Sabará, o valoroso ponteiro do Vasco da Gama, que tem apresentado excelentes atuações no presente campeonato, sendo apontado atualmente como o melhor jogador da cidade, na posição”, segundo o texto que apresenta a capa, abriu o Nº 917 de “Esporte Ilustrado”, em circulação a partir de 3 de novembro de 1955. Conta o mesmo escrito, que, “no clássico de domingo, frente ao Botafogo, assinalou um belo tento e contribuiu para outro, tendo ainda destacada ‘perfomance”.
O elogio ao atleta – clicado na capa, por Alberto Ferreira – referia-se ao que fizera em Vasco 3 x 2 Botafogo, de 30 de outubro de 1955, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, quando o Time da Colina fechou o primeiro turno líder, com três pontos perdidos (era assim, na época, com vitória valendo dois pontos), em 11 jogos, com nove vitórias, um empate e uma derrotra, marcando 27 e sofrendo sete gols. Até ali, Válter Marciano e Pinga eram os sus principais artilheiros, ambos com sete tentos, seguidos pelo paraguaio Paródi, com seis.
O clássico foi apitado por Eunápio de Queiroz, com o Vasco virando o placar – 1 x 2 no primeiro tempo – na etapa final. A renda atingiu Cr$ 615 mil, 872 cruzeiros e 20 centavos e os gols vascaínos foram de Sabará, Paródi e Pinga.
O Vasco venceu com: Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Sabará, Válter, Vavá, Pinga e Paródi. Botafogo: Lugano, Tomé e Nilton Santos; Orlando Maia, Pampoline e Juvenal; Garrincha, João Carlos, Baiaco, Paulinho e Neivaldo.
O Vasco venceu com: Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Sabará, Válter, Vavá, Pinga e Paródi. Botafogo: Lugano, Tomé e Nilton Santos; Orlando Maia, Pampoline e Juvenal; Garrincha, João Carlos, Baiaco, Paulinho e Neivaldo.
ESTÁ ESCRITO - A crônica do jogo está na página cinco, onde, sob o título “Vasco, líder absoluto do turno”, o repórter Leunam Leite fala da rodada, e encerra na folha 20. Escreve ele que ...”tivemos um clássico emocionante,
Na página 2, os gráficos de seis jogos da rodada, desenhados por William Guimarães, mostram Sabará chutando, para o canto esquerdo defendido pelo goleiro Lugano, sob as vistas de Juvenal e Tomé. Do segundo gol, o texto conta que Sabará cruzou, pelo alto, da direita, para Tomé e Orlando Maia falharem em suas tentativas de cabeçadas, e Paródi , “inteiramente livre, colhêr um pelotaço de extraordinária precisão e potência, decretando o empate”– o gráfico mostra a bola entrando pelo mesmo local do tento anterior.
O gol da vitória, marcado pro Pinga, aos 43 minutos da fase final, é visto por Leunam como prova de que o Vasco “... foi bafejado pela ‘chance’ como sói acontecer a todos os campeões” – ao final do campeonato, o campeão foi outro. Por sinal, com foto e José Santos, em tamanho de toda a página, o gol da vitória vascaína, marcado por Pinga, toma toda a segunda folha da revista.
Nas páginas 12 e 13, como era tradicional, “Esporte Ilustrado” exibe oito fotos (sem créditos) de lances do clássicos, sedo três dos gols da vitória vascaína. Da foto 5, revela que Lugano arroja-se aos pés de Paródi e detém o couro”; da 6, que o mesmo goleiro “consegue afastar a pelota de munhecaço”.
O gol da vitória, marcado pro Pinga, aos 43 minutos da fase final, é visto por Leunam como prova de que o Vasco “... foi bafejado pela ‘chance’ como sói acontecer a todos os campeões” – ao final do campeonato, o campeão foi outro. Por sinal, com foto e José Santos, em tamanho de toda a página, o gol da vitória vascaína, marcado por Pinga, toma toda a segunda folha da revista.
Nas páginas 12 e 13, como era tradicional, “Esporte Ilustrado” exibe oito fotos (sem créditos) de lances do clássicos, sedo três dos gols da vitória vascaína. Da foto 5, revela que Lugano arroja-se aos pés de Paródi e detém o couro”; da 6, que o mesmo goleiro “consegue afastar a pelota de munhecaço”.
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