Vasco

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

OS ARQUEIROS DA COLINA - ITA - 11

Guardião de uma grande defensiva – Ita, Paulinho de Almeida, Bellini, Barbosinha e Coronel –, o paulista José Augusto da Silva  tinha a confiança do treinador Martim Francisco para o seu esquema tático 4-2-4 funcionar, com Écio e Roberto Pinto armando, e  Sabará, Viladônega, Saulzinho e Pinga atacando. Foi assim, até julho de 1961.
APÓS MARTIM e com o interino Ely do Amparo e o rigoroso Paulo Amaral, Ita seguiu deixando o “supersupercampeão carioca-1958” Miguel no banco dos reservas. Em 1962, perdeu a camisa 1, para Humberto Torgado, mas a recuperou, sobo comando de Jorge Vieira, Otto Glória, Eduardo Pelegrini, Pulinho de Almeida (interino),  David Ferreira, o Duque, e, em uma segunda vez, de Ely do Amparo. Com todos eles, além de Miguel, os goleiros Marcelo Cunha e Levis também tiveram de esperar pela vez.
  NASCIDO EM 17 de julho de 1938, em  Regente Feijó-SP, Ita foi descoberto pelo ex-atleta Tião, que chegou a jogar pelo Flamengo. Em 1957, treinava a Associação Atlética Cruz Preta, em Alfenas-MG, onde foi morar, aos cinco anos de idade. Levado para o Atlético-MG, em 1958, pelo treinador e ex-goleiro Cafunga, Ita passous quatro meses no “Galo” e assinou o seu primeiro contrato como profissional. No Vasco, chegou ganhando Cr$ 4 mil cruzeiros, entre luvas e ordenados. Quando saiu, ganhava Cr$ 400 mil mensais, além de ter ganho um Fusca pela assinatura do último vinculo.
Ita, agachado, entre, Paulinho de Almeida e Brito, reproduzido
de capa da "Revista do Esporte"

EM 1965, Ita foi emprestado ao Clube do Remo, de Belém do Pará, que tinha por treinador o ex-médio vascaíno Danilo Alvim, da década-1950. Entre luvas e salários, foi ganhando Cr$ 4. 975 mil mensais, bem mais do que no Vasco. Imediatamente, a torcida criou uma brincadeirae: “O Remo foi buscar um Ita no Sul, para salvar o Ita do Norte” -  alusão a navios que ligavam  as cidades  banhadas pelo Rio Amazonas .  
 
INÍCIO - A história vascaína de Ita começou, em 1960, na reserva de Moacir Barbosa. As formações usadas pelos treinadores Dorival Knippel, o ‘Yustrich’ (ex-goleiro cruzmaltino), Filpo Nuñes e Abel Picabéa eram: Barbosa (Ita), Paulinho (Dario), Bellini, Orlando (Russo) e Coronel; Écio (Laerte) e Roberto Pinto (Valdemar); Sabará, Delém, Wilson Moreira e Pinga (Ronaldo).
Ita atuou, também, ao lado de  atletas como Massinha, Caxias, Pereira, Dario, Russo, Laerte, Valdemar, Brito, Fontana, Odmar, Nivaldo, Maranhão, Lorico, Joãozinho,  Javan, Humberto, Mário ‘Tilico”, Célio, Da Silva, Vevé, Tiriça e Zezinho. (continua, amanhã)

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