31 DE OUTRUBRO
Rivais caseiros, de outras plagas e "hermanos" de pontos mais distantes do continente curvaram-se ante os bicos da chuteiras cruzmaltinas, nos 31 de outubro. Alguns descuidados levando goleadas e vendo o choro se repetindo. Dá pra conferir:
VASCO 1 X 0 ESPERANÇA - Velhos tempos em que a rapaziada disputava o seu quinto campeonato estadual. Era 1920 e o "Almirante" navegava pela Segunda Divisão. No dia, quem tocou fogo na caldeira da esquadra foi Aristides Esquerdinha.
Rivais caseiros, de outras plagas e "hermanos" de pontos mais distantes do continente curvaram-se ante os bicos da chuteiras cruzmaltinas, nos 31 de outubro. Alguns descuidados levando goleadas e vendo o choro se repetindo. Dá pra conferir:
VASCO 1 X 0 ESPERANÇA - Velhos tempos em que a rapaziada disputava o seu quinto campeonato estadual. Era 1920 e o "Almirante" navegava pela Segunda Divisão. No dia, quem tocou fogo na caldeira da esquadra foi Aristides Esquerdinha.
VASCO
4 X 3 AMÉRICA - Na época, foi um grande clássico do Campeonato Carioca-1937.
Jogo em casa, com o mineiro Niginho (3) e o fanático vascaíno Alfredo dos
Santos, que só sentia-se bem com a jaqueta cruzmaltina, tocando fogo no
"Diabo". Pesquisadores divergem sobre a escalação, com a mais
provável sendo:: Joel, Poroto e Zé Luis; Oscarino, Zarzur e Calocero; Lindo,
Alfredo, Niginho, Mamede e Luna.
VASCO
3 X 1 AMÉRICA - O raio caiu no mesmo lugar, isto é, na mesma data, pois a pugna
desenrolou-se no estádio da Rua General Severiano. Corria o 31 de
outubro do Campeonato Caroca-1948 e a fase já era do "Expresso da
Vitória". A mediação foi do inglês Cyrill John Barrick e os maiores
baluartes cruzmaltinos da jornada Dimas (2) e Ademir Menezes. A turma toda:
Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Maneca, Ademir Menezes, Dimas,
Ismael e Chico.
VASCO
4 X 3 FLU - Até aquele domingo, os dois rivais haviam ultrapassado a barreira
dos 60 confrontos pelo título estadual. O 63º, pelo Campeonato
Carioca-1954, foi de comemoração dupla para os cruzmaltinos, no Maracanã. Além
da vitória, eles encerraram uma série de seis jogos sem verem os
tricolores atrás no placar, dentro daquela competição. Era a 1.497º vez
que o "Almirante" rolava a pelota, com grandes emoções e brindes no
barbante oferecidos por Alvinho, aos 6 minutos do primeiro tempo e aos 5 do
segundo; Vavá, aos 43 da etapa inicial, e Sabará, aos 30 da final. Apitado
por Josef Gulden, o clássico teve, ainda, um gol conta marcado por
Bellini. O treinador Flávio Costa, que tinha o apelido de
"Alicate", torceu o adversário contando com a força de: Barbosa,
Paulinho de Almeida e Bellini; Mirim, Laerte e Dario; Sabará, Maneca, Vavá,
Pinga e Alvinho.
VASCO 3 X 2 BOTAFOGO - Um dos jogos mais emocionantes desse duelo rolou em 31 de outubro de 1955, em uma tarde de domingo, no Maracanã, com 3 x 2 para a "Turma da Colina", pelo Campeonato Carioca, com apito de Eunápio de Queirós e a renda de Cr$ 615 mil, 872 cruzeiros e 20 centavos.
Vavé vê a bola sacudir o barbante alvinegro |
Sabará, o paraguaio Sílvio Parodi e Pinga marcaram os tentos cruzmaltinos, que eram treinador por Flávio Costa, que escalou: Hélio; Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando e Beto; Sabará Valter Marciano, Vavá, Pinga e Parodi.
Os botafoguenses, treinados por Zezé Moreira, que havia comandado a Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1954, contavam com gente de peso, como Nilton Santos, Garrincha e Paulinho Valentim, principalmente.
VASCO
4 X 2 BONSUCESSO – Velho freguês comparecendo ao Maracanã, para ser batido pelos
gols de Zezinho, aos 16; Célio, aos 31 e aos 54, e de Saulzinho, aos 67.
Eunápio de Queiroz apitou e o treinador e ex-zagueiro cruzmaltino Ely doi
Amparo escalou para a missão de descolorir os rubro-anis: Miltão, Joel Felício,
Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário, Célio, Saulzinho e
Zezinho.
VASCO
1 X 0 BOTAFOGO - O "Almirante" foi ao quinto pega contra
os alvinegros pelo primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol, em 1971, antes da
unificação, como um autêntico "estraga prazer". O rival jogaria a sua
100º partida pela disputa e planejara uma grande vitória, par comemorar, é
claro. Só quem saiu para o abraço foi o meio-campista cruzmaltino Buglê, aos
36 minutos do primeiro tempo. Até ali, rolava o quinto duelo entre ambos pela
disputa, que tinha um triunfo da rapaziada a mais (3 x 2), além de quatro
tentos para cada lado. Jogado no Maracanã, o time do treinador Admildo
Chirol apresentou-se com: Andrada; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete: Alcir,
Buglê e Afonsinho; Dé, Ferretti (Adílson Albuquerque) e
Rodrigues.
VASCO 7 X 1 VOLTA REDONDA - Naquele 1985, Romário e Mauricinho achavam que a sorte havia brigado com eles. Então, reuniram-se ao treinador Antônio Lopes e foram a uma paróquia de Copacabana, procurar o Frei Laudelino, irmão de Levi Lafetá, candidato à presidência do Vasco da Gama. Choro rolado, o frei barbadinho prometeu manter contatos com a “turma lá de cima” e celebrou missa para acabar com a choradeira dos reclamões.
A julgar pelo que aconteceu depois, o culto religioso deu certo e quem “pagou o pato” foi Volta Redonda. Na rodada seguinte – 31.10 –, em noite de quinta-feira, levou a maior goleada do Estadual-RJ: 7 x 1, com Romário abrindo o seu saco de maldades e colocando o goleiro pra chorar, por três vezes, aos 26, 36 e 86 minutos. – Fernando, aos 20; Roberto Dinamite, aos 49; Santoso, aos 50, e Gersinho, aos 88, completaram a balaiada.
O pega foi no Maracanã, apitado por Aloísio Felisberto, assistido por 2.785 pagantes, que gastaram CR$ 31.690 mil cruzeiros (moeda da época). Os vascaínos aterrorizantes foram: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vitor, Gersinho e Luis Carlos; Santos (Silvinho), Roberto Dinamite, (Geovani) e Romário.
O "Voltaço”, que teve um atleta expulso de campo, era treinada por um ex-zagueiro cruzmaltino da década-1940, Wilson Francisco Alves, o “Capão”
GÊNERO - Na verdade, ir à missa pedir ajuda celestial era choro demais dos vascaínos, pois, até ali, eles haviam perdido só uma partida do Estadual – 0 x 2 Fluminense. Pelo meiodo caminho, haviam goleado a Portuguesa e o maior rival, o Flamengo, respectivamente, por 5 x 2 e 4 x 0 – 2 x 1 Goytacaz; 0 x 0 Fluminense; 1 x 1 Volta Redonda; 2 x 0 Bonsucesso; 2 x 0 Olaria; 0 x 0 Botafogo; 1 x 1 Bangu; 2 x 0 America; 1 x 1 Americano; 0 x 0 Portuguesas e 3 x 0 Goytacaz haviam sido os outros resultados. Após os 7 x 1 pra cima da “Lusa da Ilha do Governador”, rolaram: 4 x 0 Bonsucesso; 2 x 1 Olaria; 1 x 0 Botafogo; 1 x 1 Americano; 0 x 1 Bangu; 0 x 1 América e 0 x 2 Flamengo.
Se tivesse vencido os jogos dessas três derrotas consecutivas, o Vasco totalizaria 35 pontos, mesma quantia do Bangu, o que mais pontuou, mas perdeu o título, no regulamengto, para o Fluminense (34). Totalizando 29, o “Almirante” ficou atrás, ainda, dos rubro-negros (33). Logo, precisariam voltar mais vezes aos barbadinhos.
Antônio
Lopes foi o mandante do massacre, executado por: Acácio; Heitor,
Fernando, Newmar e Paulo César; Vitor, Luis Carlos Martins e Gersinho; Santos
(Silvinho), Roberto Dinamite (Geovani) e Romário.
