17 DE OUTUBRO
Nos 17 de outubro, a "Turma da Colina" foi a campo e venceu dois times de Campos. Arrancou a coroa do "Rei", apagou o fogo de "Estrela Solitária"; remou (e venceu) contra a maré e, entre muitas outras aprontações mais, ciscou forte na frente do "Galo" e mordeu o dente do "Leão". Tem-se muito o que conferir. Vamos nessa?
O pernambucano Sebastião Rufino mandou rolar a bola, no Maracanã. A galera estava na expectativa de assistir mais um show de bola do “Camisa 10”. Só que o destino, naquele dia, trocou o brilho da camisa fatal. O 10 cruzmaltino, Walter Machado Silva, compareceu às redes por duas vezes, enquanto o 10 santista, Edson Arantes do Nascimento, ficou devendo naquele que fora o seu jogo nº 980, quando contava 1.053 gols.
Para derrubar o “Rei”, o
“Almirante” foi malandro. Prometeu pagar o prêmio pelo título carioca de
1970, além de colocar os salários em dia. Assim, com “doping financeiro”,
Luís Carlos Lemos abriu o placar, aos 6 minutos; Benetti aumentou, aos 20; o
“Batuta” Silva ampliou, aos 26, e fez 4 x 0, aos 34, tudo no primeiro tempo. Na
segunda etapa, Douglas marcou o tento de honra da “Turma do Rei”, aos 24
minutos. Mas o estoque vascaíno ainda não havia terminado. Aos 45, Gílson Nunes
fechou a conta. Maior vitória do Vasco sobre Pelé.
Nos 17 de outubro, a "Turma da Colina" foi a campo e venceu dois times de Campos. Arrancou a coroa do "Rei", apagou o fogo de "Estrela Solitária"; remou (e venceu) contra a maré e, entre muitas outras aprontações mais, ciscou forte na frente do "Galo" e mordeu o dente do "Leão". Tem-se muito o que conferir. Vamos nessa?
VASCO 2 X 1 VILLA NOVA-MG -
Visita a São Januário do "Leão do Bom Fim", o apelido do time
alvirrubro de Nova Lima. Mas a sua patota foi mal recebido pelo anfitrião,
que mandou Elgen e Cordeiro balançar as suas redes, durante o amistoso de
1944.
VASCO 5 X 1 OLARIA - São Januário
é "pé quente" nos 17 de outubro. Como comprova mais ume placar, este
do Campeonato Carioca-1948. Cyrill John Barrick apitou e Dimas (2), Chico
(2) e Ademir Menezes tocaram lenha na caldeira do "Expresso da
Vitória", que viajou naquele dia levando a bordo: Barbosa, Augusto e
Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Ademir Menezes, Dimas, Ismael e
Chico. Naquela temporada, a rapaziada fez o mesmo número de vitórias (17)
do campeão estadual, o Botafogo, mas ficou vice, com dois pontos a
menos.
VASCO 3 X 2 REMO-PA, valendo pelo
Quadrangular Francisco Vasques-1964, no estádio com o mesmo nome do
homenageado, teve Célio, aos 21; Mário "Tilico", aos 30, e Fontana,
aos 40 minutos do segundo tempo, brindando a torcida vascaína na capital
paraense com bola na rede. Fernando de Jesus Andrade marcou a
partida e o treinador Ely do Amparo escalou: Miltão;
Massinha (Joel Felício), Caxias, Fontana e Pereira (Barbosinha); Alcir e Lorico;
Mário “Tilico”, Joãozinho, Célio (Saulzinho) e Zezinho.
VASCO 2 X 1 BOTAFOGO, clássico em
que o atacante Célio, marcando dois gols, foi o nome do jogo, no Maracanã, pelo
Campeonato Carioca-1965. Com Armando Marques no apito, o time cruzmaltino, treinado
por Zezé Moreira, alinhou: Gainete; Ari, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e
Lorico; Mário "Tilico", Célio, Saulzinho e Zezinho. DETALHE: 42 dias
antes, a rapaziada havia mandado 2 x 0 nos botafoguenses, no mesmo
estádio, conquistando a I Taça Guanabara, criada para apontar um
representante carioca à Taça Brasil, que abria uma vaga brasileira à Taça
Libertadores da América.
VASCO 2 X 1 SANTOS - Há
nove temporadas a rapaziada tentava devolver ao "Peixe" a goleada,
por 5 x1, do Torneio Rio-São Paulo de 1961. Só que, naquela década, era
impossível tentar, pois o clube “alvinegro praiano” montara o melhor time de
futebol do planeta e tinha o seu camisa 10, o “Rei Pelé” no auge (foto de
1969).
Muito bem! O tempo passou, a bola
rolou, chegou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, para tirar o
glamour da disputa entre os dois maiores centros do futebol nacional e tornar-se
o embrião do atual Brasileirão, chamado, inicialmente de Taça de Prata. E, um
dia, aconteceu: sábado, 17 de outubro de 1970. O time santista, campeão
paulista-1969, era fortíssimo. N os últimos 11 anos, havia ganho nove títulos,
inclusive um tri estadual. Que viesse o Vasco!O pernambucano Sebastião Rufino mandou rolar a bola, no Maracanã. A galera estava na expectativa de assistir mais um show de bola do “Camisa 10”. Só que o destino, naquele dia, trocou o brilho da camisa fatal. O 10 cruzmaltino, Walter Machado Silva, compareceu às redes por duas vezes, enquanto o 10 santista, Edson Arantes do Nascimento, ficou devendo naquele que fora o seu jogo nº 980, quando contava 1.053 gols.
