Não foi a maior goleada vascaína na Europa, pois a rapaziada já havia mandado 11 x 0, respectivamente, contra Osrtesund, da Suécia (22.05.1959) e Trondheim, da Noruega (01.06.1961). Mas o sapeca, por 7 x 2 Barcelona, na Espanha, foi o que mais repercutiu. Aconteceu em 23 de junho de 1957, há seis décadas, portanto.
Enquanto, no Rio de Janeiro, o “Jornal dos Sports” dizia que o Vasco havia sido um “furacão e varrido o futebol mundial”, na Espanha, uma revista dava a entender que a “Turma da Colina” era formada por professores, ensinando burros a jogar bola.
Enquanto, no Rio de Janeiro, o “Jornal dos Sports” dizia que o Vasco havia sido um “furacão e varrido o futebol mundial”, na Espanha, uma revista dava a entender que a “Turma da Colina” era formada por professores, ensinando burros a jogar bola.
O massacre foi amistoso, no estádio Les Corts, quando o “Barça” ainda não tinha o Camp Nou, e o nome do dia foi o então médio gaúcho Laerte, com três tentos – Vavá (2), Válter Marciano e Wilson Moreira completaram o pancadão.
Não fora uma goleada sobre um time franco, pois o Barcelona-1957 havia sido campeão da Copa do Rei e, no ano seguinte, campeão espanhol e da Taça das Feiras, que deu origem à Copa da UEFA (União Européia de Futebol), atual Liga Europa. Quem jogava em seu time era o atacante Evaristo de Macedo (passou pela Seleção Brasileira) que, futuramente, seria seu treinador.
Defesa vascaína segura por baixo e por cima |
O elevado placar poderia se surpresa para quem não tivesse conhecimento do que seria o Vasco do técnico Martim Franciso. A moçada, porém, batia, arrebentava, como fizera dias antes, quando traçara o também espanhol Real Madrid, então melhor time do planeta, por 4 x 3, na final do Torneio de Paris, na França, e sapecara 4 x 2 Athletic Bilbao, trazendo o Troféu Teresa Herrera, buscado na cassa do adversário.
Vasco 7 x 2 Barcelona, apitado pelo espanhol Gómez Contreras, rolou em um domingo à noite, com esta formação cruzmaltina: Carlos Alberto Cavalheiro; Dario, Viana, Orlando e Ortunho; Laerte e Válter Marciano; Sabará, Livinho, Vavá e Pinga. O “Barça”, treinado por Doménec Balamanyá, tinha: Ramallets, Olivella, Brugué (Rodrí), Segarra, Flotats, Vergés (Gracía), Basora (Tejada), Villaverde, Martínez, Evaristo e González.
Professores vascaínos ensinam burrões espanhóis jogar futebol |
Na marcha do placar, Laerte abriu a conta, aos três minutos. Mais três, depois, Vavá foi lá, para o mesmo Laerte voltar ao filó, aos 11, deixando o primeiro tempo nos 3 x 0.
Na etapa complementar, Vavá, aos 6, "removimentou" o placar, que anotou o primeiro tento espanhol, aos 10, por Villaverde. Válter fez o dele, aos 35. No minuto seguinte, o anfitrião reduziu o vexame, por Martínez, mas Wilson Moreira ainda fez mais um para os vascaínos. Grande noite!
IMAGENS REPRODUZIDAS DO CENTRO DE MEMÓRIA DO VASCO DA GAMA. AGRADECIMENTO
Na etapa complementar, Vavá, aos 6, "removimentou" o placar, que anotou o primeiro tento espanhol, aos 10, por Villaverde. Válter fez o dele, aos 35. No minuto seguinte, o anfitrião reduziu o vexame, por Martínez, mas Wilson Moreira ainda fez mais um para os vascaínos. Grande noite!
IMAGENS REPRODUZIDAS DO CENTRO DE MEMÓRIA DO VASCO DA GAMA. AGRADECIMENTO
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