Vasco

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

OS XERIFES DA COLINA -32

www.botecodoportuga mostra como
agem os tradicionais "xerifões"
Em seus primeiros tempos no Brasil, o futebol amador era uma modalidade para cavalheiros. Por isso, o “Kike” não considera nenhum dos defensores vascaínos das época “xerifes”, como  os hoje, que não pensam duas vezes para descer a porrada no adversário, quando as coisas perigam para ele.
Dos primeiros Vasco da Gama, tivemos Augusto no primeiro jogo, em 1916; Cruz, em 17; Casemiro, em 18; Palomone e Lamego, em 19; Van Erven, em 21, e Leitão, em 22. A paratir de 1923, quando o “Almirante” subiu à elite do futebol carioca, para desapontamento dos “bacanas”, já era preciso  jogar com mais rispidez, e Leitão, isto  é, Albanito do Nascimento, viu isso durante os seus 14 jogos, com 11 vitórias, dois empates e uma queda, bem como Claudio Destri, que participou de oito partidas da campanha campeã.
Em 1924, o Vaasco foi bi, contando com mais um zagueiro, Francisco Gonçalves, o Espanhol, que  juntou-se  a Leitão, Mingote, Cláudio e Brilhante, que jogava, também, pela linha média. Lino, em 1932, foi o último zagueiro dos tempos do amadorismo, pois o profissionalismo, a partir da temporada seguinte, cobrava dos becões chegar junto, pra valer.
Wescley reproduzido de www.netvasco
 Isso, no entanto, já era cobrado antes, caso de Fausto pressionando o treinador da Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1930, Píndaro de Carvalho Rodrigues, para barrar (e barrando) um zagueiro, acusando-o de não ter jogado duro durante a estreia, na derrota para a Iugoslávia (1 x 2). 
Os novos tempos na zaga obrigavam Osvaldo Saldanha e Osvaldo Carvalho,  na década-1940, a atuarem com muita virilidade, o que Sampaio não titubeou em 1943.
Foram muitos os zagueiros que tomaram conta da área vascaína, mas nem todos foram “xerifões”, atuando com mais técnica, como Mauro Galvão e Válber. Um meio-termo dessa raça que navegou com o “Almirante” foi Caxias, em 1964. Pela mesma década, Álvaro e Sérgio também bateram pouco. 

Wellington Paulo por
 www.botecodoportuga
 Passadas duas décadas, Nei, Daniel Gonzalez e Donato foram os caras. De sua parte, o ex-ídolo flamenguista Rondinelli xerifou mesmo, bem como o ex-corintiano o Juninho e o ex-tricolor Alexandre Torres. Já neste novo milênio, Wescley e Wellington Paulo cumpriram as suas obrigações na galeria do xerifado. Agalera até sacaneava, dizendo que o endereço deles era ww.pontocom.pontoporrada.     

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