
Cria dos juvenis botafoguenses de 1950, Amauri subiu ao time A, cinco anos depois, para ajudar o time de Garrincha ser o campeão carioca, em 1957. Em 1962, debandou-se para o futebol mexicano. Passou dois anos defendendo o Monterrey e mais um com a camisa do Vera Cruz. Em março de 1966, voltou ao Rio de Janeiro, para iniciar-se em uma nova profissão, a de vendedor de passeios turísticos. Durante o ano em que ficara parado, não assistira a nenhum jogo, não conversara, com amigos, sobre o futebol e nem jogaras peladas. Era dedicação total ao novo ofício. Até o dia em que, depois de um treino individual, aceitou o convite do “revertedor” Zezé Moreira paras participar de dois coletivos com a sua rapaziada.

Amauri, no entanto, não viu o Vasco vivendo uma boa temporada. Tanto que, após ter sido o campeão da I Taça Guanabara, no ano anterior, o time do Seu Zezé somou, apenas, três pontos na Taça GB-66, proveniente de um empate (1 x 1 Bonsucesso, em 18.08) e uma vitória (2 x 0 Bangu, em 08.08), quando ele teve a sua única atuação na competição, na qual os vascaínos terminaram à frente só do “pequeno” “Bonsuça”.
Embora tivesse desaposentado Amauri, o treinador vascaíno Zezé Moreira só dera ao se pupilo uma chance de jogar, durante os dois turnos do Campeonato Carioca-1966. Assim mesmo, entrando no decorrer dos 0 x 3 América, (10.11), em São Januário , substituindo Valdir Appel, que era o reserva imediato de Edson Borracha.
Amauri revezou-se, com Edson Borracha e Valdir Apple, debaixo das traves cruzmaltinas, durante a temporada-1966. Seus outros colegas de equipe foram: Ari, Joel, Mendez, Brito, Fontana, Ananias, Oldair; Maranhão, Alcir, Salomão, Danilo Meneses, Lorico; Nado, Luisinho Goiano, William, Célio, Acelino, Madureira, Picolé, Paulo Mata, Zezinho e Tião. (fotos reproduzidas da Revista do Esporte).
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