Ele foi registrado homenageando o ditador italiano Benito
Mussolini, batizado pelo Papa e vestiu a camisa cruzmaltina, entre 1953 e 1954, após voltar do futebol venezuelano.
O cara é filho do antigo atacante João Fantoni, o Ninão, primeiro
brasileiro a jogar no futebol italiano. Ganhou tal nome porque, às vésperas de nascer, o presidente
da Lázio, filho do líder fascista Benito Mussolini prometeu ao seu pai
pagar todas as suas despesas hospitalares, cem troca de um gol. Ninão bateu na rede e o cartola cumpriu com a sua palavra
Era 1931 quando o futuro vascaíno nasceu, o Ninão deu-lhe o nome de Benito Romano Fantoni, em homenagem
ao pai do cartola e à cidade em que nascera (e viveu por seis anos), Roma. De
quebra, o Papa Pio XII o batizou, no Vaticano. Embora tivesse tudo aquilo em sua história, Benito foi registrado como cidadão brasileiro
Quando
Ninão retornou ao Brasil, o gen boleiro do garoto começou a apresentar-se. De zagueiro central. Ganhou títulos no futebol mineiro, mas em São Januário não deixou lembranças. Está completamente esquecido. Só mesmo os pesquisadores sabem que foi atleta cruzmaltino e do Cruzeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário