Vasco

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA

1 - VASCO  1 x 2 SÃO  CRISTÓVÃO, em 5 de junho de 1927, teve gol cruzmaltino de Paschoel e valeu pelo Campeonato Carioca. Seguiu-se à eliminação vascaína, pelo “Santo”, do Torneio Início-1927, em 24 de abril, no estádio das Laranjeiras. No tempo regulamentar, 0 x 0, mas o “Almirante” cedeu três escanteios e foi considerado vencido, por 0 x 3, no jogo aptitado por Edgard Gonçalves. O time teve: Nelson, Itália e Hespanhol; Nesi, Tinoco e Badú; Paschoal, Torterolli, Galego, Russinho e Negrito. No jogo do 5 de junho de 1927, valeu pelo Campeonato Carioca, em São Januário com o gol marcado pelo uruguaio Villadoniga.

2 - Vasco e Sampaio Corrêa já se enfrentaram por cinco vezes, com três vitórias cariocas, uma maranhense e um empate. Confira: 15.08.1957 – Vasco 2 x 2 Sampaio Corrêa;  19.05.1974 - Vasco 0 x 2; 06.06.1982 – Vasco 5 x 2; 09.03.1993 – Vasco 3 x 0; 19.03.1993 – Vasco 2 x 1.
Desses duelos, dois foram amistosos (1957 e 1982); um pelo Campeonato Brasileiro de 1974 e dois pela Copa do Brasil de 1993.
 
3 - O centroavante pernambucano Ademir Marques de Menezes foi o primeiro ídolo da massa cruzmaltina. Chegou a Sã Januário pelos inícios da década-1940 e ficou na história do Club de Regatas Vasco da Gama como um dos seus maiores artilheiros. No auge de sua popularidade, em qualquer eleição que se realizasse no país, teria mais votos do que o presidente da república. Pela fama e o futebol que jogava, Ademir, que tinha o apelido de "Queixada", estava, frequentemente, nas capas de revistas esportivas, como neste caso de "Esporte Ilustrado", uma semanário carioca. Além de atleta, Ademir foi, também, treinador da rapaziada vascaína, na década-1960. Ele puxou, para a Colina, uma "linhagem" de grande craques de sua terra, sequenciada por Vavá, Almir Albuquerque e Juninho Pernambucano, principalmente.   

4 - Paulo César “Caju” Lima estreou com a camisa vascaína, durante a Taça Guanabara, em 6 de julho de 1980, diante de 60.442 almas. O clássico terminou “ocho” como falavam aqueles antigos “speakers” esportivos, e o “Almirante”, escalado pelo técnico Gílson Nunes, ponta-esquerda do time campeão carioca-1970, mandou ao tapete verde do “Maraca” esta rapaziada: Mazaropi; Orlando ‘Lelé´, que jogou e foi técnico do nosso Gama, Léo, Ivan e Marco Antônio, aquele do tri, no México; Carlos Alberto Pintinho, Dudu “Coelhão” e Guina; Wilsinho, Roberto Dinamite, PC ‘Caju’ e Paulo Roberto.

5 - Até a década-1960, a imprensa, principalmente a carioca, se referia ao tripé formado pelo goleiro, o lateral-direito e o então zagueiro-central, como "trio final". No Vasco, ficou famosa a formação com Barbosa , Paulinho de Almeida e Bellini., que aparecem nesta capa da Revista do Esporte, a principal semanária esportiva do país naquela década. Os três chegaram à Seleção Brasileiras, tendo Bellini sido o mais feliz, porque foi o capitão do time canarinho na campanha do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Paulinho também iria, com grandes chances de ser o titular da sua posição mas uma contusão às vésperas da preparação tirou-lhe o caminho da grande glória. De sua parte, Barbosa, considerado um dos melhores arqueiros da história do futebol nacional, ficou estigmatizado como perdedor, por ter sofrido o gol que valeu o título ao Uruguai, na última partida do Mundial-1950. Mas, de 1945 até hoje, é considerado o melhor da história cruzmaltina.  

6 - O zagueiro Hideraldo Luís Bellini foi um dos maiores ídolos da torcida e líderes da rapaziada. Passou uma década em São Januário e conquistou vários títulos. Jogava sério, se matava em campo, ao ponto de ganhar do companheiros o apelido de "Boi", aquela animal que trabalha tanto, sem reclamar.                                                     The defender Hideraldo Luís Bellini was one of the greatest idols fans and leaders of boys. He spent a decade in St. Januarius and won several titles. Played seriously, was killed in the field, to the point of winning the companions the nickname "Ox", the one animal that works so uncomplainingly.



7 - O lateral-direito Paulinho de Almeida (E), o treinador Francisco de Souza Ferreiras, o Gradim (C) e o lateral-esquerdo Coronel (Evanil Silva) comemoram a conquista do SuperSuperCampeonato Carioca de 1958, o "SS". (foto reproduzida de Manchete Esportiva"). The right-Paulinho de Almeida (E), the coach Gradim (C) and the left-Colonel celebrate winning the Carioca SuperSuperCampeonato 1958, the "SS". (Photo reproduced Headline Sports). Desses, Gradim não chegou à década-1960, pois o Vasco entrou em jejum de títulos, na temporada seguinte. Já os dois atletas tiveram caminhadas mais longas com a Turma da Colina". Paulinho, por sinal, chegou a ser treinador do clube e ficou vice-campeão carioca em 1968.   (Foto reproduzida de Manchete Esportiva).   
 
8 - A data 7 de junho tem dois empates, por 3 x 3, com alvinegros: Botafogo, em 1942, e o Santos, cinco décadas depois.
BEBETO
Diante dos alvinegros de General Severiano, foi o 38º duelo entre os dois rivais, pelo Campeonato Carioca. Rolou em um domingo, no Estádio Álvaro Chaves, nas Laranjeiras, apitado por Fioravante D´Ângelo. Ondino Viera era o treinador da rapaziada, que teve Ademir Menezes e Villadoniga no fundo da rede. O time: Valter, Florindo e Oswaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Birila, Ademir, Villadoniga, Ruy e Orlando.
Contra os alvinegros paulistas, foi o 20º encontro por Brasileiros. ´Cruzmaltinos e santistas se pegaram em um domingo, no Maracanã, em uma partida mocionantíssima, assistida por 30.543 pagantes e com renda de Cr$ 300.640.000,00 (cruzeiros). Bebeto, aos 28 e aos 40 minutos do primeiro tempo, e aos 25 do segundo, marcou os gols da rapaziada, que era treinada por Nelsinho Rosa. Anote a escalação: Régis; Cássio, Jorge Luís (Tinho), Alexandre Tores e Eduardo; Luisinho, Flávio e Geovani (Sorato); Edmundo, Bebeto e Bismarck. (Foto de Bebeto do arquivo do Jornal de Brasília). Agradecimento.

 
 

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