O Vasco tinha duas opções e dois xarás em vista: Jair Jesus e Jair Pereira. Não conseguiu as graças do primeiro, que preferiu o ajudar um time mexicano, mas c conseguiu o empréstimo do o outro, com o Olaria. O cara nem era mais tão jovem, pois já apagara bastante velinhas, desde 26 de maio de 1946. No entanto, o supervisor Almir de Almeida botava fé nele. De sua parte, o treinador Mário Travaglini chamou-lhe no canto e pediu-lhe: “Se você conseguir ligar o meio-de-campo com o ataque, ficando, sempre, do lado doa Roberto (Dinamite), de preferência, pela direita, tá de bom tamanho”.
Era por ali que Jair Pereira gostava de jogar, embora só tivesse atuado só uma ver assim, nos tempos de Bonsucesso, e nenhuma pelo Olaria – em 1972, defendera, também, o Santa Cruz-PE. Cabra macho, Jair Pereira encarava a temível dupla Renê e Moisés, do “Bonsuça”, quando era olariense, sem pipocar. Até ganhava elogios dos “carrascões” que batiam até na alma de quem pintasse pela frente. O negócio de Jair, porém, não era ver quem era mais macho, mas fazer gols bonitos. Um deles, o “Rei Pelé” elogiou, garantindo ter sido um dos mais bonitos que vira – um companheiro errou a bicicleta, a bola bateu não bico de uma de suas chuteiras e foi para o peito de Jair, que “rebicicletou” o lance fatal, na rede. Ao final do jogo, Pelé foi cumprimentá-lo. Aos 28 anos de idade, fora a sua grande riqueza no futebol, pois o dinheiro que ganhara só lhe permitira comprar só quatro casinhas, em Olaria. Quando nada, estudara e se preparava para fazer o vestibular para Educação Física.
Rico de elogios e pobre de gana, Jair Pereira passou a ser visto por Mario Travaglini como o cara que fazia o que Tostão deveria ter feito quando estivera em, São Januário: prendia a bola, em ritmo vivo, perto da área, para a chegada do Dinamite.
Antes de Bonsucesso e Olaria, Jair Pereira da Silva, nascido no Rio de Janeiro, passara, também, por Madureira, início de careira, e Flamengo. Depois do Vasco, ainda defendeu o Bangu. Como atleta cruzmaltino, ajudou nas conquistas de: Brasileirão-1974; Carioca-1977; Taça Guanabara-1976/1977; Taça Oscar Whight da Silva-1974; Taça Danilo Leal Carneiro-1974; Taça Manoel do Nascimento Vargas Neto-1977;Taça Heleno Nuens-1976 e Torneio Imprensa de Santa Catarina-1977. Como treinador, a Taça Guanabara e o Eastadual-1994, e o Torneio Palme de Mallorca-1995, na Espanha.
O que Jair Pereira jamais imaginaria é que ele
seria o pivô de um grande rebu no Campeonato Carioca-1975. O Vasco
vencera o Bangu (20.02), por 3 x 1, em São Januário, e o adversário recorreu ao
“tapetão”, alegando que ele jogara sem documentação regularizada. O jogo foi
anulado e o Bangu requereu os pontos. Assunto cheio para rádio, jornal e TV
gastarem munição por um bom tempo. Um novo duelo foi marcado, para 21 de abril,
mas ao Bangu recusou-se a disputá-lo, alegando que o regulamento fora rasgado.
E perdeu, por W x 0. O rolo afora armado pelos cartolas, mas sobrara para Jair
Pereira, que recebia telefonemas de repórteres até quando já estava dormindo. Jair Pereira com Romário |
Rico de elogios e pobre de gana, Jair Pereira passou a ser visto por Mario Travaglini como o cara que fazia o que Tostão deveria ter feito quando estivera em, São Januário: prendia a bola, em ritmo vivo, perto da área, para a chegada do Dinamite.
Antes de Bonsucesso e Olaria, Jair Pereira da Silva, nascido no Rio de Janeiro, passara, também, por Madureira, início de careira, e Flamengo. Depois do Vasco, ainda defendeu o Bangu. Como atleta cruzmaltino, ajudou nas conquistas de: Brasileirão-1974; Carioca-1977; Taça Guanabara-1976/1977; Taça Oscar Whight da Silva-1974; Taça Danilo Leal Carneiro-1974; Taça Manoel do Nascimento Vargas Neto-1977;Taça Heleno Nuens-1976 e Torneio Imprensa de Santa Catarina-1977. Como treinador, a Taça Guanabara e o Eastadual-1994, e o Torneio Palme de Mallorca-1995, na Espanha.
Ataque formado por Luís
Fumanchu, Zé Mário, Dé, Jair Pereira e Galdino. Foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspotcom.br Agradecimento.
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