O oitavo poderia ter sido Edson Borracha, caso as negociações
com o Fluminense tivessem ocorrido mais cedo. O cara era tricolor, quando foi
chamado a disputar a posição no escrete nacional, com o botafoguense Manga e o palmeirense Valdir.
Edson Luiz de Carvalho, o Borracha, nascido
em Tarumirim-MG, em 21 de outubro de 1941, esteve tricolor entre 1962 a 1966. Após passar por São Januário, defendeu Bahia; Nacional-AM; Madureira-RJ; Paysandu-PA e Anapolina-GO. Foi parar no Vasco da Gama, em 1966, após uma
excursão do Fluminense ao Norte do país, quando, em Belém, desentendeu-se
com o zagueiro Valdez e foram aos tapas.
Na volta ao Rio, foi trocado pelo zagueiro Caxias, além de o Vasco pagar
mais Cr$ 1 milhão de cruzeiros.
Foto reproduzida do álbum do ex-goleiro vascaíno Valdir Apple |
No Vasco das Gama, Edson Borracha estreou com
zaga formada por Ari, Brito, Ananias e Mendez. Durante as suas duas temporadas em
São Januário ,
jogou nestas formações-bases: 1966: Edson Borracha (Amauri), Ari
(Joel/Mendez), Brito, Fontana (Ananias) e Oldair; Maranhão (Alcir) e Salomão
(Danilo Menezes/Lorico); Nado (Luizinho Goiano/William), Célio (Acelino)
Madureira (Picolé/Paulo Mata) e Zezinho (Tião)
Em 1967, ele esteve ao lado de: Franz (Édson Borracha/Pedro Paulo), Jorge Luís, Brito (Sérgio), Fontana (Álvaro) e Oldair; Salomão (Paulo Dias) e Danilo Meneses; Nei (Nado, Zezinho), Valfrido (Paulo Mata), Adílson (Paulo Bim) e Silva (Tião/ Luisinho).
Em 1967, ele esteve ao lado de: Franz (Édson Borracha/Pedro Paulo), Jorge Luís, Brito (Sérgio), Fontana (Álvaro) e Oldair; Salomão (Paulo Dias) e Danilo Meneses; Nei (Nado, Zezinho), Valfrido (Paulo Mata), Adílson (Paulo Bim) e Silva (Tião/ Luisinho).
Fui vizinho do Borracha de 1956 até 1974 em Brás de Pina. O que ELE nos contou : Feola era técnico da seleção e iam excursionar pela Europa antes da copa de 66. Disse para o Edson que não iria levá-lo pois o Manga era mais conhecido, mas que na copa, borracha seria o titular. Creio que lhe subiu a cabeça e ele começou a fazer um monte de bobagens, até ser emprestado e ser convocado. Nunca mais foi o Borracha do Flu.
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