Vasco

Vasco

domingo, 30 de outubro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 30.10

                                                    30 DE OUTUBRO
Uma goleada e duas “meias”, digamos. É o "Almirante" dos 30 de outubro, quando enfrentou um grande rival, o Botafogo, por duas vezes. E segue invicto contra ele na data. Bem como diante do Fluminense. Dê uma olhadinha na história.

VASCO 3 X 3 BOTAFOGO, amistosa e curiosamente, foi um placar repetido em 1925 e em 1926, no mesmo local, o estádio das Laranjeiras. No primeiro, Fernandez, Russinho e Surica (contra), marcaram para o "Almirante", enquanto Torterolli, Tatu e Dininho foram os batedores na rede na segundo igualdade dos 30 de outubro. Respectivamente, quarto e sétimo amistosos ente os dois time, de um total de 17, com 11 triunfos da rapaziada, três empates e três pisadas no balão. No primeiro, o "Almirante" cravou 2 x 1, em  18 de janeiro de 1925). Os 3 x 3 são, ainda, o maior escore dos jogos não oficiais entre ambos.  

VASCO  2 x 1 COMBINADO DA AMEA, isto é, Associação Metropolitana de Esportes Athléticos. Um amistoso contra um selecionado do Rio de Janeiro, em 1928, com Russinho e Hespanhol comparecendo ao barbante.

VASCO 3 X 0 MADUREIRA ficou pela metade da balaiada que você vai ler abaixo, sobre o "Cantusca". Esta aqui valeu pelo Campeonato Carioca-1940, em uma quarta-feira, na Colina, onde Alfredo I, Villadóniga e Manuel Rocha mandaram ver. O inglês HarryWelfare treinava o time que esteve asssim: Chiquinho, Jahu e Florindo; Manuel Rocha,  Zarzur e Argemiro: Alfredo I,  Alfredo II, Villadoniga, Gonzalez e Orlando

VASCO 2 X 0 FLUMINENSE, clássico domingueiro diferente, no Estádio Caio Martins, em Niterói. Apitado por MacPherson Dundas na fase em que o treinador uruguaio Ondino Viera, que havia montado o “Expresso da Vitória”, voltara para as Laranjeiras, deixando Flávio Costa colher as glórias conqusitadas por um dos times mais fortes do mundo. Ademir Menezes marcou os dos gols, um em cada etapa, valendoo Campeonato Carioca-1949, com esta gente: Barbosas, Augusto e Laerte; Ely, Danilo e Alfredo II; Nestor, Maneca, Ademir, Heleno de Freitas e Chico. Naquela temporada, o Vasco foi o campeão estadual, com 18 vitórias em 20 jogos, além de dois empates. Marcou 84 gols, ficando com um impressionante saldo de 60, dos quais mais da metade (31) saiu do talento de Ademir Menezes.         
                                                                                                                   
VASCO 3 X 2 BOTAFOGO já foi na “Era Maracanã”. Clássico dominical, compôs a tabela do Campeonato Carioca-1955, com o paraguaio Parodi e os paulistas Sabará e Pinga comparecendo ao filó. Flávio Costa era o técnico desta formação: Hélio, Paulinho de Almeida (foto) e Haroldo: Orlando, Laerte e Beto; Sabará, Valter Marciano, Vavá, Pinga e Parodi. 

VASCO 6 X 0 CANTO DO RIO rolou em São Januário, onde não havia perdão para o time de Niteroi. Ainda mais em um domingo. Neste estrago citado acima, válido pelo Campeonato Carioca-1960, o técnico Abel Picabea cansou-se de comemorar com: Ita, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Vanderlei, Wilson Moreira, Waldemar e Pinga.

VASCO 4 x 1 AMÉRICA-RJ, no Maracanã,  é do Campeonato Carioca-1965.  Frederico Lopes apitou e os gols cruzmaltinos foram de Maranhão, aos 5 min do primeiro tempo; Célio, aos 5 (50); Lorico, aos 8 (53) e aos 24 (69) do segundo tempo. Zezé Moreira érea o treinador, com esta rapaziada lhe obedecedndo: Gainete, Ari, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário, Célio e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira. 

