Jogador de estilo clássico, Lorico foi buscado,
pelo Vasco, em 1960, na Portuguesa Santista, pela qual começara a carreira, em
1959. Quando deixou São Januário, rumou para a Prudentina-SP, em 1966. Em
seguida, defendeu a Portuguesas de Desportos, em 1967. Assim como na Colina, demorou
na Lusa do Canindé. Só saiu em 1973, para defender o Noroeste, de Bauru, até
1976. Por fim, encerrou a carreira, entre 1976/1978, no Botafogo, de Ribeirão
Preto, entrando, aos 36 anos de idade, na melhor formação da história do
“Botinha”, que contava com o ponta-direta Zé Mario e o meia-atacante Sócrates,
jogadores que chegaram à Seleção Brasileira. Por sinal, Sócrates, um dos
maiores ídolos do futebol brasileiro da década de 1980, jogando pelo
Corinthians, sempre deixou claro que Lorico influenciou muito o seu
comportamento dentro de campo.
Nascido em Santos-SP, em 10 de dezembro
de 1940, Lorico viveu até 20 de dezembro de 2010. Enquanto este no Vasco,
formou um meio-de-campo que ficou famoso, com o volante Maranhão, no esquema
tático 4-2-4. João Farias Filho jogava o
fino e sabia liderar. Mas não passava dos limites de São Januário. Quem lhe
mandou rolar a bola pelo mesmo período em que a Seleção Brasileira tinha
Didi e Gérson para a sua posição.
Embora não fosse um goleador, Lorico
era, também, as vezes, de comparecer às redes, marcando até mais de um gol, como durante os 7
x 0, de 21 de setembro de 1962, sobre o Campo Grande, pelo Campeonato Carioca.
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