Vasco

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ANIVERSARIANTE –- RUSSINHO

Moacyr Siqueira de Queirós era um "Demônio Louro" na área do adversário. Apelido em cima para aquele carioca que viveu entre 18.12.1902 a 08.04.1992. “Rápido no gatilho” e intimo da bola, ele “vascaínou” entre 1924 e 1934, escrevendo no caderninho que carregou os canecos cariocas de 1924/29/34.
Russinho foi parar em São Januário quando tinha 20 anos e vestia a jaqueta do Andaraí. Na final do Carioca de 1929, mostrou que era um terror. Encaçapou três dos cinco gols do Vasco sobre o América, que era o grande adversário da rapaziada na década de 1920. Contra o Flamengo, que seria, depois, o maior rival dos vascaínos, deixou 14 pipocas na chapa rubro-negra, em 17 pegas. Por sinal, quatro delas pipocaram no massacre de 26 de abril de 1931: 7 x 0, a maior goleada cruzmaltina do confronto.

Além de vascaíno, Russinho foi da Seleção Brasileira da Copa do Mundo de1930, no Uruguai, quando o Brasil venceu um e perdeu o outro jogo, sendo eliminado na frase inicial. Mas seu grande lance do ano foi ser eleito o melhor futebolista do Rio de Janeiro, em concurso promovido pela fábrica de cigarros “Veado”. Fez o compositor Noel Rosa citá-lo na letra de “Quem dá mais”, em alusão ao seu prêmio, um carro da Chrysler.
Russinho está na história da Colina, também, como o primeiro artilheiro cruzmaltino nos estaduais cariocas, com 23 gols, em 1929, e 17, em 1931. No total, fez 225 tentos, sendo o quinto “matador” da Colina. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.

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