VASCO 1 XC 0 CRB-AL teve gol marcado por Roberto Dinamite, aos 21 minutos do primeiro tempo, pelo Campeonato Brasileiro-1976, no Maracanã. Confrontado em um sábado, com 19.614 almas presentes ao então segundo pega oficial entre os dois –  no primeiro (29.11.1972), placar mudo: 0 x 0. Houve um terceiro encontro (14.05.1978), com a moçada mandando 2 x 0.  No jogo citado acima, o treinador Paulo Emílio escalou: Mazaropi; Toninho, Marcelo, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Zanatta e Galdino; Luis 'Fumanchu', Dé, Roberto Dinamite e Luís Carlos.     
VASCO 3 X 0 GOIÁS é do Campeonato Brasileiro-1977, na casa do adversário, o Estádio Serra Dourada, em Goiânia, em um domingo. Wilsinho (2) e de Roberto Dinamite encaçaparam durante a grande exibição cruzmaltina, assistida por 26.549 pagantes, com renda de Cr$ 840 mil, 654 cruzeiros e apito de  Luiz Zetterman Torres-RS. Orlando Fantoni era o treinador destes caras massacrantes: Mazaropi; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário e Zanata: Wilsinho (Guina), Roberto Dinamite, Paulinho (Zandonaide) e Dirceu.   

 Acrescente na "Vascodata" 30 de outubro: Vasco 1 x 1 Palestra Itália-MG, em 1927; 1 x 1 São Paulo, em 1988; 1 x Corinthians, em 2005;  Vasco 2 x 2 Atlético-PR, em 2008, e 0 x 0 São Paulo, em 2011. 

                                                   31 DE OUTUBRO
Rivais caseiros, de outras plagas e "hermanos" de pontos mais distantes do continente curvaram-se ante os bicos da chuteiras cruzmaltinas, nos 31 de outubro. Alguns descuidados levando goleadas e vendo o choro se repetindo. Dá pra conferir:   
VASCO 1 X 0 ESPERANÇA - Velhos tempos em que a rapaziada disputava o seu quinto campeonato estadual. Era 1920 e o "Almirante" navegava pela Segunda Divisão. No dia, quem tocou fogo na caldeira da esquadra foi Aristides Esquerdinha.
VASCO 4 X 3 AMÉRICA - Na época, foi um grande clássico do Campeonato Carioca-1937. Jogo em casa, com o mineiro Niginho (3) e o fanático vascaíno Alfredo dos Santos, que só sentia-se bem com a jaqueta cruzmaltina, tocando fogo no "Diabo". Pesquisadores divergem sobre a escalação, com a mais provável sendo:: Joel, Poroto e Zé Luis; Oscarino, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo, Niginho, Mamede e Luna.

