Vasco

Vasco

domingo, 17 de fevereiro de 2019

3 - O DOMINGO É UMA MULHER BONITA JOAN, A MAIS RESISTENTE DO PLANETA

Aconteceu e foi capa de revista, mostrando ser
  a mulher mais resistente do planeta-1984 
A norueguesa Grete Waitz jamais havia perdido uma prova oficial na maratona. E chegou às Olimpíadas de Los Angeles-1984 como a favorita à medalha de ouro que o pódio olímpico colocaria em disputa, pela primeira vez, para as mulheres. Ela só não contava que uma norte-americana estivesse pelo seu caminho.
 Nascida em Cape Elizabeth – 16.05.1957 – Joan Benoit Samuelson entrou para a história dos Jogos Olímpicos  como a primeira campeã olímpica da maratona de 42 quilômetros, surpreendendo ao desgarrar-se do primeiro pelotão, logo no início da duríssima prova.
 Fazia muito calor e o ritmo forte que ela imprimia parecia ser uma tática errada. Mas não era. Venceu a disputa com mais de um minuto à frente da favorita Waitz.
Foi por causa de fratura, em uma das pernas, quando esquiava, que Joan Benoit começou a correr longas distâncias, para apressar a recuperação. Ela ainda era uma estudante adolescente e levou tão a sério a coisa ao ponto de vencer vários torneios de cross-country. 
A glória veio 1979, ganhando ganhou a Maratona de Boston,  primeira  que disputou. Devido lesões, ficou sem disputas até 1982, quando voltou e sem dar chance às concorrentes nas maratonas de Eugene e de Oregon, chegando a cravar 2h26min11, a melhor marca da temporada.
 Na Maratona de Boston-1983, Joan quebrou o recorde mundial, em 2h22min43. Na mesma temporada, faturou a medalha de ouro dos 3.000 metros dos  Jogos Pan-Americanos de Caracas, na Venezuela. 
A sua melhor marca, no entanto, foi a de 2h21min21, da Maratona de Chicago – pouco antes, a norueguesa Ingrid Kristiansen havia cravado 2h21min06 na Maratona de Londres.
Joan poderia tentar superar a marca de Kristiansen, mas, depois de 1985, voltou a enfrentar lesões.
Dali por diante, ela só foi  ter sucesso vencendo a Maratona de Columbus-1992.
 Quebrou recorde e emplacou manchete de jornal 
Encerradas as suas disputas internacionais, passou a escrever livros sobre o atletismo e tornou-se treinadora de cross-country e de corridas longas. Também, esteve comentarista de provas atléticas para a TV. 
 Acabada a juventude, Joan venceu várias competições entre as coroas de sua idade e batei vários recordes. A última notícia sobre ela diz que vive em Freeport-Maine.

Nenhum comentário:

Postar um comentário