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Coronel saiu de campo lesionado. Valter entrou na etapa final e nada resolveu |
A
noite de 21.05.1957, uma terça-feira, não deveria ter existido para a
torcida vascaína. A queda ante o Fluminense, por 0 x 2, não só
decepcionou, tremendamente, a galera, como parece ter tirado todo o entusiasmo
da turma do treinador Martim Francisco para lutar pelo titulo do Torneio Rio-São
Paulo.
O
Vasco havia mandado 3 x 2 Botafogo, no 24 de abril, encarando um ataque poderosíssimo,
contando com Garrincha, Didi, Paulo Valentim e Quarentinha, o que de mais forte
havia no futebol brasileiro. Se, naqule jogo, só 16.967 almas compareceram ao
“Maraca”, a expectativa por uma vitória ante os tricolores elevou o público
para o novoi compromisso a 58. 026 presentes. E nem
havia como discutir que a grande afluência de torcedores fora vascaína, pois o
rival, em seu jogo anterior, só havia motivado 6.989 pagantes. Nesse vexame dos 0 x 2 Flu, os gols foram marcados por Telê
Santana e Escurinho.
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Antônio Calada apreensivo e Martim Francisco agitado |
O “Almirante” naufragou com: Carlos Alberto
Cavalheiro , Paulinho der Almeida e Bellini: Laerte, Orlando Peçanha e Coronel
(Dario); Sabará, Vadinho (Walter Marciano), Vavá, Livinho (Almir) e Pinga. A decepcionante atuação vascaína derrubou o público para o jogo
seguinte – Vasco 3 x 0 América, dois dias depois, para 6.825 pagantes, com 2.989 caronas.
Seguiram-se mais decepções antes Corinthians (1 x 2, em 26.05) e Santos (2 x
3, em 01.06), eliminando qualquer chance de a rapaziada cadrregar o caneco.
FOTOS: reproduções da revista Esporte Ilustrado
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