2 –
O presidente Costa e Silva visitava a sua terra, a gaúcha Taquari. Quando
preparava-se para ir embora e despediu-se do irmão, este o indagou: “Bá! Mas já
vais, tchê?” E ouviu de resposta: “Bem que eu gostaria de ficar e comer um
grude em sua casa. Mas tenho que ir, o Governo me espera”. Retrucou o irmão:
“Mas como enche o saco este tal de Governo, Artur?”
3 –
Antes de ir a Taquari, o presidente Costa e Silva fizera questão de visitar
Pelotas e uma afilhada, de 16 de idade. A moça era filha de Horcílio
Vasconcelos, um grande amigo seu durante as cinco temporadas em que ele
comandara o 9º Regimento de Infantaria. Velho amigo, e afilhada ficaram muito
gratos pela visita, mas decepcionados porque o presidente não se lembrava do
nome da moça: Yolanda, em homenagem à esposa dele e então primeira-dama do
país.
4 –
Para casar-se, a Miss Rio Grande do Sul, Brasil e Universo-1963, Ieda Maria
Vargas convidou para padrinhos o governador gaúcho Perachi Barcelos, o
antecessor, Ildo Menegheti, e os mais fortes candidatos à sucessão, o ministro
Tarso Dutra e o deputado Florisceno Paixão – estava eleita Miss
Namoradinha do Poder.
5 –
Durante as escaramuças entre policiais e estudantes, em Brasília, quem se deu
bem foi a costureira Maria Luíza, que mantinha aberta, na cidade satélite de
Taguatinga, uma portinha por onde entravam, no máximo, dois clientes, por dia.
Com o pau quebrando no DF, ela recebeu, em três dias, 96 visitas, pedindo
consertos para 74 calças e 22 paletós.Na brincadeira, ela alava para a
rapaziada: “Meninos, vejam se vocês brigam mais”.
7 –
O deputado Fernando Gama recebera muitas cartas de eleitores do interior do
Paraná, reclamando das altas taxas cobradas pelas prefeituras no emplacamento
de carroças. Ao indagar a um dos eleitores reclamões sobre o que fazer para
resolver o problema, ouviu: “Deputado, faça um projeto para a placar ser colada
no burro, e não na carroça. Aí, vão passar o ano inteiro discutindo isso, e a
gente não paga”.
8 - O ministro Carlos Thompson Flores, do Supremo Tribunal Federal, convidou o advogado Carlos Rosa para ser o seu secretário jurídico e a servidora Margarida Silva para secretária da casa – estava formando o primeiro gabinete florido, hippy, da história do STF.
9 - Um repórter questionou ao ministro Jarbas Passarinho sobre o motivo de tanto empenho pela regulamentação rápida da lei que concedia dois hectares individuais aos lavradores nordestinos. Resposta: “Enquanto a chuva grossa não vem, um chuvisquinho não faz mal nenhum, né mesmo?”
10 - Aproximava-se a campanha eleitoral de 1986. Leonel Brizola convidou Luís Inácio Lula da Silva para um papo no Rio de Janeiro. No meio da conversa, Brizola achou que tivesse conseguido o seu objetivo e cobrou: “Então, tudo ok, né! Eu saio para governador e você a senador”. Lula rebateu: “Mas como? Já apoio o Jorge Bittar para o governo carioca (já era do Estado do Rio de Janeiro) e eu não quero ser senador por São Paulo e muito menos pelo Rio de Janeiro” - Lula desapontou o engenheiro (que nunca fincou uma estaca na vida) e ganhou o apelido de “Sapo Barbudo”.
DA COR DE CARREIRA DE JEGUE
Piada que corria em Brasília, em 1991. O presidente da República, Fernando
Collor de Mello, muito vaiodoso, gostava de exibir-se como superatleta.
Entre outros, Collor deslizava pelo Lago Paranoá a bordo de “jet ski”, jogava vôlei de areia em companhia do astro Bernard e chegou a anunciar que iria treinar com a Seleção Brasileira que preparava-se para a Copa do Mundo-1990. Nem pilotar aviões de caça F-5 escapou dos seus marketings megalomaníacos.
Com tantas bravatas, começaram a contar que ele havia convocado o ministro de Relações Exteriores, querendo saber quanto custaria ter a sua última morada no Santo Sepúlcro, em Jerusalém. Ao ouvir que seria por volta de U$ 10 milhões de dólares, indagou ao chanceler: “E Jesus Cristo tinha tanta grana assim?”
REPRODUÇÃO DE FOTO OFICIAL
Entre outros, Collor deslizava pelo Lago Paranoá a bordo de “jet ski”, jogava vôlei de areia em companhia do astro Bernard e chegou a anunciar que iria treinar com a Seleção Brasileira que preparava-se para a Copa do Mundo-1990. Nem pilotar aviões de caça F-5 escapou dos seus marketings megalomaníacos.
Com tantas bravatas, começaram a contar que ele havia convocado o ministro de Relações Exteriores, querendo saber quanto custaria ter a sua última morada no Santo Sepúlcro, em Jerusalém. Ao ouvir que seria por volta de U$ 10 milhões de dólares, indagou ao chanceler: “E Jesus Cristo tinha tanta grana assim?”
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