Em 1970, quando começaram os testes, fazer os
13 pontos e ganhar uma boa grana na Loteria Esprrtiva era o sonho de todo
brasileiro. Uma verdadeira coqueluche. Com ela, surgiam revistinhas contendo
informações sobre times desconhecidos pela maioria dos torcedores, páginas
inteiras com prognóstisos nos jornais das segundas-feiras e filas nas diante
das lojinhas de apostas, nos dias do encerramento das apostas.
Para o Teste 8, o Jogo 2 foi Olaria x Vasco. Pelos prognósticos, os vascaínos eram os
favoritos, com 40 por cento de possibilidades de vencer a partida, sobrando 30
por cento para o time que vinha sendo a surpresa do Campeonato Carioca, dirigido
pelo antigo lateral-direito vascaíno e a Seleção Brasileira, Paulinho de Almeida.
Reprodução do site oficial do Vsco da Gama - agradedcimento |
A vida dos dois times naquela temporada
estadual vinha sendo assim: Olaria - 1 x 1 Bangu; 2 x 1 Bonsucesso; 3 x 0
Portuguesa-RJ; 0 x 2 Botafogo; 1 x 1 Madureira e 1 x 1 América, além da já
citada paulada nos tricolores;
Vasco: 2 x 1 Bonsucesso; 2 x 1 Madureira; 4 x 2 Bangu; 0 x 0 Campo
Grande; 1 x 1 Fluminense; 1 x 0 São
Cristóvão e 0 x 0 Botafogo. Pelas
campanhas, os prognósticos davam 40% de
chances de vitória aos cruzmaltinos - e estavam certos.
Na tarde de 1º de agosto, no estádio da Rua
Teixeira de Castro, a Turma da Colina, sob
apito de José Mário Vinhas, venceu, por 1 x 0, com gol marcado por Alcir
Portela, aos 26 minutos do segundo, em prélio assistido por 6.992 pagantes.
Comandado pelo treinador Tim (Elba de Pádua Lima), o Almirante do dia embarcou: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Batista; Alcir e Buglê; Luís Carlos
Lemos Silva “Batuta”, Kosilek (Gilson Nunes) e Ademir. O Olaria reuniu: Pedro
Paulo; Mura, Miguel, Altivo e Mineiro; Fernando (Pirulito) e Valinhos; Williams,
Humberto, Américo (Pastinha) e Torino.
Detalhe:
Miguel, Altivo e Alfinete foram, depois, jogadores do Vasco da Gama.
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