Moacyr Siqueira de Queirós era um
"Demônio Louro" na área do adversário. Apelido em cima para aquele
carioca que viveu entre 18.12.1902 a 08.04.1992. “Rápido no gatilho” e intimo
da bola, ele “vascaínou” entre 1924 e 1934, escrevendo no caderninho que carregou
os canecos cariocas de 1924/29/34.
Russinho
foi parar em São Januário quando tinha 20 anos e vestia a jaqueta do Andaraí.
Na final do Carioca de 1929, mostrou que era um terror. Encaçapou três dos
cinco gols do Vasco sobre o América, que era o grande adversário da rapaziada
na década de 1920. Contra o Flamengo, que seria, depois, o maior rival dos
vascaínos, deixou 14 pipocas na chapa rubro-negra, em 17 pegas. Por
sinal, quatro delas pipocaram no massacre de 26 de abril de 1931: 7 x 0, a
maior goleada cruzmaltina do confronto.
Além
de vascaíno, Russinho foi da Seleção Brasileira da Copa do Mundo de1930, no
Uruguai, quando o Brasil venceu um e perdeu o outro jogo, sendo eliminado na
frase inicial. Mas seu grande lance do ano foi ser eleito o melhor futebolista
do Rio de Janeiro, em concurso promovido pela fábrica de cigarros “Veado”. Fez
o compositor Noel Rosa citá-lo na letra de “Quem dá mais”, em alusão ao seu
prêmio, um carro da Chrysler.
Russinho
está na história da Colina, também, como o primeiro artilheiro cruzmaltino nos estaduais
cariocas, com 23 gols, em 1929, e 17, em 1931. No total, fez 225 tentos, sendo
o quinto “matador” da Colina. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br).
Agradecimento.
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