VASCO 3 X 1 AMÉRICA - O raio caiu no mesmo lugar, isto é, na mesma data, pois a pugna desenrolou-se no estádio da Rua General Severiano. Corria o 31 de outubro do Campeonato Caroca-1948 e a fase já era do "Expresso da Vitória". A mediação foi do inglês Cyrill John Barrick e os maiores baluartes cruzmaltinos da jornada Dimas (2) e Ademir Menezes. A turma toda: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Maneca, Ademir Menezes, Dimas, Ismael e Chico.
VASCO 4 X 3 FLU - Até aquele domingo, os dois rivais haviam ultrapassado a barreira dos 60 confrontos pelo título estadual. O 63º, pelo Campeonato Carioca-1954, foi de comemoração dupla para os cruzmaltinos, no Maracanã. Além da vitória, eles encerraram uma série de seis jogos sem verem os tricolores  atrás no placar, dentro daquela competição. Era a 1.497º vez que o "Almirante" rolava a pelota, com grandes emoções e brindes no barbante oferecidos por Alvinho, aos 6 minutos do primeiro tempo e aos 5 do segundo; Vavá, aos 43 da etapa inicial, e Sabará, aos 30 da final. Apitado por Josef Gulden, o clássico teve, ainda, um gol conta marcado por Bellini. O treinador Flávio Costa, que tinha o apelido de "Alicate", torceu o adversário contando com a força de: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Mirim, Laerte e Dario; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Alvinho.        
VASCO 3 X 2 BOTAFOGO - Um dos jogos mais emocionantes desse duelo rolou em 31 de outubro de 1955, em uma tarde de domingo, no Maracanã, com 3 x 2 para a "Turma da Colina", pelo Campeonato Carioca, com apito de Eunápio de Queirós e a renda de Cr$ 615 mil, 872 cruzeiros e 20 centavos.
Vavé vê a bola sacudir o barbante alvinegro 
Sabará, o paraguaio Sílvio Parodi e Pinga marcaram os tentos cruzmaltinos, que eram treinador por Flávio Costa, que escalou: Hélio; Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando e Beto; Sabará Valter Marciano, Vavá, Pinga e Parodi.  
Os botafoguenses, treinados por Zezé Moreira, que havia comandado a Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1954, contavam com gente de peso, como Nilton Santos, Garrincha e Paulinho Valentim, principalmente.
VASCO 4 X 2 BONSUCESSO – Velho freguês comparecendo ao Maracanã, para ser batido pelos gols de Zezinho, aos 16; Célio, aos 31 e aos 54, e de Saulzinho, aos 67. Eunápio de Queiroz apitou e o treinador e ex-zagueiro cruzmaltino Ely doi Amparo escalou para a missão de descolorir os rubro-anis: Miltão, Joel Felício, Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário, Célio, Saulzinho e Zezinho.
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO -  O "Almirante" foi ao quinto pega contra os alvinegros pelo primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol, em 1971, antes da unificação, como um autêntico "estraga prazer". O rival jogaria a sua 100º partida pela disputa e planejara uma grande vitória, par comemorar, é claro. Só quem saiu para o abraço foi o meio-campista cruzmaltino Buglê, aos 36 minutos do primeiro tempo. Até ali, rolava o quinto duelo entre ambos pela disputa, que tinha um triunfo da rapaziada a mais (3 x 2), além de quatro tentos para cada lado. Jogado no Maracanã, o time do treinador Admildo Chirol apresentou-se com: Andrada; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete: Alcir, Buglê e Afonsinho; Dé, Ferretti (Adílson Albuquerque) e Rodrigues.   

