Vasco

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

CLUBE DOS ESQUECIDOS - BENITO

Ele foi registrado homenageando o ditador italiano Benito Mussolini, batizado pelo Papa e vestiu a camisa cruzmaltina, entre 1953 e 1954, após voltar do futebol venezuelano.
O cara é filho do antigo atacante João Fantoni, o Ninão, primeiro brasileiro a jogar no futebol italiano. Ganhou tal nome porque às vésperas de nascer, o presidente da Lázio, filho de Mussolini, prometeu ao seu pai pagar todas as suas despesas hospitalares, cem troca de um gol. Ninão bateu na rede e o cartola cumpriu com a sua palavra 
Era  1931 quando o futuro vascaíno nasceu. Ninão deu-lhe o nome de Benito Romano Fantoni, em homenagem ao pai do cartola e à cidade em que nascera (e viveu, por seis anos), Roma. De quebra, o Papa Pio XII o batizou, no Vaticano.  Embora tivesse tudo aquilo em sua história, Benito foi registrado como cidadão brasileiro
Quando Ninão retornou ao Brasil, o gen boleiro do garoto começou a apresentar-se. De zagueiro central. Ganhou títulos no futebol mineiro, mas em São Januário não deixou lembranças. Está completamente esquecido. Só mesmo os pesquisadores sabem que foi atleta cruzmaltino e do Cruzeiro.
Seria, no entanto, muito difícil para Benito ganhar a torcida vascaína. Quando ele passou pela Colina, o treinador Flávio Costa tinha Bellini, Haroldo e Ely do Amparo sendo os donos absolutos de sua zaga. Além dos menos cotados Mirim e Elias, e até Laerte e Dario que jogavam por ali, também. Quando nada, ele conviveu com grandes jogadores da "Turma da Colina", como Barbosa, Paulinho de Almeida, Danilo Alvim, Jorge Sacramento, Sabará, Maneca, Ademir Menezes, Vavá, Ipojucan, Pinga, Djayr e Parodi, entre outros.

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