Grande sacanagem
da malandragem! E olha que o cara tinha até um nome pomposo: Levs (sem “i”)
Bispo de Sá. Em outros tempos, no mínimo, seria um ajudante do governador
Mem de Sá, durante a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro.
Tempinho depois de
enturmado com a rapaziada, o “Tia Maricá” – apelido anterior – teve este sulista caçado.
Passaram a chamá-lo de “Sabonete”, pois havia um com o nome de
"Lever". Quando ele contava que fora motorista, no Paraná, a turma
lhe pegava pelo pé, dizendo que só poderia ter sido caminhão transportador de
sabão - tirava tudo na brincadeira.
Nascido em
Curitiba (22.02.1940), Levs era um dos goleiros mais altos do futebol carioca
da década-1960: 1m86cma, com 85cm de cintura. Pesava 81 quilos, calçava
chuteiras e sapatos nº 41, seus olhos e cabelos castanhavam no claro e ele não
escondia que adorava ser presenteado, pela mulher, com um perfume “Avon”.
- Rapaz, sabonete já é cheiroso. Você não precisa de perfume, não”, sacaneava o
gozador zagueiro Brito, que encarnava, também, quando o colega acendia um
cigarro (Minister): ”Capiau do Paraná tem que fumar é cigarrim de paia,
rapaz!”, brincava. Levs sorria.
O bom humor do
goleiro, segundo o próprio, vinha de seus pais (José e Augusta de Sá), que eram
católicos e entendiam que sorrir era uma vontade de Deus. Por sinal,
Britão contava que, sempre que a capelinha de Nossa Senhora das Vitórias
estava aberta, o goleiro entrava e rezava. “Mas era devoto de uma outra Nossa
Senhora, a das Graça”, avisava.
Como Levs
mostrava-se um paranaense cintura dura, horrível de samba no pé, quando revelou
que dançar (e ir ao cinema) eram os seus programas prediletos, Britão passou a
levá-lo para sacudir esqueleto festas da Ilha do Governador, quando
estavam de folga, nos domingos.
Levs começo a ser
goleiro não time do Huracan São Vicente, Série C de uma liga amadora de
Curitiba. Ao final de 1961, assinou o seu primeiro contrato profissional, com o
Olímpico, de Irati-PR, ganhando Cr$ 8 mil cruzeiros.
Quando chegou ao Vasco, Levs dizia não ter absolutamente nada , a não ser uma grande vontade de ganhar a camisa 1. Mas teve que esquentar muito o banco, pois Seu Zezé Moreira preferia escalar o time assim: Gainete; Ari, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho Goiano, Célio, Mário e Zezinho. Levs jogou por este time campeão da I Taça Guanabara-1965 durante a partida em que o Vasco mandou 5 x 0 Fluminense.
Quando chegou ao Vasco, Levs dizia não ter absolutamente nada , a não ser uma grande vontade de ganhar a camisa 1. Mas teve que esquentar muito o banco, pois Seu Zezé Moreira preferia escalar o time assim: Gainete; Ari, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luizinho Goiano, Célio, Mário e Zezinho. Levs jogou por este time campeão da I Taça Guanabara-1965 durante a partida em que o Vasco mandou 5 x 0 Fluminense.
Prezado Kike, meu nome é Levs Leandro de Sá , filho de Levs Bispo de Sá. A história tem um erro básicos. Meu pai nasceu em São João do Triunfo PR e não em Curitiba. Quem nasceu em Curitiba foi o filho, eu no caso kkkk Ele começou a carreira profissional em Guarapuava depois foi para o CAUO de Irati PR. De lá foi para o Vasco. Abraços Levs
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