1 - Edvaldo Izídio Neto, o Vavá,
representou o Vasco no Mundial-1958, na Suécia, e voltou como o Leão da Copa, pela raça e os gols que marcou. Nascido em 12.11.1934, em Recife,ele viveu até 19 de outubro de 2002. Foi vascaíno entre
1951/1958, buscado no Sport Recife, onde jogou em 1949/1950. Da
Colina, foi para o espanhol Atlético de Madrid, ficando neste entre 1958/1961. Repatriado, pelo Palmeiras (61/1963), foi o primeiro brasileiro atuando no
exterior a ser convocado para a Seleção Brasileira.
2 - Pelo escrete nacional, Vavá foi a duas Copas do Mundo, fazendo 10 jogos, em 8 vitórias, 2 empates e 9 gols
marcados. Totalizou 23 partidas canarinhas, somando 19 vitórias, 3 empates e só derrota,
em um total de 14 tentos. Desses compromissos, 20 foram contra seleções
nacionais, rendendo 16 vitórias, 3 empates e uma derrota. Diante de clubes e
combinados fez 3 apresentações, vencendo todas. Vavá defendeu, ainda a seleção
brasileira olímpica, com 2 jogos, 2 vitórias e um gol. Levou os títulos das
Copas do Mundo de 1958/1962 e das Taças Oswaldo Cruz-1955/1958/1962.
SEGURAMENTE, este é um currículo que se pode
chamar de leonino.
3 - Niginho era um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol
mineiro, além dos irmãos Ninão e Orlando, também centroavantes, e o primo-irmão
Nininho, lateral esquerdo. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), e
emigrar
4 - Na Itália, estes rapazes passaram a ser conhecidos como Fantoni I
(Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando).
Orlando Fantoni, inclusive, também teve passagens pelo Vasco, tanto como
jogador quanto como técnico. Ídolo do Lazio, Niginho no entanto, acabou
expulso da Itália, por se recusar a participar da guerra fascista contra a
Abissínia em 1936. De volta ao Brasil, foi contratado pelo Vasco e artilheiro do Campeonato Carioca-1937, além de reserva de Leônidas da Silva no selecionado que
disputou a Copa do Mundo-1938, na França. Por ocasião da partida semifinal,
por ironia contra a Itália, Leônidas não podia jogar e a Federação Italiana,
com o referendo de Mussolini, vetou a escalação de Niginho. A FIFA, covardemente, acatou a ordem e tirou do jogador a chance de participar da competição.
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