Fluminense, Flamengo e Botafogo, entre os “grandes” não resistiram ao Vasco na data 5 de outubro. Mackenzie, já fora da bola, São Cristóvão e Bangu passaram pelo mesmo, entre os “pequenos”. Fora do Rio de Janeiro, o castigado foi o Operário, que trabalhou pouco. Lá fora, a conta foi paga pelo paraguaio Cerro Porteño.
VASCO 2 X 0 MACKENZIE faz parte da listas dos triunfos do bi estadual, em 1924, na segunda temporada cruzmaltina na elite do futebol carioca, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres – havia, também, a Associação Metropolitana de Esportes Athléticos. O jogo foi no estádio da Rua Prefeito Serzedelo Corrêa, no bairro do Andaraí, apitado por Edgard de Oliveira, com gols de Cecy e Paschoal, no segundo tempo. Time da vitória: Nélson, Leitão e Hespanhol; Brilhante, Claudionor e Artur; Paschoal, Russinho, Russo, Cecy e Negrito.
VASCO 2 X 2 SÃO CRISTÓVÃO entra na lista dos placares positivos, porque o adversário estava forte e vinha de vitória (3 x 2), sobre o Flamengo. E, após segurar os cruzmaltinos, goleou Brasil-RJ (6 x 1) e Syrio e Libanez (8 x 3). Depois, passou por Fluminense (2 x 1), América (2 x 0) e Bangu (2 x 0). Portanto, vale menção, por ter o empate rolado na casa do adversário, à Rua Figueira de Mello. Apitada por Oswaldo Kropf de Carvalho, teve gols da "Turma da Colina" marcados por Paes, o apelidado "84" e Sant´Anna. O técnico Harry Welfare escalou para aquele desafio: Jaguaré, Brilhante e Itália; Nesi, Tinoco e Mola; Pascoal, 84 (Sousa), Russinho, Mário Matos e Sant’Anna.
VASCO 5 X 3 FLUMINENSE, pelo Campeonato Carioca-1947, aconteceu em um domingo, no gramado de São Januário, tendo como adversário Ademir Menezes. Ele estava do outro lado, vestindo a camisa tricolor, por que a “Turma da Colina" complicara a renovação do seu contrato. O título da temporada, no entanto, fora conquistado sem o “Queixada”, o maior ídolo da torcida cruzmaltina, até surgir Roberto Dinamite.
No "Vasco x Ademir" do 5 de outubro de 1947, no primeiro tempo, Chico cravou duas bolas no barbante do Flu. Ademir, também, fez dois, para o seu novo time. Dimas, porém, arrumou a casa a etapa terminou com os anfitriões escrevendo 3 x 2 no placar. Na fase final, o mesmo Dimas fez mais dois (um de pênalti). Treinado por Flávio Costa, o "Almirante" navegou com: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Ismael, Dimas, Maneca e Chico.
O CARA - Ademir Menezes havia marcado os seus últimos gols vascaínos em 11.11.1945, em Vasco 4 x 0 Madureira, pelo Estadual – Chico e Isaías fizeram os outros, Ondino Vieira era o treinador e o time tinha: Barbosa, Augusto, Alfredo II, Rafagnelli, Berascochea, Ely, Santo Cristo, Isaías, ELE, Jair e Chico. Quase um ano antes ( 04.11.1945), marcara o gol vascaína do 1 x 1 com o seu futuro time, nas mesmas plagas. Em 25.08.1946, já fazia um nos 2 x 0 tricolores sobre os antigos companheiros. De volta ao Vasco, fez um (03.11.1946), nas Laranjeiras, quando o Vasco dera o troco: 3 x 2.
Até 05.10.1947, o segundo maior ídolo da história vascaína, vestindo a camisa do rival Flu, havia mandado quatro bolas nas redes do Vasco. Mas não fora a primeira vez que fizera aquilo. Em 01.03.1942, em Sport Recife 5 x 4 Vasco, amistosamente, em São Januário, deixara duas. Para a torcida vascaína, no entanto, o que vale é a história iniciada nos 4 x 1 sobre o Bonsucesso – 03.05.1942 –, na Rua Conselheiro Galvão, também, pelo Carioca, quando o “Queixada” deixou o dele.
VASCO 2 X 0 BANGU foi vitória indiscutível, da campanha em que o "Time da Colina" ficou "SuperSuperCampeão", ao disputar dois torneios extras, contra Flamengo e Botafogo, pela temporada carioca-1958. O meia Rubens marcou os dois tentos, em São Januário, sob apitagem de Frederico Lopes. O treinador Gradim escalou para demolir o time operário: Barbosa, Paulinho de Almeida, Bellini e Dario; Écio e Orlando; Sabará, Laerte, Delém, Rubens e Dominguinhos.
