www.botecodoportuga mostra como agem os tradicionais "xerifões" |
Em seus primeiros tempos no Brasil, o futebol amador
era uma modalidade para cavalheiros. Por isso, o “Kike” não considera nenhum
dos defensores vascaínos das época “xerifes”, como os
hoje, que não pensam duas vezes para descer a porrada no adversário, quando as coisas
perigam para ele.
Dos primeiros Vasco da Gama, tivemos Augusto no
primeiro jogo, em 1916; Cruz, em 17; Casemiro, em 18; Palomone e Lamego, em 19;
Van Erven, em 21, e Leitão, em 22. A paratir de 1923, quando o “Almirante”
subiu à elite do futebol carioca, para desapontamento dos “bacanas”, já era
preciso jogar com mais rispidez, e
Leitão, isto é, Albanito do Nascimento,
viu isso durante os seus 14 jogos, com 11 vitórias, dois empates e uma queda,
bem como Claudio Destri, que participou de oito partidas da campanha campeã.
Em 1924, o Vaasco foi bi, contando com mais um
zagueiro, Francisco Gonçalves, o Espanhol, que
juntou-se a Leitão, Mingote,
Cláudio e Brilhante, que jogava, também, pela linha média. Lino, em 1932, foi o
último zagueiro dos tempos do amadorismo, pois o profissionalismo, a
partir da temporada seguinte, cobrava dos becões chegar junto, pra valer.
Wescley reproduzido de www.netvasco |
Isso, no entanto, já era cobrado antes, caso de Fausto pressionando o treinador da
Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1930, Píndaro de Carvalho Rodrigues, para barrar (e barrando) um zagueiro, acusando-o de não ter jogado duro durante a estreia, na derrota para a
Iugoslávia (1 x 2).
Os novos tempos na zaga obrigavam Osvaldo Saldanha e
Osvaldo Carvalho, na década-1940, a
atuarem com muita virilidade, o que Sampaio não titubeou em 1943.
Foram muitos os zagueiros que tomaram conta da área vascaína, mas nem todos foram “xerifões”, atuando com mais técnica, como Mauro Galvão e Válber. Um meio-termo dessa raça que navegou com o “Almirante” foi Caxias, em 1964. Pela mesma década, Álvaro e Sérgio também bateram pouco.
Foram muitos os zagueiros que tomaram conta da área vascaína, mas nem todos foram “xerifões”, atuando com mais técnica, como Mauro Galvão e Válber. Um meio-termo dessa raça que navegou com o “Almirante” foi Caxias, em 1964. Pela mesma década, Álvaro e Sérgio também bateram pouco.
Passadas duas décadas,
Nei, Daniel Gonzalez e Donato foram os caras. De sua parte, o ex-ídolo
flamenguista Rondinelli xerifou mesmo, bem como o ex-corintiano o Juninho e o ex-tricolor Alexandre
Torres. Já neste novo milênio, Wescley e Wellington Paulo cumpriram as
suas obrigações na galeria do xerifado. Agalera até sacaneava, dizendo que o
endereço deles era ww.pontocom.pontoporrada.
Wellington Paulo por www.botecodoportuga |
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