-PA;  11.10.1972 – Vasco 1 x 0 São Paulo;   11.10.2000 – Vasco 2 x 2 Vitória-BA.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário