Histórias contadas ao chefe aki do Kike (que me contou), pelo amigo (dele) e veteraníssimo jornalista amazonense/carioca Deni Menezes.
1 - Seguinte: o Vasco havia pegado um jogador emprestado do Operário, de Várzea Grande-MT, comprometendo-se a pagar Cr$ 500 mil cruzeiros pela cessão do atleta. Como o (então) datilógrafo mato-grossense errou nas numerálias e escreveu Cr$ 500 cruzeiros, o sabidão “Almira” correu à então Confederação Brasileira de Desportos (atual CBFutebol) e depositou as 500 milhas. Ao descobrir a analfabetice do seu catilógrafo, o Operário recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça Desportivo da CBD, mas não obteve sucesso. O que valia era o que estava no documento. Foi então que um cartola do emprestante procurou o Almirante e disse-lhe: “ A gente róba (não falou rouba) é de rico. De time pequeno, não tem graça”. E o Vasco, devolveu o atleta, com mil pedidos de desculpas e, inda, emprestou mais dois atacantes do time júnior ao grêmio mato-grossense. O negócio do ano no futebol de Mato Grosso, por conta, sem querer, de um datilógrafo pouco íntimo dos números.
2 –O Vasco teve um jogador baiano chamado Dario, que os cartolas queriam
mandar embora para o Juventus, da capital paulista. Quando a negociação estava
quase fechada, um zagueiro titular vascaíno contundiu-se e Dario foi ordenado a
desfazer as malas. Titular recuperado, o Vasco tentou arrumar um outro
comprador para Dario. Negócio quase fechado. E o mesmo titular torceu um dos
tornozelos. E Dario, novamente, viu a segunda tentativa de o Vasco livrar-se
dele abortada. Assim que o titular recuperou-se, o Juventus procurou o Vasco
para reabrir negociações. E não foi que o mesmo cara teve um
problema de virilha! Daquela vez era demais. Dario chamou o diretor de futebol
do Vasco e disse: “Tenho um santo forte. Das vezes passadas, ele não deixou eu
sair. Agora, quer que eu saia”. E saiu – finalmente. Por ordem do santo.
3 – Em 1980, o Vasco
da Gama teve um meia-atacante chamado Jorge Pinto Mendonça e o apoiador Carlos
Alberto Pintinho. Só que, enquanto o Mendonça era Pinto, o Pintinho não era
galináceo, mas Gomes. Demoraram-se pouco pelo terreiro da Colina, sem mostrar
futebol nem de franguinho. Só não foram desovados pela rapaziada, por que
goleiro do Vasco, embora fosse uma fera, Leão, era manso.
4 – Olhe esta foto que o Francis, filho do chefe aki do Kike e baixista
da banda Escorpião, me mostrou! Aos oito de idade, ele levou para o Roberto
Dinamite o livro Tevin, personagem
que o papai criou para ele e que saía em tirinhas pelo jornal Última Hora de Brasília. Menino traidor:
virou flamenguista.
Trabuscárraga! Que história é esta de bisbilhotar álbum de família? E se o meu filho
virou framenguista, bem feito pra
ele! Como o devido respeito pela gloriosa mãe, é um grande filho da...deputado sem dedo. Tire as segunda e terceira sílabas da palavra
DEPUTADO e confira no que vai rolar: filho daquela senhora que não assinou contrasto na jurisdição voluntária do Estado. Estamos conversado?
5 – Se eu fosse
jornalista esportiva no começo deste século, estaria, agora, fazendo tratamento
psiquiatra. Os cartolas me deixariam maluca. Vejam só: em 2003, o Estadual-RJ
só teve um turno e anunciou-se que não
haveria um campeão da Taça Rio de Janeiro. Como se sabe, no ErreJota, o primeiro turno é a Taça
Guanabara e o segundo a Taça Rio. Sabe quem consideraram o ganhador da Taça RJ? O glorioso
Vasco da Gama, por ter vencido ao Americano, por 2 x 1 e 4 x 1 durante as semifinais
melhor desempenho da fase. Se não houve a Taça Rio, como pode ter um campeão?
O Vasco da Gama, além de ter vencido muitas disputas pela forma corpo
presente, tem, também, o título de campeão fantasma da Taça Rio. Já a cartolada,
fantasminha camarada!
6 - Daqueles velhos tempos do Expresso da Vitória, entre 1945 a 1952, conta-se que, durante amistoso pelo interior de Minas Gerais, um zagueiro vascaíno, ao tentar salvar um gol, bateu na bola com tantas força que a danada quebrou a trave. Sei, não, gente, mas acho que seja gracinha de torcedor, pois as traves de madeira de antigamente eram muito fortes. Pode-se constatar isso nas fotografias da antiga Manchete Esportiva, da década-1950. Além do mais, o contador da história não cita o nome do zagueiro desastrado. Mas, como ouvi a história durante festinha de aniversário de amigo, vamos dar um desconto para os pinoquinhos.
7 - Do mesmo contador de histórias e na mesma festa ouvi que o Vasco já teve um jogador expulso de campo com 50 segundos de maricota petequendo pelo aprazível field de São Januário. Cruzes! Perguntei ao photografo Gervário Batista se fora verdade, e ele que respondeu isso: “Só se foi o Sabará, que deveria ter sido expulso ao sair de casa”. Pode? Em todo o caso, fiz uma pesquisa pela coluna que o glorioso chefe aqui do Kike escrevia no Diário de Brasília, e por lá achei que expulso de campo por aquela volta do cronômetro de sua senhoria o juiz só Batista, do Uruguai, em pugna contra a Escócia, da Copa do Mundo -1986.
NOTA DO CHEFE
Puxa saco! Nunca escrevi coluna esportiva no Diário de Brasília. Fiz isso no Jornal de Brasília. A Kika vê igual ao seu Tio Guga, o juiz das nossas peladas (seguidas de cervejadas e churrascadas, evidentemente). O cara nunca enxerga pênalti contra o time em que a sobrinha está jogando de goleira. Ratêro, ratêro! No mais, tudo bem que Diário e Jornal sejam a mesma coisa, um caminhão de japonês. Mas ela deveria, pelo menos, aprender a ler cabeçalho de hebdomadários, não é mesmo? Parece jornalista - tudo analfaBeatle.
8 - Fiz um rolé por antigas edições do jornal carioca O Globo e encontrei uma sessão humorística engraçadíssima, o Pênalti, produzido por Otello Caçador. Engraçadíssimo, como os Mexericos da prima Candinha. Mas o que gostei mais foi do Diploma de Sofredor. Bom pra sacanear os rivais vencidos, os grandes chorões. Veja aí cópia de um deles
Pintora Solange Aparecida |
NOTA DO CHEFE
Pão dura! - além de puxa saco. Só falta ir ao vestiário do Vasco, no sábado, no Mané Garrincha, após o jogo contra Flamengo, e pedir um autógrafo ao Profexô! Não duvido nada!
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