Quando desembarcou
em São Januário, em 1977, o goleiro Jair Antônio Bragança dos Reis carregava um
nome de conselheiro do Imperador. Mas sabia que nome pomposo não lhe ajudaria a
ser o dono da camisa 1 da “Turma da Colina”, pois a concorrência com Mazzaropi,
bom pegador de pênaltis, não seria fácil.
Jair tornou-se um
vascaíno já “meio-rodadinho”. Passara por Bangu (1969 a 72); Botafogo (1972 a 75, mesmo temporada em que
defendera, o candango Ceub, e ainda estivera pelo capixaba Vitória e o Ceará
Sporting, ambos em 1976. Poprtanto, o Vasco da Gama seria a sua gande chance de
dar a volta por cima em um gande clube.
Jair ficou de 1977
a 1978 pela Colina, mas seguu sendo um “cigano” da bola. De 1979 a 1983 passoou
por mais três clubes: Bangu, novamente, Americano, de Campos-RJ, e Comercial,
de Ribeirão Preto.
Carioca, nascido
em 16 de novembro de 1949, Jair Bragança destacou-se no Vasco da Gma muito mais
como preparador de goleiros, após pendurar as chuteiras. Passou 22 temporadas
na função, revelando arqueiros que tornaram-se canarinos, como Accio, Fábio, Régis, Carlos Germano e
Hélton., os donos da camisa 1 cruzmaltina a partir do final da década de 80.
Foi a partir
da Copa do Mundo-1970 que o treinador de
goleiros virou profissião no futebol brasileiro. “Antes, apenas batia-se abola
contra a parede ou com um companheiro”, lembra Jair, para quem “o frango é a
traição da bola”
Além
do Vasco da Gama, Jair Bragança preparaou goleiros,t ambém, para a Seleção
Brasileira de base, o selecionado da Arbia Saudita e o Fluminense. Pelo Ceub, foram 19 jogos, durante o Brsileirão-1975. Estreou em 28 de agosto de 1975, no estádio
Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), quando o alvinegro catarinense venceu
a “Acadêmica do Planalto”, por 2 x 1. Despediu-se do time ceubenseem durante oo
Torneio Roquette Reis, em Vitória-ES,, em 16 de dezembro do mesmo 1975.
FOTO REPRODUZIDA DE COLEÇÃO DE CARDS DO KIKE DA BOLA
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