A "Revista do Esporte" destacou o meia Lorico (E) e o zagueiro Brito (D) na capa do Nº 289. O defensor chegou ao máximo na carreira. Além de ter levantado caneco, como capitão cruzmaltino, foi campeão mundial, pela Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1970 e considerado o atleta de melhor preparo físico naquele Mundial. Logo, um super-homem, fazendo jus ao seu nome de registro civil: Hércules Brito Ruas, carioca, nascido em 9 de agosto de 1939.
Como canarinho, Brito atou em 60 prélios, com 45 vitórias, 10 empates e cinco choros. Estreou em Brasil 5 x 1 Inglaterra (30.05.1964) e despediu-se da jaqueta da Confederação Brasileira de Desportos no 1 x 0 Portugal (09.07.1972), tendo colecionado, também, os títulos de campeão da Copa Roca-1971 e da Taça Sesquicentenário da Independência do Brasil (1972). De sua parte, João Faria Filho, o Lorico, jogava muito com a camisa vascaína, mas não chegou ao escrete nacional. Cometeu o pecado de jogar ao mesmo tempo em que a imprensa louvava os meias Gérson de Oliveira Nunes,
Nascido, em Santos-SP, Lorico viveu por exatas 70 temporadas, entre os 20 de dezembro de 1940 e de 2010. Cria da Portuguesa Santista, "vascainou", em 1961, e assim ficou, até 1966, período em que o "Almirante" não conquistou nada, exceto o Torneio Rio-São Paulo-1966, título dividido com Botafogo, Santos e Corinthians, quando ele não estava mais na Colina..
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