Vasco

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CASAMENTO DE VASCAÍNOS - BRITO


Era 28 de dezembro de 1963. Os convidados já estavam preocupados. O que teria ocorrido? O noivo desistira do casório? Há 45 minutos, o frei Afonso Ninkel já deveria ter iniciado a cerimônia, na igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na Ilha do Governador . Por sinal, pequena para acomodar tantos amigos e fãs do nubente.
Nada de desistir, vascaíno!. O zagueirão Hércules Brito Ruas só estava atrasado, por ter ido confessar-se, em cima da hora, e porque o seu alfaiate atrasara-se na entrega do terno. Era 19h15, quando a noiva Sueli Cardoso dos Santos caminhou para o altar, ao som da “Aleluia”, cantada por Madalena dos Milagres Reis, que fez as suas emocionadas irmãs primas derramarem lágrimas. Naquele instante, ela estava nervosa, ao contrário do noivo, eu não deixava o espírito de fazer pilhérias, caçoadas, com os amigos.
A noiva trajou-se de tafetá e seda pura, com adornos pretos, em paetê, sobre o colo e a aba do vestido, confeccionado pela tia Alaíde
Rosa de Freitas. A cauda, partindo dos ombros, tinha oito metros. Embora a costureira não tenha cobrado nada, a noiva gastou Cr$ 120 mil cruzeiros com a preparação, incluindo sapatos do mesmo tecido do vestido. De sua parte, Brito usou um terno de tropical inglês, tecido comprado, por U$ 15 dólares, durante uma excursão do Vasco à África. O alfaiate Correia cobrou Cr$ 25 cruzeiros pela confecção.
Brito e Sueli se conheceram oito anos antes, na praia do Galeão. Após o terceiro encontro, o zagueiro foi falar com os pais da moça. Ficaram noivos em 18 de setembro de 1961, quando ele estava com 23 e ela com 18 anos de idade. Passaram a residir no apartamento do atleta, à Praça do Carmo, no Rio de Janeiro.

                                             FOTOS REPRODUZIDAS DA REVISTA DO ESPORTE

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