Vasco

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ANIVERSARIANTE –- LORICO

 João Farias Filho, o Lorico,  foi cruzmaltino por seis temporadas.Cabra macho!. Estreou em um dos maiores amistosos disputados pelo Vasco no Maracanã, em 8 de fevereiro de 1961, diante do o espanhol Real Madri, o então melhor time do mundo – terminou 2 x 2.
 Jogador de estilo clássico, Lorico foi buscado, pelo Vasco, em 1960, na Portuguesa Santista, pela qual começara a carreira, em 1959. Quando deixou São Januário, rumou para a Prudentina-SP, em 1966. Em seguida, defendeu a Portuguesas de Desportos, em 1967. Assim como na Colina, demorou na Lusa do Canindé. Só saiu em 1973, para defender o Noroeste, de Bauru, até 1976. Por fim, encerrou a carreira, entre 1976/1978, no Botafogo, de Ribeirão Preto, entrando, aos 36 anos de idade, na melhor formação da história do “Botinha”, que contava com o ponta-direta Zé Mario e o meia-atacante Sócrates, jogadores que chegaram à Seleção Brasileira. Por sinal, Sócrates, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro da década de 1980, jogando pelo Corinthians, sempre deixou claro que Lorico influenciou muito o seu comportamento dentro de campo.
Nascido em Santos-SP, em 10 de dezembro de 1940, Lorico viveu até 20 de dezembro de 2010. Enquanto este no Vasco, formou um meio-de-campo que ficou famoso, com o volante Maranhão, no esquema tático 4-2-4. João Farias Filho  jogava o fino e sabia liderar. Mas não passava dos limites de São Januário. Quem lhe mandou rolar a bola pelo mesmo período em que a Seleção Brasileira tinha  Didi e Gérson para a sua posição.
Embora não fosse um goleador, Lorico era, também, as vezes, de comparecer às redes,  marcando até mais de um gol, como durante os 7 x 0, de 21 de setembro de 1962, sobre o Campo Grande, pelo Campeonato Carioca.  

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