VASCO
7 X 1 GOYTACAZ - Vencer times do interior do RJ nos 31 de outubro, por 7 x 1
não ficou restrito ao placar citado acima. Em 1991, a nova vítima foi da cidade
de Campos, coincidentemente, pela mesma Taça Rio e em uma quinta-feira. Só
que em São Januário. Orlando Gomes Leonor foi o juiz, Antônio Lopes
seguia treinador e mandante do "mesmo tipo de "crime, cometido por:
Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio;
França, Geovani, Bismarck (Macula) e William; Sorato e Bebeto
(Mauricinho). Na marcha da contagem, Jorge Luís, aos 2; William, aos 8, e
Bebeto, aos 45', abriram a porteira; Bebeto, aos 21; Alexandre Torres, aos 39;
Bismarck, aos 43, e Sorato, aos 45 da etapa final, fizeram o resto.
VASCO
2 x 1 Atlético-PR - Tarde de domingo na Colina, quando a "maricota"
começou a rolar. O "Animal" Edmundo estava com fome (de bola) e foi à
luta. Mordeu as redes, aos 14 e aos 84 minutos, diante daquele cardápio da
primeira fase do Campeonato Brasileiro-1999. O preparador de apetites do placar
rapaziada, Antônio Lopes, colocou a responsabilidade nos costados de: Carlos
Germano, Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão, Gilberto (Alex Oliveira),
Felipe, Nasa (Fabiano Eller), Amaral, Ramon, Viola (Donziete) e
Edmundo.
VASCO 1 X 0 ROSÁRIO CENTRAL-ARG - Em São Januário, por aquela época, era comum a torcida não saber da renda do jogo. Como naquela noite de terça-feira em que cerca de 8 mil deles pagaram para assistir uma cena não muito comum, ou "incomuníssima", como diria o vascainíssimo torcedor Vasco Vasconcelos: o zagueiro Júnior Baiano, grande inimigo da técnica, lançando e meia Juninho Paulista encaçapando – aos 19 minutos do primeiro tempo. Liderada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, a esquadra da casa preliou pela Copa Mercosul-200, batendo os "hermanos" com serviços de: Hélton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista (Alex Oliveira); Jorginho Amorim, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Viola e Pedrinho (Siston). O apito foi do chileno Mário Sánchez Yanten.
VASCO 3 X 2 GOIÁS - Vitória com placar apertado, mas importante, por ter rolado na cassa do adversário, o Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2007, com a rapaziada torrando duas pipocas de frente, no primeiro tempo – Alan Kardec, aos 31, e Leandro Amaral, aos 41. Aos 70, Alan Kardeck voltou à rede. Comandado pelo treinador gaúcho Valdyr Espinosa, o "Almirante" do dia navegou levando: Cássio; Wagner Diniz, Luizão (Júlio Santos), Jorge Luís e Rubens Júnior; Leandro Bonfim, Amaral, Conca e Thiaguinho (Andrade); Alan Kardeck e Leandro Amaral..
VASCO 1 X 0 ROSÁRIO CENTRAL-ARG - Em São Januário, por aquela época, era comum a torcida não saber da renda do jogo. Como naquela noite de terça-feira em que cerca de 8 mil deles pagaram para assistir uma cena não muito comum, ou "incomuníssima", como diria o vascainíssimo torcedor Vasco Vasconcelos: o zagueiro Júnior Baiano, grande inimigo da técnica, lançando e meia Juninho Paulista encaçapando – aos 19 minutos do primeiro tempo. Liderada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, a esquadra da casa preliou pela Copa Mercosul-200, batendo os "hermanos" com serviços de: Hélton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista (Alex Oliveira); Jorginho Amorim, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Viola e Pedrinho (Siston). O apito foi do chileno Mário Sánchez Yanten.
VASCO 3 X 2 GOIÁS - Vitória com placar apertado, mas importante, por ter rolado na cassa do adversário, o Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2007, com a rapaziada torrando duas pipocas de frente, no primeiro tempo – Alan Kardec, aos 31, e Leandro Amaral, aos 41. Aos 70, Alan Kardeck voltou à rede. Comandado pelo treinador gaúcho Valdyr Espinosa, o "Almirante" do dia navegou levando: Cássio; Wagner Diniz, Luizão (Júlio Santos), Jorge Luís e Rubens Júnior; Leandro Bonfim, Amaral, Conca e Thiaguinho (Andrade); Alan Kardeck e Leandro Amaral..
A
"VASCODATADTA" 31 de outubro inclui: Vasco 1 x 1 Campo Grande, em
1982; Vasco 2 x 2 Ponte Preta, em 2004; Vasco 1 x 1 Fortaleza, em 2009, e
Vasco 1 x 1 Paraná, em 2014.
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