VASCO 7 X 1 VOLTA REDONDA - Naquele 1985,  Romário e Mauricinho achavam que a sorte havia brigado com eles. Então, reuniram-se ao treinador Antônio Lopes e foram a uma paróquia de Copacabana, procurar o Frei Laudelino, irmão de Levi Lafetá, candidato à presidência do Vasco da Gama. Choro rolado, o frei barbadinho prometeu manter contatos com a “turma lá de cima” e celebrou missa para acabar com a choradeira dos reclamões.
 A julgar pelo que aconteceu depois, o culto religioso deu certo e quem “pagou o pato”  foi Volta Redonda. Na rodada seguinte – 31.10 –, em noite de quinta-feira, levou  a maior goleada do Estadual-RJ:  7 x 1, com Romário abrindo o seu saco de maldades e colocando o goleiro pra chorar, por três vezes, aos 26, 36 e 86 minutos.  – Fernando, aos 20; Roberto Dinamite, aos 49;  Santoso, aos 50, e Gersinho, aos 88, completaram a balaiada.
O pega foi no Maracanã, apitado por Aloísio Felisberto, assistido por 2.785 pagantes, que gastaram CR$ 31.690 mil cruzeiros (moeda da época). Os vascaínos aterrorizantes foram: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vitor, Gersinho e Luis Carlos; Santos (Silvinho), Roberto Dinamite, (Geovani) e Romário.
 O "Voltaço”, que teve um atleta expulso de campo, era treinada por um ex-zagueiro cruzmaltino da década-1940, Wilson Francisco Alves, o “Capão”
GÊNERO - Na verdade, ir à missa pedir ajuda celestial era choro demais dos vascaínos, pois, até ali, eles haviam perdido só uma partida do Estadual – 0 x 2 Fluminense. Pelo meiodo caminho, haviam goleado a Portuguesa e o maior rival, o Flamengo, respectivamente, por 5 x 2 e 4 x 0 – 2 x 1 Goytacaz; 0 x 0 Fluminense; 1 x 1 Volta Redonda; 2 x 0 Bonsucesso; 2 x 0 Olaria; 0 x 0 Botafogo; 1 x 1 Bangu; 2 x 0 America; 1 x 1 Americano; 0 x 0 Portuguesas e 3 x 0 Goytacaz haviam sido os outros resultados. Após os 7 x 1 pra cima da “Lusa da Ilha do Governador”, rolaram: 4 x 0 Bonsucesso; 2 x 1 Olaria; 1 x 0 Botafogo; 1 x 1 Americano; 0 x 1 Bangu; 0 x 1 América e 0 x 2 Flamengo.
Se tivesse vencido os jogos dessas três derrotas consecutivas, o Vasco totalizaria 35 pontos, mesma quantia do Bangu, o que mais pontuou, mas perdeu o título, no regulamengto, para o Fluminense (34). Totalizando 29, o “Almirante” ficou atrás, ainda, dos rubro-negros (33). Logo, precisariam voltar mais vezes aos barbadinhos.
Antônio Lopes  foi o mandante do massacre, executado por: Acácio; Heitor, Fernando, Newmar e Paulo César; Vitor, Luis Carlos Martins e Gersinho; Santos (Silvinho), Roberto Dinamite (Geovani) e Romário.
VASCO 7 X 1 GOYTACAZ - Vencer times do interior do RJ nos 31 de outubro, por 7 x 1 não ficou restrito ao placar citado acima. Em 1991, a nova vítima foi da cidade de Campos, coincidentemente, pela mesma Taça Rio e em uma quinta-feira. Só que em  São Januário.  Orlando Gomes Leonor foi o juiz, Antônio Lopes seguia treinador e mandante do "mesmo tipo de "crime, cometido por: Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio;   França, Geovani, Bismarck (Macula) e William; Sorato e Bebeto (Mauricinho). Na marcha da contagem,  Jorge Luís, aos 2; William, aos 8, e Bebeto, aos 45', abriram a porteira; Bebeto, aos 21; Alexandre Torres, aos 39; Bismarck, aos 43, e Sorato, aos 45 da etapa final, fizeram o resto.
VASCO 2 x 1 Atlético-PR - Tarde de domingo na Colina, quando a "maricota" começou a rolar. O "Animal" Edmundo estava com fome (de bola) e foi à luta. Mordeu as redes, aos 14 e aos 84 minutos, diante daquele cardápio da primeira fase do Campeonato Brasileiro-1999. O preparador de apetites do placar rapaziada, Antônio Lopes, colocou a responsabilidade nos costados de: Carlos Germano, Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão, Gilberto (Alex Oliveira), Felipe, Nasa (Fabiano Eller), Amaral, Ramon, Viola (Donziete) e Edmundo. 

VASCO 1 X 0 ROSÁRIO CENTRAL-ARG - Em São Januário, por aquela época, era comum a torcida não saber da renda do jogo. Como naquela noite de terça-feira em que cerca de 8 mil deles pagaram para assistir uma cena não muito comum, ou "incomuníssima", como diria o vascainíssimo torcedor Vasco Vasconcelos: o zagueiro Júnior Baiano, grande inimigo da técnica,  lançando e meia Juninho Paulista encaçapando – aos 19 minutos do primeiro tempo. Liderada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, a esquadra da casa preliou pela Copa Mercosul-200, batendo os "hermanos" com serviços de: Hélton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista (Alex Oliveira); Jorginho Amorim, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Viola e Pedrinho (Siston). O apito foi do chileno Mário Sánchez Yanten.   

VASCO 3 X 2 GOIÁS - Vitória com placar apertado, mas importante, por ter rolado na cassa do adversário, o Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2007, com a rapaziada torrando duas pipocas de frente, no primeiro tempo – Alan Kardec, aos 31, e Leandro Amaral, aos 41. Aos 70, Alan Kardeck voltou à rede. Comandado pelo treinador gaúcho Valdyr Espinosa, o "Almirante" do dia navegou levando: Cássio; Wagner Diniz, Luizão (Júlio Santos), Jorge Luís e Rubens Júnior; Leandro Bonfim, Amaral, Conca e Thiaguinho (Andrade); Alan Kardeck e Leandro Amaral..  
A "VASCODATADTA" 31 de outubro inclui: Vasco 1 x 1 Campo Grande, em 1982;  Vasco 2 x 2 Ponte Preta, em 2004; Vasco 1 x 1 Fortaleza, em 2009, e Vasco 1 x 1 Paraná, em 2014.









































             




Nenhum comentário:

Postar um comentário