VASCO 2 X 1 BOTAFOGO foi uma vingança contra um revés, três meses antes, na final do Campeonato Carioca. Também, o segundo jogo entre ambos, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, ou, ainda, Taça de Prata, que se tornaria o Campeonato Brasileiro, a partir de 1971. Jogado em um sábado, no Maracanã, teve Valfrido, "O Espanador da Lua", , aos 23 e aos 60 minutos, marcando os dois gols para estes cruzmaltinos: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana (Moacir) e Eberval; Buglê, Benetti e Antoninho; Nei, Valfrido e Silvinho (Adílson Albuquerque). Paulinho de Almeida era o treinador, o apito foi de Armando Marques e o público de 41.041 pagantes, mais 11.200 menores que nada pagaram.
VASCO 1 X 0 FLAMENGO, pelo Campeonato Estadual-1983, foi vitória com gol de zagueiro, do uruguaio Daniel Gonzalez, aos 21 minutos do primeiro tempo. Rolava o segundo turno, a Taça Rio, e aquele "Clássico dos Milhões" levou só 10.965 pagantes ao Maracanã. Luis Carlos Félix apitou e o treinador Oto Glória ficou com mais uma glória cruzmaltina às custas de: Acácio; Galvão (Roberto Teixeira), Daniel González, Nenê e João Luis; Serginho, Dudu e Geovani; Pedrinho, Marcelo (Ernâni) e Paulo Egídio.
VASCO 6 X 0 OPERÁRIO, de Várzea Grande, teve três gols de Roberto Dinamite. Mauricinho, Gersinho e Romário fizeram os outros. Foi em um domingo, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro-1986, com público de 5.632 pagantes e renda de Cr$ 170 mil, 285 cruzeiros. Nei Andrade Nunes Maia-BA apitou, Joel Santana era o treinador e o time vascaíno desmontou os mato-grossenses com: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Juninho e Pedrinho; Mazinho, Geovani e Gersinho; Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite e Zé Sérgio (Romário).
O Vasco só havia enfrentado o Operário-VG, por Brasileiros, uma vez, antes daqueles 6 x 0. Fora em 8 de novembro de 1979, no Maracanã. Amistosamente, mandara uma outra balaiada, em 29 de agosto de 1987, na casa do adversário, por 4 x 0. CONFROTO: Amistosos - 01.03.1978 – Vasco 1 x 2 Operário-VG; 29.08.1987 – Vasco 4 x 0 Operário-VG; (oficiais) – 08.11.1979 – Vasco 5 x 1 Operário-VG; 05.10.1986 - Vasco 6 x 0 Operário-VG.
VASCO 5 X 1 CERRO PORTEÑO foi o jogo cruzmaltino de menor público pagante da antiga Copa Mercosul – hoje, Copa Sul-Americana. Em 5 de outubro de 1999, uma terça-feira, no Maracanã, teve o mineiro Ramón Menezes (2), Paulo Miranda, Paulo César e Viola desafinando o time paraguaio, a mando do treinador Antônio Lopes, que escalou para o serviço: Carlos Germano; Geder, Odvan, Henrique, Paulo César, Nasa (Fabrício Carvalho), Fabiano Eller (Maricá), Ramon, Gilberto, Fabiano Silva e Viola (Paulo Miranda). Exceto aquela goleada, vascaínos e paraguaios sempre disputaram jogos duríssimos, com apenas um deles tendo dois gols de diferença. Inclusive, no primeirão, amistosamente, o Cerro venceu, no Maracanã, por 3 x 2. No geral, foram oito duelos, com quatro vitórias vascaínas, dois empates e 16 gols.
CONFRONTOS: (amistoso) 07.09.1955 – Vasco 2 x 3 Cerro Porteño; (Taça Libertadores) 06.04.1990 – Vasco 1 x 1 Cerro Porteño; 24.04.1990 – Vasco 2 x 0 Cerro Poreteño; (Copa Mercosul) - 24.08.1999 – Vasco 1 x 1 Cerro Porteño; 05.10.1999 – Vasco 5 x 1 Cerro Porteño; 21.08.2001 – Vasco 1 x 2 Cerro Porteño; 18.10.2001 – Vasco 3 x 2 Cerro Porteño.
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