Treinado por Elba de Pádua Lima,
o Tim, a "Turma da Colina" daquela noite de sonho foi: Élcio;
Fidélis, Joel Santana, René e Eberval; Benetti e Ademir; Luís Carlos Lemos
(Willy), Dé (Kosilek), Silva e Gílson Nunes. O Santos teve: Cejas; Carlos
Alberto Torres, Ramos Delgado (Marçal), Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo, Lima
(Douglas) e Nenê; Davi, Pelé e Edu. Renda: Cr$ 98 mil,565,00 cruzeiros.
DETALHE: antes daquele
"Duelo e Jaquetas 10", Pelé e Silva haviam formado a dupla de ataque
da última partida da Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1966. (Fotos
reproduzidas da revista Placar. Agradecimentos).
VASCO 2 X 2 AMÉRICA-RJ, também
valendo pelo Brasileirão, à época chamado de Campeonato Nacional, rolou no
Maracanã, em 1971, com Buglê e Ferreti "tilintando" o
filó.
VASCO 1 X 1 COMERCIAL DE CAMPO
GRANDE-MS, pelo Nacional-1973, com gol de Roberto Dinamite, fora de casa.
VASCO 3 X 1 AMERICANO-RJ, valeu
pela segunda fase do Campeonato Basileiro-1976, em São Januário,
com Roberto Dinamite, aos 10 e aos 41 minutos, e Luís Carlos Lemos, aos
16, construindo o placar. Na ocasião, a rapaziada estava comandada por um
dos nomes poucos lembrados dos treinadores que passaram pelo clube, Paulo
Emílio Frossard, campeão carioca-1975 e das Taças Guanabara-1975/1976. Ele
escalou: Mazaropí; Toninho, Marcelo, Argeu e Marco Antônio; Zé
Mário e Galdino; Luis 'Fumanchu", Roberto Dinamite, Dé e Luís
Carlos.
VASCO 2 X 0 GOYTACAZ-RJ,
programado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, fez parte das
quarta temporada da entidade e representou o compromisso 3.207 da "Turma
da Colina. Jogado no Maracanã, com arbitragem de José Roberto Wright, levou
público pequeno ao estádio, 8.275. Paulinho Massariol, aos 50 segundos, e
Roberto, aos 25 minutos do primeiro tempo,saíram para o abraço de: Leão;
Orlando 'Lelé', Gaúcho, Ivã e Marco Antônio; Zé Mario e Dudu; Katinha; Roberto
Dinamite , Paulinho (Afrânio) e Wilsinho (Zandonaide)
VASCO 3 X 2 FLUMINENSE teve duas
visitas de Roberto Dinamite, e uma de Cadu, às redes tricolores, no Maracanã,
pelo Estadual-1982. Placar integrante da campanha do título cruzmaltino da
temporada estadual, decidida em um torneio triangular contra América e
Flamengo. clássico com o time das Laranjeiras teve apito de Luís
Carlos Félix, presença de 36.261 pagantes, e o "Almirante"
navegando com esta patota no leme de sua esquadra:
Mazaropi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho, Serginho, Geovani, eDudu (Ernâni);
Pedrinho, Gaúcho, Roberto Dinamite e Silvinho (Marquinho).
VASCO 3 X 0 MADUREIRA foi pouco
prestigiado pela galera, apenas 2.877 pagantes. Não importou para Carlos
Alberto Dias, aos 17; Roberto Dinamite, aos 61, e Luisinho
Quintanilha, aos 89 minutos Eles não perderam a motivação e foram ao filó,
comandados por Joel Santana, naquela segunda rodada do Estadual-1992, que teve
taça nas ´prateleiras da Colina. Time do dia: Carlos Germano; Luis Carlos
Winck (Sidnei), Jorge Luis, Alexandre Torres e Cássio; Luisinho, Leandro,
Bismarck e Carlos Alberto Dias; Edmundo e Roberto (Valdir 'Bigode).
VASCO 2 X 0 FLUMINENSE é do
Brasileirão-1993, no Maracanã, com Valdir 'Bigode', aos 39, e Pedro Renato,
aos 42 minutos do segundo tempo, escrevendo no placar. Valter Senra
apitou aquele clássico, no Maracanã, assistido por público decepcionante,
11.840 pagantes. Alcir Portela estava como treinador e escalou: Carlos
Germano; Ayupe, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio; França, Leandro, Geovani
(André Pimpolho) e William (Hernande); Valdir e Pedro Renato.
VASCO 2 X 0 ATLÉTICO-MG, em
2000, representou, pela primeira vez, a chance de a rapaziada passar
à segunda fase da Copa Mercosul. Jogo em São Januário, com Romário abrindo a
conta, aos 18 minutos. Juninho Paulista pegou rebote de bola trave, aos
27, e definiu o placar para o time do técnico Oswaldo de Oliveira. O apito
ficou com Carlos Eugênio Simon-RS, o público foi de 2.174 pagantes e a renda
não foi divulgada. Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano (Geder) e
Jorginho; Henrique, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano (Pedrinho) e
Juninho Paulista; Euller (Viola) e Romário foi o time.
VASCO 3 X 2 CERRO PORTEÑO-PAR, em
casa, foi da Copa Mercosul-2001. Léo Lima, Paulo César e Ely Thadeu brilharam
na rede.
A "Vascodata" 17 de
outubro tem, ainda VASCO 0 X 0 SANTA CURZ-PE, pela COPA UNIÃO-1987.
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