Vasco

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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CLUBE DOS ESQUECIDOS - SILVINHO

   A torcida vascaína fez do gaúcho Chico Aramburo, campeão sul-americano-1948, entre outros títulos, e do paulista Pinga (José Lázaro Robles), supercampeão carioca-1958 (também, entre outros títulos), os seus maiores ídolos da ponta-esquerda, entre as décadas-1940 e 1950. Depois deles, Djayr, o paraguaio Sílvio Parodi, Roberto Peniche, Da Silva e Zezinho foram dos muitos donos da camisa 11 que tentaram resolver o problema.
 Em 1968, saído de uma turbulenta temporada-1967, em que o time teve três treinadores – Zizinho, Gentil Cardoso e Ademir Menezes  –  o “Almirante” navegou pelas montanhas de Minas Gerais e chegou a Uberaba, de onde levou ponteiro Silvinho, que traçava a “maricota” pelos dois flancos do gramado e, ultimamente, atuava mais pela esquerda do ataque do Nacional. Ele preferia armar jogadas e ajudar a defesa, mas mostrava veneno, igualmente, atuando ofensivamente.
Pedro Paulo, Brito, Buglê, Fontana, Lourival e Ferreira, em pé; Nado, Danilo Menezes,
Ney Oliveira, Bianchini e Silvinho, agachados   
 Sílvio Martins do Rego, nascido (01.11.1943) na mineira Paraopeba, moreno baixinho (1m62cm) e fininho (64 quilos), antes de chegar ao Vasco, havia sido testado e aprovado pelo Flamengo, que não topou pagar NCr$ 50 mil cruzeiros novos pelo seu passe. Em 1963, ele havia sido juvenil do Cruzeiro, mas voltou ao Renascença, seu clube de origem, em Belo Horizonte, para, então,  seguir para o Nacional.                 
 Em 1967, o Vasco havia deslocado o ponta-direita Luisinho Goiano (campeão da Taça Guanabara-1965), para a esquerda. Tentou, também, com Tóia e com Averaldo, e até com o centroavante Silva. Mas não dava certo. Silvinho encaixou-se bem no time de 1968, treinado por Paulinho de Almeida, e marcou o seu primeiro gol vascaíno (21.02) nos 2 x 1 Atlético-MG, amistosamente. Pelo Campeonato Carioca, bateu na rede em dois dos 18 jogos disputados.
Recado Dado, Silvinho foi à rede, também, no amistoso Vasco 4 x 1 Rio Negro-AM, fez mais um pela Taça Guanabara e quatro pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a Taça de Prata, um dos embriões do atual Brasileirão. Em 1969, só deixou escrito dois no placar.  Pouco! Não ficou para ajudar o Vasco a acabar com o tabu, em 1970, de 12 temporadas sem ser campeão carioca. Os treinadores escalaram Acelino, Luís Carlos Lemos, o lateral-esquerdo Eberval e Tião “Cavadinha” e Gílson Nunes, que saiu na foto do time enfim campeão. 

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