O Vasco da Gama sempre teve grandes
capitães. No começo da década-1950, o “cargo” era do carecão Augusto da Costa,
que o exerceu, também, na Seleção Brasileira. Depois, veio o "lideraço"
Hiderldo Luís Bellini, que ergueu as taças do “SuperSuper” Campeanto
Carioca-1958 e a Jules Rimes, pela mesma temporada.
A partir dali, foram 12 anos de seca na Colina. Até que, em 1970, o título estadual choveu, de novo, na horta da rapaziada e o capitão José Alberto Bougleux ergueu o troféu, em um domingo de muito sol, no Maracanã.
Buglê (D) ao lado de Kosilek, em foto reproduzida de www.tardesdepacaembu |
A partir dali, foram 12 anos de seca na Colina. Até que, em 1970, o título estadual choveu, de novo, na horta da rapaziada e o capitão José Alberto Bougleux ergueu o troféu, em um domingo de muito sol, no Maracanã.
Bougleux já estava nos planos do Vasco muito
antes de chegar a São Januário. Mas, como o Atlético-MG, do qual era ídolo de sua
torcida, pedia muita grana para libera-lo – Cr$ 200 milhões de cruzeiros pelo
seu passe (antiga sistemática para vincular um atleta) –, o “Almirante”
pulou fora dessa onda.
Em 1967 e 1968, Bougleux já estava ao lado do “Rei” Pelé, no Santos, que até tirou mais de grana do cofre
do que o “Galo” pedia, para não perder o meia que tanto desejava. Temia que os
comerciantes portugueses que ajudavam ao Vasco juntassem uma boa grana, de uma
hora para outra e o levassem.
Atleta dos tempos em as meninas amavam os Beatles e dos Rolling Stones, Bougleux, para elas, era um “pão” (gíria para o atual gatão). Cabeludo,
desfilava carrão peças ruas de Belo Horizonte, o que fazia os cartolas conservadores do Galo a lhe verem como "playboy".
No
Vasco da Gama, Bougleux ele emplacou rápido. Com a mesma velocidade, a imprensa
carioca mudou a grafia do seu nome, de
descendência francesa, para Buglê. Tinha muito repórter que não acertava
escrever corretamente.
Torcedor vascaíno com menos de 50 de idade não o conhece. Campeão
carioca-1970 e brasileiro-1974, hoje, ele reside em Brasília e tem um sítio
onde cria galinhas e produz ovos. De vez em sempre, sai com o amigo Toninho
Cerezzo para pescarem.
Bom contador de prosas, como todo
mineiro de São Gotardo, onde nasceu – 26 de julho de 1944 –, em sua terra, José
Alberto Bougleux é o popular “Zé Aibeto”, que jogava um bolão em um time de
peladas chamado Real Madrid.
Quando a sua família mudou-se para BH, ele enturmou-se com a galera do futebol de salão do Cruzeiro. Depois, prestando o serviço militar e jogando pelo time do quartel, foi descoberto pelo treinador Wilson Oliveira, que o levou para os juvenis do Atlético-MG, que o contratou, em 1963.
Turma do título carioca-1970, com o técnico Tim (C), em foto reproduzida de www.paixaocanarinha. Agradecimento |
Quando a sua família mudou-se para BH, ele enturmou-se com a galera do futebol de salão do Cruzeiro. Depois, prestando o serviço militar e jogando pelo time do quartel, foi descoberto pelo treinador Wilson Oliveira, que o levou para os juvenis do Atlético-MG, que o contratou, em 1963.
Das prosas que o "minêrim Zé Aibeto” conta, uma é muito
boa: “O Andrada (goleiro argentino que
defendeu o Vasco e levou o milésimo gol de Pelé) ficava uma fera quando a
moçada o chamavam por ‘Arqueiro do Rei’. Na época (1969), estava na moda o
uísque ‘King's Arch’ (tradução do apelido). A turma sacaneava: ‘Ô gringo, manda
um uísque aí”. Ele rebatia: Non quiero esta brincadêra, non!’. A rapaziada encarnava
mais. Teve de se acostumar”.
O chacareiro pescador e torcedor vascaíno Bougleux, com se declara, acima de tudo, é um boa praça.
Prezado,
ResponderExcluirEscrevo em nome do portal de resultados esportivos Resultados.com e gostaria de discutir com você uma possível troca de links conosco. Nós estamos dispostos a incluir um link para o seu blog em resultados.com/sites-recomendados ou em livescores.info/pt/. Em contrapartida, o que pedimos é um link para o Resultados.com com o texto “Futebol ao vivo”. O que acha?
Podemos também pensar em algo envolvendo nossas páginas de Facebook ou perfis de Twitter.
Desde já, agradeço pela atenção.
Prezados amigos do Kike da Bola. Sempre visito seu site e o parabenizo pelo excelente trabalho. A propósito, a foto publicada nessa matéria não foi postada originariamente pelo site "paixão canarinha".
ResponderExcluirEle foi enviada ao meu blog "Tardes de Pacaembu" pelo familiar de Buglê, o senhor Jozué Fernandes, por ocasião do aniversário de 70 anos do jogador.
Abraços
Tardes de Pacaembu.