A
lateral-direita vinha sendo um grande problema, em São Januário. Então, o Vasco
devolveu o centroavante Paulo Bim, ao Comercial de Ribeirão Preto-SP, e ficou
com o lateral Ferreira, além de um crédito de NCr$ 138 mil novos cruzeiros.
Quem se lembra
dele? Aparece na foto do time campeão carioca-1970, embora não tivesse se
firmado na posição e até afastado do time, para melhorar o condicionamento
físico.
Nesse tempinho em
que Ferreira cuidava do físico, as duas opções par a lateral-direita, Ari e
Jorge Luís, lesionaram-se e ele teve que voltar antes do tempo ao time. E, daquela
vez, jogou a contento do treinador Paulinho de Almeida.
Recuperado, Ferreira foi convocado para a
seleção carioca que enfrentou a paulista, pelo final de 1968. Embora não
tivesse entrado em campo, passou a sonhar com a camisa canarinha, por ver só o
santistas Carlos Alberto Torres indiscutível em sua posição. Não a vestiu, mas
seguiu sendo muito útil ao Vasco.
Benedito Benjamim Ferreira nasceu em
Guará-SP, em 4 de novembro de 1945. Medindo 1m66cm de altura, jogava pesando 62
quilos. Cria da Associação Atlética Ituvivarense, na qual o Comercial foi
busca-lo. Não marcou nenhum gol vascaíno e, em 1968, formou neste time-base:
Pedro Paulo, Ferreira (Jorge Luís/Ari), Brito (Sérgio), Fontana (Fernando) e
Eberval (Lourival); Buglê e Danilo Meneses (Alcir/Benetti); Nado, Nei
(Adílson), Valfrido (Bianchini) e Silvinho.
Filho de
Pedro B. Ferreira e de Maria Rosa Ferreira, o lateral vascaíno não se achava
baixinho.
Para ele, o importante era ter boa forma para saber sair do chão e
ganhar o lance aéreo, pois, assim, ninguém se preocuparia com a sua
centimetragem.
Devorador de macarronadas, Ferreira tentava
proteger-se duplamente. Era devoto de São Jorge, o santo guerreiro, e de Santo
Antônio, o casamenteiro. Casou-se com o futebol. Se não rolasse, gostaria de
ser cantor – terminou cantando jogadas pela lateral do gramado.
FOTO REPRODUZIDA DE WWW.NETVASCO.COM.BR
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