
Durante a semana, ele havia participado de só
dois coletivos com o novos companheiros, motivo de ter ficado tenso, antes de
entrar em campo, temendo que a falta de entrosamento prejudicasse o seu
rendimento. A apreensão era mostrada até nas mesmas frases que respondia às
perguntas dos repórteres. Por isso, errou muitos lançamentos, inicialmente.
À
revista Placar – N 1006, de
22.09.1989 – Bebeto justificou os erros por estar “acostumado com algumas
jogadas automáticas no Flamengo”, clube que defendia.
Pouco a pouco, ele foi se
ajeitando no time, com a ajuda da rapaziada, orientando-o a achar espaços para
explorar a sua velocidade e inteligência.
Assim, aos 30 minutos, ele marcou um
golaço, empatando a partida que fechou o primeiro tempo no 1 x 1 - – o segundo tento vascaíno saiu na etapa final, por Marco Antônio Boiadeiro, aos seis (ou aos 51 como quer a FIFA).
No último
minuto da etapa inicial, Bebeto levou uma sarrafada maldosa de um zagueiro santista.
Caiu
gritando, por tanta dor no tornozelo direito, mas queria provar que iria viver
novos tempos, em São Januário, deixando para trás imagem de chorão.

A
estreia de Bebeto na Turma da Colina levou 15.147 almas à Vila Belmiro, o terreiro do Santos, que
balançou o filó, aos 19 minutos, por Ernani.
Márcio Rezende de Freitas-MG apitou e o time escalado por Nelsinho Rosa teve:
Acácio; Luiz Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo,
Andrade e Boiadeiro; Vivinho, Bismarck (Willian) e Bebeto.
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